quarta-feira, 16 de março de 2016
AFORISMOS
Iniciação à estética
O nariz de Cyrano de Bergerac, as pernas de Toulouse-Lautrec,
o olho de Camões, as costas de Lichtenberg, e o Aleijadinho.
Os artistas mutilados
Van Gogh cortou uma orelha, Cervantes cortou um braço,
Rimbaud cortou uma perna, Ravachol cortou a cabeça, Chaplin
cortou o bigode.
Ouvir vozes
Perturbação auditiva que pode levar à morte por queimaduras.
Caso Joana d'Arc.
Cortou a mão para não escrever a palavra morrer.
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 84
Etiquetas:
antónio josé forte,
poema,
poesia
«atravesso a terra de ninguém com um dia de chuva na cabeça
para oferecer aos revoltados»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 80
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
«vem do murmúrio do caos
e rebenta em sílabas de abelhas nos ouvidos»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 79
e rebenta em sílabas de abelhas nos ouvidos»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 79
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
''nome de animal de patas obscenas''
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 79
Etiquetas:
antónio josé forte,
imagens
''Mil Crimes de Amor''
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 72
Etiquetas:
antónio josé forte,
imagens
«desse tempo
uma paisagem de nuvens inventadas
para as minhas aves altíssimas
suspensas sobre a morte»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 70
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
«À flor da terra a flor de fumo
dos meus cigarros adolescentes
fumados amorosamente entre fantasmas»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 70
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
«No ano primeiro do fim da melancolia»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 68
Etiquetas:
antónio josé forte,
melancolia,
verso solto
''letras de fogo na garganta''
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 66
«de lâmpadas sonâmbulas
e árvores de asas de fumo florido
entre clarões de neve»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65
e árvores de asas de fumo florido
entre clarões de neve»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
«quando as lágrimas da memória
atravessam de súbito o horizonte
para além do cadáver das fronteiras»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 65
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
segunda-feira, 14 de março de 2016
«como a flor que se abre na boca dos suicidas
um homem
ferido de morte
vai falar»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 63
Etiquetas:
antónio josé forte,
excerto
«no labirinto ardente das insónias»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 56
Etiquetas:
antónio josé forte,
verso solto
«caligrafia de aves sobre o precipício»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 56
Etiquetas:
antónio josé forte,
verso solto
«Então tu passas com a lua no peito»
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 50
Etiquetas:
antónio josé forte,
verso solto
''Entrar de costas no festival das letras''
António José Forte. Corpo de Ninguém. Hiena Editora, Lisboa, 1989., p. 35
Etiquetas:
antónio josé forte,
imagens,
literatura
''sandálias de pedra''
O Bebedor Nocturno. Antologias Universais. Versões de Herberto Helder. Portugália., p. 84
«Afasta de mim teus olhos, que me fascinam.»
O Bebedor Nocturno. Antologias Universais. Versões de Herberto Helder. Portugália., p. 66
"I Know It's Over"
(originally by The Smiths)
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
And as I climb into an empty bed - oh well, enough said
I know it's over still I cling, I don't know where else I can go
Over and over...
Oh Mother, I can feel the soil falling over my head
See the sea wants to take me, the knife wants to slit (cut) me
Do you think you can help me
Sad veiled bride please be happy - handsome groom give her room
Loud loutish lover treat her kindly though she needs you
More than she loves you - and I know it's over - still I cling
I don't know where else I can go - over and over...
I know it's over and it never really began but in my heart it was so real
And she even spoke to me and said
"If you're so funny, then why are you on your own tonight?"
"And if you're so clever then why are you on your own tonight?"
"And if you're so very entertaining then why are you on your own tonight?"
"And if you're so very good looking, then why do you sleep alone tonight?"
I know - 'cos tonight is just like any other night - that's why you're on your own tonight
With your triumphs and your charms - while they're in each other's arms
It's so easy to laugh it's so easy to hate it takes strength to be gentle and kind - over and over...
It's so easy to laugh it's so easy to hate it takes guts to be gentle and kind - over and over...
Love is natural and real - but not for you my love not tonight my love
Love is natural and real - but not for such as you and I my love
Oh mother... [etc.]
Etiquetas:
Jeff Buckley,
letras de canções,
música,
The Smiths,
vídeos
Os irmãos de Sulamite
«Apanha-nos as raposas, as raposinhas
que destroem as videiras,
porque as nossas videiras estão em flor.»
O Bebedor Nocturno. Antologias Universais. Versões de Herberto Helder. Portugália., p. 57
«Eu sou a rosa de Saron, o lírio dos vales.»
O Bebedor Nocturno. Antologias Universais. Versões de Herberto Helder. Portugália., p. 54
Etiquetas:
Herberto Helder,
verso solto,
versões
«Nunca houve uma amizade que não me traísse. Damos aos outros a confiança de penetrar no mais fundo de nós. Temos a ilusão de que a relação está bem assente e depois vem qualquer coisa, tantas vezes uma coisa ridícula, um raio de luz que aponta para qualquer coisa que estava obscurecida e vem o desencanto, o desapontamento. E depois é o final. Sou incapaz de retroceder. Quando alguém me desaponta é o fim. Nos amores e nas amizades, quem me trai acabou.»
Etiquetas:
amizade,
amor,
José Rentes de Carvalho
Subscrever:
Mensagens (Atom)