« - E perseguia na floresta o monstro fêmea, cuja cauda ondulava sobre as folhas secas, como argênteo ribeiro; e chegou a um campo, onde viu mulheres com corpo de dragão circundando uma grande fogueira, erectas nos extremos das suas caudas. A Lua, cor de sangue, resplandecia no centro de um círculo baço, e as línguas vermelhas dos monstros, fendidas como arpões de pescadores, alongavam-se, recurvando-se até junto das chamas.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 16
Sem comentários:
Enviar um comentário