sábado, 2 de setembro de 2017

«Os olhos, como uma lâmina que corta a dor.»

Yevgeny Vinokurov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 147
«Picasso dividiu o mundo em partes.
Rasgou a carne das coisas.»




Yevgeny Vinokurov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 146
«...Num sonho viu os fornos de Auschwitz
E cadáveres empilhados em fossas.»




Yevgeny Vinokurov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 145

Allah-Las - Tell Me (What's on Your Mind)



Tell me what I could get from what you had
I'm not feeling yet quite so bad
I'm not getting half of what I earn
Thought that we were set but now I, I've yearned

So tell me what's on your mind
Tell me what's on your mind
Tell me what's on your mind
'Cause I can't find it

All my troubles, yeah
Stem from you
Not much I expected you to do
I'm not feeling quite the way I should
Once I was upset now I've been feeling good

So tell me what's on your mind
Tell me what's on your mind
Tell me what's on your mind
'Cause I can't find it

All my time I gave to you
All those trials you ran me through
Love like your's will have to wait
Not my style to hesitate
I'm not saying that I try
Hard enough to gain my stride
All I have to say to you
Is anything you want me to, so

Recordo-me do pão.

Pão de guerra.


Yevgeny Vinokurov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 144
«Não corro atrás de agradecimentos.
Sou eu que quero agradecer.»



Mikhail Lukonin. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 142
«Tu pensas:
Levarei para ti
O meu corpo cansado.»


Mikhail Lukonin. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 141

(...) «o coração do homem não vive de soluços»

Margarita Aliger. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 132

«Tu estás fria, e a mim a tristeza queima-me.»


Margarita Aliger. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 131

«Só tu não recebeste uma carta dele, noiva da neve.»


Margarita Aliger. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 130

(...)

«A tua espera
Me salvou.
Como sobrevivi, saberemos
Só tu e eu, -
É porque me soubeste esperar
Como ninguém mais.»

Konstantin Simonov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 129

«Espera por mim, que eu voltarei,»


Konstantin Simonov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 128


«Lembras-te, Aliocha, dos caminhos de Smoelensk,
Como caía sem fim a chuva forte,
Como nos traziam leite camponesas lassas,
Em cântaros, como crianças, contra os peitos murchos,

(...)»



Konstantin Simonov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 127

(...)

«Vê - chegou o tempo das estrelas cadentes
e, talvez, o momento de nos separarmos para sempre...
...E eu compreendo agora um pouco, como é preciso
amar, e ter pena, e perdoar, e
                                             dizer adeus...»


Olga Bergolts. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 123

EU NUNCA POUPO O MEU CORAÇÃO

Eu nunca poupo o meu coração:
nem na canção, nem na amizade, nem na dor,
                                                                                      nem na paixão...
Perdoa-me, querido. O que aconteceu, aconteceu
amargamente para mim. E apesar de tudo isso - sou feliz.

E aquele cuja falta ou apaixonada, inflamavelmente sinto
e aquele que teme imaginárias tragédias,
no espectro, na pequena sombra indigna.
Tenho medo...E apesar de tudo - sou feliz.

Permite estas lágrimas e estes suspiros,
se batem censuras, como ramos à chuva:
terrível completo perdão. Terrível
                                                                   indiferença.
O amor não perdoa. E apesar de tudo - sou feliz.


Olga Bergolts. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 121/2

(...)

«Tudo o que no mundo saiu da mão do homem
Pela mão do homem pode ser reduzido a escombros.
Mas o caso é que
Na sua essência, a pedra 
Não é boa nem má.»


Alexandr Bezmensky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 116

sexista

razoabilidade

''apreciadora de tascas e de deambulações ''

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Kiss

You don't have to be beautiful
To turn me on
I just need your body baby
From dusk till dawn
You don't need experience
To turn me out
You just leave it all up to me
I'm gonna show you what it's all about


You don't have to be rich
To be my girl
You don't have to be cool
To rule my world
Ain't no particular sign I'm more compatible with
I just want your extra time and your


Kiss,
Oh oh


You got to not talk dirty, baby
If you want to impress me
You can't be to flirty, mama
I know how to undress me, yeah
I want to be your fantasy
Maybe you could be mine
You just leave it all up to me
We could have a good time


Don't have to be rich
To be my girl
Don't have to be cool
To rule my world
Ain't no particular sign I'm more compatible with
I just want your extra time and your


Kiss
Yes, oh oh oh


Ah
I think I want to dance, uhh, ooohh
Gotta, gotta, oh
Little girl Wendy's parade
Gotta, gotta, gotta


Women not girls rule my world
I said they rule my world
Act your age, mama (not your shoe size)
Not your shoe size
Maybe we could do the twirl
You don't have to watch Dynasty
To have an attitude
You just leave it all up to me
My love will be your food
Yeah


You don't have to be rich
To be my girl
You don't have to be cool
To rule my world
Ain't no particular sign I'm more compatible with
I just want your extra time and your


Kiss

Written by Prince

''estrelas geladas''


Semyon Kirsanov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 106

(...)

«Mas chega sempre a separação, da qual
Não é costume haver novos encontros»


Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 105

(...)

«A tua rapariga gostará mais do que tudo
Do fumo do céu nos teus olhos.»



Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 105

QUE EU MORRA E OS ANOS PASSEM


Que eu morra e os anos passem,
Que eu em cinza seja para sempre.
Que venha pelos campos uma rapariga descalça:
Eu erguer-me-ei, vencendo a mortalidade,
Como poeira quente tocando as suas pernas
Que cheiram a margaridas até aos joelhos.


Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 104

SABER APRECIAR O AMOR


Saber apreciar o amor,
Especialmente apreciá-lo com os anos.
O amor não são suspiros num banco
Nem passeios ao luar.
Será tudo: lama e as primeiras neves.
E uma vida que é preciso viver juntos.
O amor é parecido com um bom poema:
Um bom poema não se faz sem sofrimento.


Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 103

«Apertou-me a mão até me fazer chorar.»


Vera Inber. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 102
«Quando revejo em pensamento os últimos vinte e cinco anos, o seu vazio enche-me de espanto. Mal posso dizer que vivi.»

Mishima

«Chorem o que for preciso mas aguentem-se quando abrirem as portas.»


Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 92/3

«« A vida humana é breve, mas eu desejaria viver sempre.» A frase é característica de um ser demasiado ardente para não ser insaciável.»

Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 89

«« (...) não pode haver compromisso maior que a promessa de morrer.»»


Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 88

segunda-feira, 28 de agosto de 2017


“Je t’aime, moi non plus”

Canção cantada aos sussurros com Jane Birkin, em 1969

La Decadanse

(A Decadança)

 Período chamado de "A Decadança" (1969-1979) trata mostra a fase após o escândalo causado pela canção "Je T'aime... Moi Non Plus"

Discurso “I Have a Dream” de Luther King faz hoje 54 anos

«Eu tenho um sonho. O sonho de ver os meus filhos a serem julgados pela sua personalidade e não pela cor da sua pele.»


Discurso “I Have a Dream” de Luther King faz hoje 54 anos

Duzentas e cinquenta mil pessoas assistiram ao vivo, diante do Lincoln Memorial. Milhões viram-no na televisão ou ouviram-no na rádio. As três televisões que existiam na altura cobriram o discurso ao vivo. Ao longo dos 55 minutos, Martin Luther King repete a frase “I Have a Dream” oito vezes.
Martin Luther King, nunca desistiu do sonho de ver “filhos de ex-escravos e filhos de ex-proprietários de escravos sentados à mesa da fraternidade”.

Um ano depois deste discurso, em 1964, Martin Luther King ganhou o Prémio Nobel da Paz, sendo na altura a pessoa mais jovem a receber este galardão, com 35 anos de idade. Em 1968, o Dr. Martin Luther King foi assassinado enquanto estava na varanda do hotel onde estava hospedado.

domingo, 27 de agosto de 2017

"Meu rosto ferve nas mãos do escultor cego.
Na pureza dos pátios imóveis ele pensa docemente nos 
suicidas; está a criar a velhice:
ontem e hoje são já o mesmo dia no meu coração."
-"Livro do Frio"
- Antonio Gamoneda

higiene política


''o sangue do poeta''

''as mãos mergulhadas numa floresta de cabelos''


Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 83

«(...), o homem pousa na mulher um longo olhar melancólico e terno, »

Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 83

«Deves esperar a morte cada dia, de modo a morreres em paz quando ela vier. »

Marguerite Yourcenar. Mishima ou a Visão do Vazio. Relógio D'Água, 1ª edição, Lisboa., p. 81
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