Rui Vieira Nery, musicólogo, e Pedro Carneiro, maestro, ontem nas conversas criativas do COGITO:
terça-feira, 28 de setembro de 2021
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
domingo, 19 de setembro de 2021
“A única solução possível para o problema da irreversibilidade - a impossibilidade de se desfazer o que se fez embora não se soubesse nem pudesse saber o que se fazia - é a faculdade de perdoar. A solução para o problema da imprevisibilidade da caótica incerteza do futuro está contida na faculdade de prometer e cumprir promessas.“
«(...) , só, e dirigia-se para além da lagoa»
sábado, 18 de setembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
''invulnerável ao ferro''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 131
''bramindo punhais''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 115
iurte
'' a cinza dos perfumes queimados na ocasião da partida''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 103
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
''estrelas meio perdidas na escuridão''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 109
ANTES SER A SERPENTE, QUE A EVA DOMESTICADA...
domingo, 12 de setembro de 2021
sábado, 11 de setembro de 2021
'' o sangue da ave''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
''corre descalço pela beira dos precipícios''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
''a cinza dos perfumes queimados na ocasião da partida''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
« O Anunciador-das-Luas»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
«O etíope tirou da cintura uma comprida adaga e logo as três foram decepadas. Uma delas, saltando por entre os restos do banquete, caiu dentro da tina, onde flutuou por algum tempo, com a boca aberta e os olhos fixos. A claridade da madrugada penetrava já pelas fendas das paredes. Os três corpos, deitados de bruços, pareciam três fontes, inundado de sangue os mosaicos do pavimento, ocultos quase por um pó azul. O sufeta meteu a mão naquele lodo ainda quente, e esfregou com ele os joelhos: era um remédio.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 99
''fígados de passarinhos''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 98
''arroxeados lábios''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 97
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
Gen. 3, 6 Viâit igitur mulier quod bonum esset lignum aâ uescendum, et pulchrum oculis, aspectuque delectabile: et tulit defructu ãlius, et comedit deditque uiro suo, qui comedit (Trad. da Bíblia dos Capuchinhos) "Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto, e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele ao seu marido, que estava junto dela, e ele também comeu"
"Tentatio uos non apprehendat nisi humana"
"que não vos sobrevenha nenhuma tentação que não seja humana".
Quantalibet urbs sublimítate murorum et clausarum portarum firmitate muniatur, posterae unius quamuis pamissimae proditione uastabitur
"Por mais altos que sejam os muros, e por mais sólidas que sejam as portas a protegerem uma cidade, ela será pela traição de um só alçapão secundário, ainda que pequeníssimo, devastada".
...impossibile namque est extingui ignita corporis incentiua, priusquam ceterorum quoque principalium uitiorum fomites radicitus excidantu
"É que é impossível que o fogo que incendeia o nosso corpo seja extinguido se, primeiro que tudo, os estímulos dos vícios principais não forem eliminados pela raiz..."
"Acerca da tentação da gula"
''O livro V das Instituições Cenobíticas de João Cassiano apresenta como título De Spirítu Gastrimargiae "Acerca da tentação da gula". De entre a lista de combates que devem ser conduzidos pelo monge que aspira à perfeição, a saber, pela ordem em que Cassiano os indica, gastrimargía, fornícatío, auaritia, ira, tristitia, acedia, uana gloria, superbia, a gula surge como o primeiro vício a ser dominado'' .
quarta-feira, 8 de setembro de 2021
segunda-feira, 6 de setembro de 2021
sábado, 4 de setembro de 2021
Museums as agents of social change
''No seu livro Museums as agents of social change, Mike Murawski apresenta o potencial dos museus para serem “espaços transformadores de ligação humana, cuidar, escuta e aprendizagem profunda”. Ao analisar conceitos como comunidade, neutralidade, justiça ou liderança, desafia-nos a pensar: “E se o amor, acima de tudo, fosse o valor essencial que orientaria a mudança radical necessária nos museus hoje?”.
No livro, Mike refere-se a um artigo de Emily Pringle de 2014, intitulado Art Practice, Learning and Love: Collaboration in Challenging Times.. Emily é actualmente Directora de Investigação da Tate e no artigo escreve sobre um processo realizado pela Tate Learning a fim de desvendar as motivações da equipa e o que os seus membros viam como justificação para as suas práticas: “(…) um momento inovador veio quando reconhecemos que para nós, o valor fundamental subjacente ao que fazemos é o ‘amor’.”
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
''linhagem patrícia''
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 74
domingo, 15 de agosto de 2021
sábado, 14 de agosto de 2021
sexta-feira, 13 de agosto de 2021
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
''nostalgias urbanas''
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 72
''mero alarde literário''
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 49
«As coisas duram mais do que as pessoas.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 47
«Hoje, o mundo é muito pobre em olhares.»
«Ninguém perturbou a minha timidez, ninguém reparou em mim.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 40
quarta-feira, 11 de agosto de 2021
« - O meu conselho é que não te metas em histórias por causa daquilo que as pessoas podem dizer e por uma mulher que já não te quer.
«-Ela não me interessa para nada. Um homem que pensa cinco minutos seguidos numa mulher não é um homem mas um maricas. A Casilda não te coração. A última noite que passámos juntos disse-me que eu já andava para velho.
« - Disse-te a verdade.
« - A verdade é o que dói. (...)»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 34«Criei-me com as tristes ervas.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 30
''ganhava o pão a engomar''
«Clementina Juárez, minha mãe, era uma mulher decente que ganhava o pão a engomar.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 30«Tinham-nos desfeito a tiros.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 27
''A amizade não é menos misteriosa do que o amor ''
«A amizade não é menos misteriosa do que o amor ou que qualquer das outras faces desta confusão que é a vida.»
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 24«(...) um voluntário esvaziamento de si mesmo.»
Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 11
''constante igualar''
Byung-Chul Han. A Agonia de Eros Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2014, Lisboa., p. 10
terça-feira, 10 de agosto de 2021
«(...), a literatura não é outra coisa senão um sonho dirigido.»
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
''Sou decididamente monótono.''
in Prólogo
Jorge Luis Borges. O Relatório de Brodie. Tradução António Alçada Baptista Quetzal Editores, 2013, Lisboa ., p. 9
segunda-feira, 9 de agosto de 2021
«As relações são substituídas pelas conexões. A falta de distância expulsa a proximidade. Duas baforadas de silêncio, poderiam conter mais proximidade, mais linguagem do que uma hipercomunicação. O silêncio é linguagem, enquanto o ruído da comunicação não o é.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 48
“People need to be cared for and nurtured throughout their lives by other people, at some times more urgently and more completely than at other times. Who is available to do the labor of care and who gets the care they require is contingent on political and social organization.”
Kittay et al., 2005, p. 443
domingo, 8 de agosto de 2021
''Autenticidade e Terror''
«(...) Karl-Heinz Bohrer não deixa de ter razão, no seu ensaio ''Autenticidade e Terror'', quando observa que o terrorismo é um supremo acto de autenticidade.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 36
«A adição às selfies não tem muito a ver com um saudável amor de si mesmo: não é mais do que a marcha no vazio de um eu narcísico que ficou só. Perante o vazio interior, o sujeito tenta em vão produzir-se a si mesmo. Mas é só o vazio que se reproduz. As selfies são o eu em formas vazias. A adição às selfies intensifica a sensação de vazio.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 35«A autenticidade é um argumento de venda.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 29
«Acabaremos sempre por ser recompensados pela nossa boa vontade, pela nossa paciência, pela nossa equidade, pelo nosso afeto pelo estranho, enquanto o estranho é lentamente despojado do seu véu e se faz presente como uma nova beleza indizível: tal é o seu modo de agradecer a nossa hospitalidade.»
Nietzsche op cit in Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 28
«(...)
A amabilidade significa liberdade.A ideia de hospitalidade manifesta também algo de universal para além da razão. Para Nietzsche, é uma expressão da alma ''superabundante''. É capaz de acolher em si todas as singularidades.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 25
«É assim que se explora a própria liberdade. Cada um passa a explorar-se a si mesmo, imaginando que se está a realizar. O que maximiza a produtividade e a eficácia não é a opressão da liberdade, mas a sua exploração. Tal é a lógica perversa fundamental do liberalismo.»
Byung-Chul Han. A Expulsão do Outro. Tradução de Miguel Serras Pereira. Editora. Relógio D'Água, 2018, Lisboa., p. 24