quinta-feira, 3 de junho de 2021

 

alógico

a.ló.gi.co
ɐˈlɔʒiku
adjetivo
1.
que não precisa de demonstração para se admitir como certoque é evidente
2.
FILOSOFIA que não é regido pelos princípios nem pelas regras da lógica

agrarianismo

''males de fundo''

provincianice incurável

 «Passado o momento da aflição patriótica, percorrido até ao absurdo o labirinto sem saída da nossa impotência, voltámos à costumada e agora voluntária e irrealística pose de nos considerarmos, por provincianice incurável ou despeito infantil, uma espécie de nação idílica sem igual.»

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 31


 

''orgiástica civilização''

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 30

''transes de melancolia cívica e cultural''

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 30

 

boiardo

boi.ar.do
bojˈardu
nome masculino
nobre russo

«(...) lençol de púrpura dos nossos deuses (heróis) mortos.»

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 26

 « O que é necessário é uma autêntica psicanálise do nosso comportamento global, um exame sem complacências que nos devolve ao nosso ser profundo ou para ele nos encaminhe ao arrancar-nos as máscaras que nós confundimos com o rosto verdadeiro.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 24


 

 «As «Histórias de Portugal», todas, se exceptuarmos o limitado mas radical e grandioso trabalho de Herculano, são modelos de «robinsonadas»: contam as aventuras celestes de um herói isolado num universo previamente deserto. Tudo se passa como se não tivéssemos interlocutor.

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 24

 Casos, opiniões, natura e uso

Fazem que nos pareça esta vida

Que não há nela mais que o que parece.


CAMÕES

 «(....), que exprima e defina o seu estar mudável em concordância com o seu ser permanente.''

 Joaquim de Carvalho, Compleição do Patriotismo Português (1953)

'' iludir-se infantilmente''

 Joaquim de Carvalho, Compleição do Patriotismo Português (1953)

''Amor pátrio''

 Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 21

 «Talvez por isso, e uma vez mais, as boas almas baptizem estas considerações como o labéu de estrangeiradas. Não é apodo que as humilhe, mas não o creio exacto. Se o for, será sobretudo pelo excesso de fixação numa temática que subentende tudo quanto escrevi, mas que a ausência porventura terá reforçado. De qualquer modo, não escrevi estes ensaios para recuperar um país que nunca perdi, mas para o «pensar», com a mesma paixão e sangue-frio intelectual com que o pensava quando tive a felicidade melancólica de viver nele como prisioneiro de alma.»

Eduardo Lourenço. O Labirinto da Saudade. Editora Gradiva. Lisboa, 2020., p. 21

 

autognose

au.tog.no.se
awtɔˈɡnɔz(ə)
nome feminino
conhecimento de si próprio

invertebralidade

E La Nave Va - Crystal Orchestra

quarta-feira, 2 de junho de 2021



Apesar das ruínas e da morte
Onde sempre acabou
Cada ilusão
A força dos meus sonhos é tão forte
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos estão vazias.
.
Sophia De Mello Breyner
''Só és livre se acreditares na mentira de que és livre.''

Artista e dissidente chinês Ai Weiwei

segunda-feira, 31 de maio de 2021

"O clima de dúvida experienciado, enquanto reflexo de dinâmicas laborais demasiadas vezes pautadas pela flexibilidade, insegurança e instabilidade, bem como a crescente dificuldade em assegurar transições satisfatórias, sustentadas por trabalho digno, vem desencadeando problemas complexos à população jovem atual, registando a literatura científica, que trata este tema, expressões como: “geração freeter” – porque deambula entre empregos precários; “geração canguru” – porque protela a saída de casa dos pais até idades cada vez mais tardias; “geração boomerang” – porque procura sair de casa dos pais, na tentativa de autonomização, mas acaba por regressar; e jovens NEET (not in employment, education or training), ou “Nem Nem” (Nem estudam, Nem trabalham), na tradução para português."


Mafalda Frias, António Rochette Cordeiro e Luís Alcoforado, Professores da FPCE - Universidade de Coimbra

domingo, 30 de maio de 2021

Bob Dylan - Murder Most Foul

 

de esconso
de soslaio, de esguelha

 «O marulho das folhas com pássaros nas vozes

O sol adormecido nos braços da giesta»


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 120

''Lá onde o sangue em flor se desenlaça''

 Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 118

''angústia florida''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 116

''Pausa de pátria entressonhada. É um crisol.''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 115

pulcritude

alt-J

''Para serem rasgados ventres baldios''

 Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 111

ce.rú.le.o

''Pela boca de um rio clandestino''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 107

''Inferno disfarçado em navegação''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 107


 

''corvos civilizados''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 106

 «E mulheres com magnólias despenteadas na cabeça abriam nos cais lenços de sonho com que acenavam ao Capitão.»


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 99

''pátria escurecida''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 99



Burgueses somos nós todos
ó literatos
burgueses somos nós todos
ratos e gatos

Mário Cesariny

MÍSIA | Amália

«Se já morri foi nos meus braços
Por não haver ressurreição.»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 90

''Abrir mais uma flor no nosso lodo''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 89

NICTOFAGIA

«Quando dar a mão não for despedida
E um gesto não for o exílio da mão...»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 86


Linda McCartney, American photographer

 

''Quando uma laranja comer um rapaz''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 85

 METAMORFOSES NECESSÁRIAS

PARA A RECONQUISTA DO MUNDO


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 85

alumbrado

''Há noites que são lírios e são feras''

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 71

«Os espinhos da rosa mais nocturna
em seu corpo de lírio se cravaram.»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 62

Sonoplasta

Sean Riley & The Slowriders - Love Life

 «(...) é-se fraco querendo, por desespero, ser si-próprio, querendo ser pecador a pondo de não admitir o perdão.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 138

''(...) as imensas doses de consolação que a consciência administra''

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 135

«Quanto  mais o homem se eleva, mais sofre quando peca.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 135
«Pusemos tantas flores nas horas breves
que secam folhas nas árvores dos dedos.»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 55


Nobuyoshi Araki is a Japanese photographer and contemporary artist

 

 V

Toma o meu corpo transparente
no que ultrapassa tua exigência taciturna.
Dou-me arrepiando em tua face
uma aragem nocturna.
Vem contemplar nos meus lhos de vidente
a morte que procuras
nos braços que te possuem para além de ter-te.

Toma-me nesta pureza com ângulos de tragédia.
Fica naquele gosto a sangue
que tem por vezes a boca da inocência.


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 50

Onda de amargura numa água tranquila.

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 49

 «(...)              Intuito de amor

não compreendido.»


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 48

E aos pés um coração de louça

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 46

« no navio da pálpebra
encalhado em renúncia ou cobardia.»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 46

Nobuyoshi Araki is a Japanese photographer and contemporary artist


 

bastardia

 «(...)

A onda que vem à praia
E volta de novo ao mar,
Abriu um lírio na areia
Que a brisa vem desfolhar!»

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 37

criptoméria-do-japão

 Pássaro breve

Rompendo a chuva caída 

Na minha melancolia.


Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 34
Turva hora onde
Principia a noite
E o dia se esconde.

Hora de abandonos
Em que a gente esquece
Aquilo que somos
E o tempo adormece.

Nevoenta hora,
Hora de ninguém
Em que a gente chora
Não sabe por quem.

E tudo se esconde
Nessa hora onde
Por estranha magia
Brilha o sol de noite
E o luar de dia.

Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 33

philosophice, poetice, ...

''ignorância socrática''


 


Nobuyoshi Araki is a Japanese photographer and contemporary artist

ufano

«(...), o pecado consiste, perante Deus, no desespero por não querermos ser nós próprios, ou no desespero por o querermos ser.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 112

cogito ergo sum

encarniçadamente

''para nossa salvação da nossa pior miséria''

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 108

 «O que mais nos falta quando nos extraviamos, é sempre aquilo em que não pensamos - evidentemente, porque pensá-lo seria encontrarmo-nos.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 108

in.te.me.ra.to

'' o velho ironista e moralista''

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 106


 

Måneskin - ZITTI E BUONI

''riemos e choremos''

 «(...) a humanidade precisa de uma ligeira dieta de socratismo.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 105

O helenismo

«Pecar é ignorar.»

Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 103

fecho-éclair

''linguagem desbragada''


                                             Nobuyoshi Araki is a Japanese photographer and contemporary artist
 

SHUGGIE OTIS - Inspiration Information (1974) - Full Album

moda unissexo

 «(...) perceber as abissais diferenças entre homens e mulheres, diferenças ocultas pela moda unissexo ou pela emergência de numerosas identidades de fronteira.»

J.L.Pio Abreu. Quem Nos Faz como Somos. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2007., p. 21

 «Defino identidade como o modo como uma pessoa se reconhece a si própria e se dá a conhecer às outras pessoas. Obviamente, a identidade não se pode confundir com o corpo, embora possa ser produzida por ele e assinalada intencionalmente ou não, no próprio corpo. Com frequência, o corpo submete-se aos desígnios da identidade. Independentemente do seu modo de construção, a identidade contribui para a formação do «eu», mas esta noção pode ter outros componentes, como as sensações presentes, os sentimentos pessoais, o sentido de auto-agência e a unidade e continuidade da experiência. A «identidade» diferenciada do «eu» pode ainda relacionar-se com o «Me» (o Eu objectivo) e o «Self» ( o Eu subjectivo) com larga aceitação em psicologia e originalmente definida por George Herbert Mead e William James no início do século XX. A personalidade não implica o auto-reconhecimento e define-se objectivamente, podendo ser mensurável.»


J.L.Pio Abreu. Quem Nos Faz como Somos. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2007., p. 18/19

«A identidade é o que marca o nosso eu, o que permite o uso da primeira pessoa - eu e nós. (....) No entanto, tanto o eu como o nós podem às vezes ser meros instrumentos de outros seres - genomas, sistemas culturais, ou mesmo outras pessoas - que têm os seus próprios desígnios e também se comunicam entre si.»

J.L.Pio Abreu. Quem Nos Faz como Somos. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2007., p. 18


Nobuyoshi Araki is a Japanese photographer and contemporary artist


 

 

oleólogo

nome masculino
1.
pessoa que possui conhecimentos científicos e técnicos relativos à arte de produzir, tratar, degustar e conservar azeites
2.
pessoa que se dedica à oleologia ou nela é versada

sábado, 29 de maio de 2021

O GENE EGOÍSTA

 Richard Dawkins, biólogo inglês

''Quem são os responsáveis pela nossa loucura ou pela falta dela''

 Carlos Fiolhais, in Prefácio do Livro Quem Nos Faz como Somos, do Psiquiatra J.L.Pio Abreu

pliometria

"Se se pudessem interrogar as estrelas perguntar-lhes-ia se as maçam mais os astrónomos ou os poetas."

 Pitigrilli


 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

pertenças identitárias

A Hegemonia do digital

Paisagens sonoras

 

arrazoado


nome masculino
1.
exposição de razões
2.
alegação de direito
3.
defesa
adjetivo
1.
conforme à razãorazoável
2.
proporcionado

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Linda Martini - "Taxonomia"

Rácios de Dependência

A ‘Imaginação cívica’

''A ‘Imaginação cívica’ refere-se à capacidade de imaginar alternativas às condições culturais, sociais, políticas e/ou económicas contemporâneas. A pesquisa sobre a imaginação cívica (Jenkins et al. 2020) tem criado um espaço onde as humanidades se encontram com as ciências sociais para, juntas, explorarem as consequências sociopolíticas das representações culturais e as raízes culturais da participação política. Nesse processo, cria-se a necessidade de (re)pensar a nossa voz enquanto agentes políticos de mudança e a forma como entendemos e sonhamos as relações com outros/as, humanos e não humanos, e com o planeta Terra; e de reimaginar como vivenciamos a liberdade, o respeito e a democracia em momentos desafiadores em que esses direitos nos são negados.''

demógrafos

Catastrofização

«We all – adults and children, writers and readers – have an obligation to daydream.We have an obligation to imagine.
It is easy to pretend that nobody can change anything, that we are in a world
in which society is huge and the individual is less than nothing: an atom in a wall, a grain of rice in a rice field.
But the truth is, individuals change their world over and over,
individuals make the future, and they do it by imagining that things can be different.»

«Neil Gaiman: Why our future depends on libraries, reading and daydreaming»

Jean De Florette (Orage)




Jean de Florette  filme francês de 1986 

terça-feira, 25 de maio de 2021

Não meto o meu pescoço na ignorância.

Entropia

''A entropia (do grego εντροπία, entropía), unidade [J/K] (joules por kelvin), é uma grandeza termodinâmica que mede o grau de liberdade molecular de um sistema,[1] e está associado ao seu número de configurações (ou microestados), ou seja, de quantas maneiras as partículas (átomos, íons ou moléculas) podem se distribuir em níveis energéticos quantizados, incluindo translacionais, vibracionais, rotacionais, e eletrônicos. Entropia também é geralmente associada a aleatoriedade, dispersão de matéria e energia, e "desordem" (não em senso comum) de um sistema termodinâmico. A entropia é a entidade física que rege a segunda lei da termodinâmica, a qual estabelece que a ela deve aumentar para processos espontâneos e em sistemas isolados. Para sistemas abertos, deve-se estabelecer que a entropia do universo (sistema e suas vizinhanças) deve aumentar devido ao processo espontâneo até o meio formado por sistema + vizinhanças atingir um valor máximo no estado de equilíbrio.''

Wikipédia

domingo, 23 de maio de 2021

Junior Kimbrough - Sad Days, Lonely Nights

Måneskin - Zitti E Buoni

 Loro non sanno di che parlo

Voi siete sporchi, fra', di fango
Giallo di siga fra le dita
Io con la siga camminando
Scusami, ma ci credo tanto
Che posso fare questo salto
E anche se la strada è in salita
Per questo ora mi sto allenando
E buonasera, signore e signori, fuori gli attori
Vi conviene toccarvi i coglioni
Vi conviene stare zitti e buoni
Qui la gente è strana, tipo spacciatori
Troppe notti stavo chiuso fuori
Mo' li prendo a calci 'sti portoni
Sguardo in alto tipo scalatori
Quindi scusa mamma se sto sempre fuori, ma
Sono fuori di testa, ma diverso da loro
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Io ho scritto pagine e pagine, ho visto sale poi lacrime
Questi uomini in macchina e non scalare le rapide
C'è scritto sopra una lapide, in casa mia non c'è Dio
Ma se trovi il senso del tempo risalirai dal tuo oblio
E non c'è vento che fermi la naturale potenza
Dal punto giusto di vista, del vento senti l'ebrezza
Con ali in cera alla schiena ricercherò quell'altezza
Se vuoi fermarmi ritenta, prova a tagliarmi la testa perché
Sono fuori di testa, ma diverso da loro
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Parla, la gente purtroppo parla
Non sa di che cosa parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
Parla, la gente purtroppo parla
Non sa di che cosa parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
Parla, la gente purtroppo parla
Non sa di che cazzo parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
Ma sono fuori di testa, ma diverso da loro
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Noi siamo diversi da loro

Compositores: Thomas Raggi / Victoria De Angelis / Ethan Torchio / David Damiano

sábado, 22 de maio de 2021

 

laustíbia

nome feminino
popular pancada na cara dada com a mão abertabofetada, estalo

percepções jocosas


John Cassavetes and Gena Rowlands, At home in California, 1960’s 
Sam Shaw

 

 ''Como é que o corpo e o cérebro mudam com a doença?''

SAD

Seasonal affective disorder

sexta-feira, 21 de maio de 2021

“O Mestre Ignorante” 

de Jacques Ranciére
''Uma reivindicação do lugar do corpo, da sua energia à sua fragilidade. O corpo intranquilo de carne exposta. A selvajaria de ser mulher ou de ser homem num mesmo mundo erótico.''

“INSÓNIA”, PELA COMPANHIA OLGA RORIZ
“A casa das belas adormecidas é um submarino no qual as pessoas são apanhadas numa ratoeira e o ar que respiram está a desaparecer gradualmente” (…) O desejo prende-se inevitavelmente a fragmentos, e, sem nenhuma subjetividade, as próprias belas adormecidas são fragmentos de seres humanos avivando o desejo na sua maior intensidade”.

“A casa das belas adormecidas” 

Romance de Yasunary Kawabata

“INSÓNIA”, COMPANHIA OLGA RORIZ


                                                               Fotografia Alípio Padilha

terça-feira, 18 de maio de 2021

verticalidade ética

ponderação revolucionária

empedernido

«Nenhuma emoção parece autêntica se não apanharmos o modo como ela respira.»

 J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 85

« É pena que os cientistas não estudem a relação entre as modalidades respiratórias e o nosso comportamento e sentimentos.»

 J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 85

''Cada um necessita do seu próprio teatro para ser levado à cena.''

 J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 77

´´útero esfomeado''

Erotomania

 «Se quiser manter uma paranóia de ciúmes, é bom ter encontrado um daqueles cônjuges que lhe são incondicionalmente fiéis.»

J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 49

ANA MOURA - CANSAÇO

inargumentável

inepto socialmente

 

últimos paroxismos
agonia antes da morte

 «Apego ou desapego, é o seu grande problema. No entanto, o melhor é não pensar nisso: meta a cabeça na areia.»

J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 25

 

« (...) a psicose maníaco-depressiva é uma doença dos ritmos e interacção, processados no diencéfalo humano, e a esquizofrenia uma doença do «esquema espácio-territorial» e cognição, processados no telencéfalo.»

J.L.Pio AbreuComo tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 20

Grosso-modo

 '' as doenças sagradas da psiquiatria: a psicose maníaco-depressiava e a esquizofrenia''

J.L.Pio Abreu. Como tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 19


 

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