''Depressa deixará de se preocupar com o corpo. A beleza, a elegância perdidas não pareciam melancolizá-la. "Uma vez por semana a cabeleireira ia arranjá-la a casa", pormenoriza-me Helena Cantos, sua amiga de juventude. "Não comprava roupas e os vestidos eram feitos pela porteira. Quando morreu houve até dificuldade em escolher um em bom estado, para a amortalharmos. Levou o azul escuro, de veludo, que envergava nas ocasiões de maior cerimónia".
Fernando Dacosta, Natália Correira, 10 Anos Depois
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