''Os noctívagos habituais e os gatos não gostam de caminhar na neve.''
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 53quinta-feira, 18 de março de 2021
''navios baleeiros''
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 51
terça-feira, 16 de março de 2021
segunda-feira, 15 de março de 2021
Lauryn Hill - Ex-Factor
Yo, y-yo, yo, y-yo
Yo, uh, yo, y-yo, yo, y-yo
But you'd rather make it hard (huh, uh)
Loving you is like a battle (it's like a battle)
And we both end up with scars
To get some reciprocity
See, no one loves you more than me (more than me)
And no one ever will (no one ever will, yeah)
That forces you to act this way? (to act this way)
Forces you to scream my name
Then pretend that you can't stay (yeah)
To get some reciprocity
See, no one loves you more than me
And no one ever will
You always seem to let me know
It ain't working (it ain't working, no), it ain't working
And when I try to walk away
You'd hurt yourself to make me stay
This is crazy, this is crazy (oh, this is crazy, uh-huh)
How can I explain myself? (I don't understand why)
As painful as this thing has been
I just can't be with no one else
You let go (you let go), and I'll let go too (and I'll let go)
'Cause no one's hurt me more than you
And no one ever will
You always seem to let me know
It ain't working (it ain't working), it ain't working (it ain't working)
And when I try to walk away
You'd hurt yourself to make me stay
This is crazy (this is crazy), this is crazy (this is crazy)
I know you care for me
(There) There for me, there for me
Said you'd be there for me
(Cry) Cry for me, cry for me
You said you'd die for me
(Give) Give to me, give to me
Why won't you live for me?
(Care) Care for me, care for me
You said you'd care for me
(There) There for me, there for me
Said you'd be there for me
(Cry) Cry for me, cry for me
You said you'd die for me
(Give) Give to me, give to me
Why won't you live for me?
(Cry) Take it down now
(Give) Take it down now
(Care) Take it down now
(There) Take it down now
(Cry) Take it down, take it down for now
(Give)
''limpava os lábios a uma toalha escarlate''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 37
''Os seus olhos queimam-me!''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 32
domingo, 14 de março de 2021
''cobria-lhe de sombra o rosto''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 17
« - E perseguia na floresta o monstro fêmea, cuja cauda ondulava sobre as folhas secas, como argênteo ribeiro; e chegou a um campo, onde viu mulheres com corpo de dragão circundando uma grande fogueira, erectas nos extremos das suas caudas. A Lua, cor de sangue, resplandecia no centro de um círculo baço, e as línguas vermelhas dos monstros, fendidas como arpões de pescadores, alongavam-se, recurvando-se até junto das chamas.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 16
sábado, 13 de março de 2021
sexta-feira, 12 de março de 2021
quinta-feira, 11 de março de 2021
quarta-feira, 10 de março de 2021
''laço matricial entre poesia e verdade''
''O itinerário é interior.''
Natália Correia, em Sonetos Românticos, Lisboa 1990, incluído na edição O Sol nas Noites e o Luar nos Dias, volume 11, Círculo de Leitores, Lisboa 1993, p.327.
«Devo confessar que me foi penoso confrontar-me com considerações de ordem moral e filosófica na profunda meditação que me impus para tomar uma posição inteiramente consciente neste complexo problema da despenalização do aborto. E nesse combate que se travou na minha consciência tomou forma a ideia de respeitar a opção daqueles que por imperativo de concepções e de fé religiosas interpretam o direito à vida em termos de o incompatibilizarem com a impunibilidade do aborto. Perante estes inclina-se o meu respeito pela coerência com os princípios que, vigorando no seu foro íntimo, orientam a sua conduta.
Já aos que, num campo de ideias e de sensibilidade laicas, por posições filosóficas, são adversos à despenalização do aborto provocado, exilando dos seus raciocínios razões dramaticamente ponderosas que o justificam - a própria argumentação filosófica da sua argumentação a torna polemizável -, a estes direi, como Pascal, que toda a filosofia não vale uma hora de dor".
Natália Correia, no exercício de Deputada à Assembleia da República.
''Húmida e dócil ao coito mineral ''
terça-feira, 9 de março de 2021
“As Virgens Suicidas”, de John Romão.
“As Virgens Suicidas”, gravado na Culturgest, pode ser visto aqui.
segunda-feira, 8 de março de 2021
''Uma pátria dividida é uma pátria enfraquecida''
António Ramalho Eanes | Antigo Presidente da República
Senador José de Castro, em 1912, numa longuíssima intervenção sobre o sistema eleitoral defendendo:
“Repare V. Exa. no seguinte: enquanto as sufragistas tiverem aquela cara das inglesas, cujas fotografias andam pelos jornais, pode ter a certeza de que não lhes dava o meu voto.
Riso.
O Sr. Artur Costa: — Podem ser feias algumas mulheres e terem inteligência.
O Orador: — Mulher feia a valer de cara é feia em inteligência. Se for extraordinariamente inteligente nem a cara se lhe chega a ver.
E V. Exa. sabe melhor do que eu: a perfeição do corpo dá a perfeição da alma. Já lá vai o tempo em que a psicologia vivia divorciada da fisiologia. Hoje a perfeição intelectual do ser humano é uma resultante da sua perfeição fisiológica. Se os órgãos não forem perfeitos não poderão funcionar com perfeição. A inteligência é uma função do cérebro. Já não estamos no tempo daquela frase: feia de corpo, bonita na alma.”
''A recusa do direito de voto por poder ocasionar discórdias familiares também é invocado, designadamente pelo Deputado Matos Cid, que a 5 de junho entrega uma moção que conclui referindo que se a mulher tivesse voto, havia de introduzir a discórdia no lar, quando professasse ideias opostas às do marido e seria mais uma origem de disputas que ofereceria um espetáculo degradante por ocasião de eleições, quando se tratasse de comícios e reuniões eleitorais.''
Fonte da Publicação, ver aqui.
tarquigrafia
''a taquigrafia [1] não é capaz de acompanhar o discurso oral, pois “a mão não é composta de articulações da mesma flexibilidade, que as da língua”
Ângelo Ramon Marti, o “Taquígrafo-Mor das Cortes”, 1821
«Violentámos a Natureza quando Matámos as Nossas Feras»
Natália Correia
«Êxodo», in Poesia Completa: O Sol nus Noites e o Luar nos Dias, ob. cit., p. 147.
«Socialmente os homens são a pasta de todos os oprimidos que são precisos para fazer um déspota»
''a irracionalidade genesíaca do espírito''
Luís Adriano Carlos, A Mátria e o Mal, in Natália Correira, 10 Anos Depois
«Na ressaca da I Guerra Mundial, em artigo de 1923, inspirado pelo filósofo germânico Leopold Ziegler, o espanhol Miguel de Unamuno fundou o termo matriotismo para designar um sentimento alternativo que respondesse à falência do sentimento patriótico. A matriz de derivação morfológica do novo vocábulo era a palavra matria, que Unamuno considerava um neologismo, tradução do germânico Mutterland, terra-mãe associada à Europa, por oposição a Vaterland, pátria ou terra-pai que delimita o território da nossa origem biológica e social. Porém, a conceptualização de Unamuno repousava num vitalismo racionalista que, segundo uma estranha oposição do misógino Schopenhauer, e em contramão com os futuristas do protofascismo, atribuía ao Pai o poder da vontade, e à Mãe, a faculdade da inteligência. Em suma, a inteligência representava «a raiz do matriotismo)), e a Mátria, «o lar colectivo da inteligência)): «A raça é, como a inteligência, mãe. O amor da mãe é o mais racional dos amores e o mais inteligente»; «Só a inteligência pode salvar-nos» *
Luís Adriano Carlos, A Mátria e o Mal, in Natália Correira, 10 Anos Depois
*Miguel de Unamuno, «'Matriotismo'», in Obras Compktas La Raza y ia Lengua, IV, Madrid, Escelier, 1968, pp. 1393-1394
domingo, 7 de março de 2021
"Os grandes criadores acabam por desistir de viver. A inveja, a maldade, o cinismo, a hipocrisia que os cerca amargura-os a tal ponto que Ihes apressa a morte, lhes faz apetecer a morte. O José Régio foi um dos que sucumbiram, tal a campanha de ofensas que lhe moveram. Ele será o primeiro homenageado!"
Natália Correia
sábado, 6 de março de 2021
25 de Abril
sexta-feira, 5 de março de 2021
''O filósofo esloveno diz não defender o velho comunismo, e sim um novo comunitarismo globalista. Os novos desafios, afirma, são a ecologia, a renovação do Estado do bem-estar e a prevenção da “guerra digital cognitiva”
quinta-feira, 4 de março de 2021
vendilhão
quarta-feira, 3 de março de 2021
Amália Rodrigues " Ilhas Encantadas " 1965
As Ilhas Encantadas (1965)
Les Iles Enchantées
Produção Rodagem: Abr/Jun 1964
M/14
89 min
Realização: · Carlos Vilardebó
Argumento: · Carlos Vilardebó · José Cardoso Pires · Raymond Bellour
O mar, uma espécie de libertação | «Tenho a mania das flores, das árvores e do mar. Gosto de passear nas árvores. Não sou nada bicho da cidade, o barulho faz-me mal, psicologicamente; começo a perguntar-me onde é que tudo vai ter e sofro. Tenho tendência é para o mar. A primeira vez que fui para o mar já não era muito pequena. Nunca fui para o mar para fazer bem à saúde. Fui daquelas que foi forte… Tive as minhas cicatrizes nos pulmões, os gânglios, asma nervosa… mas curei tudo sem dar por isso. Quando ia para o mar, tinha de passar a noite de véspera a fritar peixe para o farnel. Ia-se carregado, vinha-se carregado, era uma estafa. E o mar era para mim como para as outras crianças, para brincar, fazer covas na areia. Hoje é uma espécie de libertação, um horizonte grande que se tem à frente.
Como aprendeu a gostar do mar?
Foi talvez uma necessidade… Com as flores é diferente, sempre gostei. Agora encho a casa de flores, de todas as qualidades, vou à praça e apetece-me comprar as flores todas. As minhas irmãs até me chamam o “tilim das flores”. Quando me dão uma prenda, um cinzeiro ou uns chinelos de quarto, dizem sempre, “Toma lá isto para pores flores”. Mas a tentação do mar só veio mais tarde, penso que por necessidade. E costumo dizer: “Deus deu-me um lugar bom para morrer”.»
R&T [Rádio & Televisão] espectáculos, «Amália: “Globetrotter do fado”», 2 de Setembro de 1972, entrevista por Regina Louro, fotografias por Corrêa dos Santos.
Fonte da Publicação: ver aqui.
Esta relação paradisíaca terá, porém, um fim e, recolhida por um veleiro português, em 1830, Hunila conta a sua história...
[Fonte: José de Matos-Cruz, O Cais do Olhar, 1999, p.129]