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domingo, 16 de maio de 2021
segunda-feira, 17 de março de 2014
Estonteante fome, áspera e cruel,
Florbela Espanca. Antologia da Poesia Feminina Portuguesa - António Salvado., p. 167
quinta-feira, 13 de março de 2014
Passei a vida a amar e a esquecer...
Florbela Espanca. Antologia da Poesia Feminina Portuguesa - António Salvado., p. 164
(...)
«E eu oiço a Noite imensa soluçar!
E eu oiço soluçar a Noite escura!
Porque és assim tão escura, assim tão
[triste?!
É que, talvez, ó Noite, em ti existe
Uma saudade igual à que eu contenho!
Saudade que eu nem sei donde me vem...
Talvez de ti, ó Noite!...Ou de ninguém!...
Que eu nunca sei quem sou, nem o que tenho!!»
Florbela Espanca. Antologia da Poesia Feminina Portuguesa - António Salvado., p. 162
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quinta-feira, 1 de março de 2012
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Florbela Espanca
Ontem, em conversa com um residente de Matosinhos, e admirador profundo da poetisa, ouvi falar pela primeira vez do seu poema último. Fica aqui um breve resumo, dessa descoberta.
Em 1949, João Maria Espanca perfilha Florbela. Em 1964, um grupo de admiradores de Florbela e o Grupo de Amigos de Vila Viçosa procedem à trasladação dos restos mortais de Florbela para o cemitério de Vila Viçosa, julgando assim cumprir uma vontade da poetisa. No entanto, alguns anos depois, surge manuscrito um poema seu que manifesta:
“Eu quero, quando morrer, ser enterrada
Ao pé do Oceano ingénuo e manso,
Que reze à meia-noite em voz magoada,
As orações finais em meu descanso…” »
Daqui
«Faleceu no dia 8 de Dezembro de 1930, em Matosinhos, onde foi sepultada. Na sua mesa de cabeceira estava um copo de leite e debaixo do colchão da sua cama foram encontrados dois frascos vazios de Veronal.
Em 1949, João Maria Espanca perfilha Florbela. Em 1964, um grupo de admiradores de Florbela e o Grupo de Amigos de Vila Viçosa procedem à trasladação dos restos mortais de Florbela para o cemitério de Vila Viçosa, julgando assim cumprir uma vontade da poetisa. No entanto, alguns anos depois, surge manuscrito um poema seu que manifesta:
“Eu quero, quando morrer, ser enterrada
Ao pé do Oceano ingénuo e manso,
Que reze à meia-noite em voz magoada,
As orações finais em meu descanso…” »
Daqui
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