sábado, 28 de janeiro de 2017

''baloiços distraídos no fluir dos dias.''


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 114

«de ser apenas morte, apenas dia
-apenas dia e morte,
                                                   apenas a morte.»


João Rui de SousaEnquanto a Noite, a Folhagem. Tertúlia Poética/Clube dos Poetas Vivos. 1ª Edição, 1991., p. 113

You Can't Win, Charlie Brown - Above the Wall



Letra

If you can peek above the wall
Then I’ll be looking up
Your other side is calling me
But I’m afraid to jump
 
Over the wall I’m looking toward
But roots and machines are holding on
And over this side I’m not exactly alone
 
You keep calling over with your eyes
I’m not sure if I’m liking the surprise
‘Cause back on my side I’m not exactly alone
 
In my own time alone
Back in my seat
Filling up my head with all I want
 
Nothing goes by
Over the wall
And I’m not so sure that’s what I want
 
But when you come on to my side and pull me over by surprise
Now I don’t know if I should go
 
‘Cause I might find another place but I don’t know if I can replace
My home I gathered in these walls
 
But you’re here now
Come on, go
Take the whole wall down
Out of this home
 
Bring me out there now
And pull with your song
And I’ll go along
“de certo modo, todos nós somos arquivo, arquivos vivos e encarnados.” 

(Mark Gisbourne, 2007)

o “impulso arquivístico” (Hal Foster, 2004) e a “mania do arquivo” (Suely Rolnik, 2011) na arte contemporânea

“febre de arquivo” (Derrida, 1995)

“febre de arquivo” (Derrida, 1995) contemporânea, que se caracteriza pela utilização de procedimentos arquivísticos - coleccionar, extrair, catalogar - que, tal como permitidos pelas tecnologias digitais, desafiam os protocolos dos arquivos tradicionais e oficiais, e obrigam a questionar os seus limites - partilhamos não só o que está no arquivo, como produzimos e depositamos materiais no arquivo.

EL AGUA Y LA PIEL: LOS MELANCÓLICOS DESNUDOS DE KARIN ROSENTHAL


permanente devir

"Isto de ser moderno é como ser elegante: não é uma maneira de vestir mas sim uma maneira de ser.", José de Almada Negreiros.
"Solitude produces originality, bold & astonishing beauty, poetry. But solitude also produces perverseness, the disproportionate, the absurd & the forbidden.” 

Thomas Mann

The Flat (1968) By Jan Švankmajer


“To me, animation is like magic. It’s not about making things move, but making things live. This is the domain of magic. And that is what I have always tried to achieve in my films–not just to move objects, but to breathe life into them and explore their inner being.” 

Jan Švankmajer

O direito ao delírio – Eduardo Galeano

“e quando estiver recém-lavado o mundo/ nascerão outros olhos na água/ e crescerá sem lágrimas o trigo”

Pablo Neruda

“tudo deixou de ser, menos teus olhos”

Pablo Neruda
“trouxe o amor sua cauda de dores,/ seu longo raio estático de espinhos,/ e fechamos os olhos porque nada,/ para que nenhuma ferida nos separe”

Pablo Neruda

''amor-perfeito, de fome e de sede dela''


amar a pulsão, a libido, o fruir

Nietzsche, “em última análise, amam-se os nossos desejos, e não o objeto desses desejos”

O amor de Neruda é um amor sem término

''O amor de Neruda é um amor sem término, um amor que “assim como não teve nascimento/ morte não tem, é como um longo rio,/ só muda de terras e de lábios” (NERUDA, 2016, p. 108). É um amor de marinheiro – o amor que o poeta ama -, pois os marinheiros “besan y se van./ Dejan una promesa./ No vuelven nunca más”. O amor do poeta é “el amor que se reparte/ en besos, lecho y pan./ Amor que puede ser eterno/ y puede ser fugaz./ Amor que quiere libertarse/ para volver a amar./ Amor divinizado que se acerca/ Amor divinizado que se va”; amor que sabe que há horas de partir, amor de naufrágios.''
“nega-me o pão, o ar,/ a luz, a primavera,/ mas nunca o teu riso,/ porque então morreria”

Pablo Neruda

Intimacy - Keren_Moscovitch


“tua beleza e tua pobreza/ de dádivas encheram o outono”

Pablo Neruda
“teus quadris imponham na água/ uma medida nova de cisne ou de nenúfar/ e navegue tua estátua pelo cristal eterno”

Pablo Neruda
“quando antes de amar-te me esqueci de teus beijos/ meu coração ficou recordando tua boca”

Pablo Neruda
“Se você viver poeticamente encontrará felicidade” 

Edgar Morin

Não te quero senão porque te quero – Pablo Neruda

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.
Talvez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
( Pablo Neruda )
" São tempos difíceis para os sonhadores."

Amélie (2001)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017


''Sabes que estás no chão, agora rasteja.''

auto-embevecimento

«Há sem dúvida quem ame o infinito,/ Há sem dúvida quem deseje o impossível,/ Há sem dúvida quem não queira nada —/ Três tipos de idealistas, e eu nenhum deles:/Porque eu amo infinitamente o finito,/ Porque eu desejo impossivelmente o possível,/ Porque quero tudo, ou um pouco mais, se puder ser,/ Ou até se não puder ser...»

Álvaro de Campos


“All that we see or seem is but a dream within a dream.”

Edgar Allan Poe
Arte e esperança: percursos de práticas artísticas para a inclusão: Com a finalidade de refletir sobre o papel da arte como motor de inclusão e mudança social, esta conferência integra, no seu painel de oradores, artistas e investigadores com vasta experiência em arte comunitária e participativa, como François Matarasso (Reino Unido), Hugo Cruz, Diana West e Rui Vieira Nery.  

"Ouve, Amada, a noite. Quão serena
a lua se levanta
sobre o mar e sobre a tua formosura.
A noite canta.
Ouve, Amada, a fonte. No fundo
da sua calma sonora,
com música mais doce que esse canto,
a fonte chora.
Ouve, Amada, o silêncio. Que repouso
de paixão, de angústia e de batalha.
Reina a perfeição por sobre os lírios.
É a felicidade que se cala."

"Onze Poetas do Modernismo Hispano-Americano"
- José Asunción Silva/ Rubén Darío/ Amado Nervo/ Leopold Lugones/ José Martí.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

dose diária

de dor
"A criança, quando criança / não sabia que era criança / tudo para ela tinha alma / e todas as almas eram uma só"

domingo, 22 de janeiro de 2017

Intimacy - Irina Munteanu


"Disse: Creio na poesia, no amor, na morte,
e por isso mesmo crio na imortalidade. Escrevo um verso,
escrevo o mundo; existo; existe o mundo.
Da ponta do meu dedo mínimo corre um rio.
O céu é sete vezes azul. Esta pureza
é de novo a primeira verdade, a minha última vontade."


 Giánnis Ritsos. "Antologia"

sábado, 21 de janeiro de 2017

''abate os miúdos de caça''

Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 31

''um homenzinho tosco, vai-a-todas,''


Dylan Thomas. Sob o Bosque de Leite. Teatro. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lda, Lisboa., p. 1992., p. 27

“Crinolinemania”

crinolina

Guarda-roupa da época vitoriana, que apareceu em meados do século XIX e tratava-se de uma armação feita de crina de cavalo e linho – materiais que inspiraram o seu nome – e que prendia vários aros de metal, formando uma gaiola, que era usada por baixo das saias das senhoras para lhes dar volume. 
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