sábado, 17 de dezembro de 2016
«Eu senti depois que o meu rosto se apagava.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 47
«(...); já se sonhava
vencido na velhice e desamado.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 37
vencido na velhice e desamado.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 37
Etiquetas:
excerto,
Francisco Brines,
poesia
«Sonhadores, os olhos, quando avançam
os dias e envelhecem, nada novo
querem.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 35
os dias e envelhecem, nada novo
querem.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 35
Etiquetas:
excerto,
Francisco Brines,
poesia,
sobre o envelhecimento
« ele sabe que as tristezas são inúteis.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 35
« com o amor que o peito quer.»
Francisco Brines. Ensaio sobre uma despedida. Antologia (1960-86). Selecção e tradução de José Bento. Prólogo de José Olivio Jiménez. Assírio Alvim., Lisboa, 1987., p. 35
Etiquetas:
amor,
Francisco Brines,
imagens,
poesia
terça-feira, 13 de dezembro de 2016
segunda-feira, 12 de dezembro de 2016
«As mãos que eu costumava descrever com «força lírica».
As tuas mãos
Que agora agarram um magro volume de autores mortos.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 107
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia
«(...) Antes de sair
Dividiram os vossos trezentos livros
Pelos dois. Ele levou os que tinhas lido
E deixou ficar
Os que secretamente decidiste
Serem ilegíveis.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 69
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia
Rescaldo
Comes da minha mão,
Animal exausto. O teu cabelo
Cai do meu pulso.
Quando a tua destruição surgir prometo
Que me pertencerá
Quem podia ter surgido entre ti.
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 61
Etiquetas:
ian Hamilton,
poema,
poesia
A Visita
«Embora a tua cabeça ainda arda
As tuas mãos lembram-se de mim.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 53
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia,
versos soltos
«A cada alma perdida, nesta tardia hora,
A sua medicada agonia de felicidade.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 47
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia,
versos soltos
[...]
«Estou rabugenta, obtusa, velha e já não sirvo.
Sinto as minhas mãos a rondarem por mim na cama,
A sondarem ao de leve os joelhos, as mamas,
A barriga bamba,
Apertando aqui e acolá e às vezes,
A rasgarem-me, com a gana.
Vivo sozinha.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 39
«Estou rabugenta, obtusa, velha e já não sirvo.
Sinto as minhas mãos a rondarem por mim na cama,
A sondarem ao de leve os joelhos, as mamas,
A barriga bamba,
Apertando aqui e acolá e às vezes,
A rasgarem-me, com a gana.
Vivo sozinha.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 39
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poema,
poesia
Epitáfio
O aroma de rosas velhas e tabaco
Faz-me regressar.
Há quase vinte anos
Que não nos vemos
E a nossa desapegada paixão continua.
Foi isto que me deixaste:
A mão, entreaberta, imóvel
Sobre uma colcha verde.
O bastante para erguer
Alguns poemas melancólicos.
Se então eu te houvesse tocado
Um de nós podia ter sobrevivido.
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 37
Etiquetas:
ian Hamilton,
poema,
poesia
«Tenho a mão em flor», dizes
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 27
«As borboletas douradas, presas às suas folhas de seda,
Sofrem com a súbita escuridão à tua porta.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 25
Sofrem com a súbita escuridão à tua porta.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 25
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia,
versos soltos
«As minhas mãos apenas podem cair
Sobre os teus ombros e esperar.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 17
Sobre os teus ombros e esperar.»
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 17
Etiquetas:
excerto,
ian Hamilton,
poesia,
versos soltos
A Tempestade
Ao longe, rompe um temporal. Rola para o nosso quarto.
Olhas para a luz de modo a apanhar-te um lado
Da cara, da boca apertada, do olhar sobressaltado.
Viras-te para mim e quando chamo tu vens
Cá e ajoelhas-te ao meu lado, para eu tomar
A tua cabeça entre as mãos como se fora tal
Uma taça delicada que tormenta pudesse quebrar.
Queres que me ponha entre ti e o trovão brutal.
Ao pousar na tua carne estas mãos grandes tremem,
Latejam em ti e depois, inseguramente, cingem.
O temporal invade-me enquanto a tua boca abre.
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 13
Olhas para a luz de modo a apanhar-te um lado
Da cara, da boca apertada, do olhar sobressaltado.
Viras-te para mim e quando chamo tu vens
Cá e ajoelhas-te ao meu lado, para eu tomar
A tua cabeça entre as mãos como se fora tal
Uma taça delicada que tormenta pudesse quebrar.
Queres que me ponha entre ti e o trovão brutal.
Ao pousar na tua carne estas mãos grandes tremem,
Latejam em ti e depois, inseguramente, cingem.
O temporal invade-me enquanto a tua boca abre.
Ian Hamilton. Cinquenta Poemas. Edição Bilingue. Tradução de Nuno Vidal. Edições Cotovia, Lisboa, 1995., p. 13
Etiquetas:
ian Hamilton,
poema,
poesia
Wes Anderson, Richard Linklater, David Fincher, Alexander Payne, os irmãos Coen, James Gray e Paul Thomas Anderson
Etiquetas:
cinema,
realizadores de cinema
domingo, 11 de dezembro de 2016
«(...) pedras que vivem e gritam, ensanguentadas. Jerusalém.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 234
Etiquetas:
carta a Greco,
Nikos Kazantzakis
«As velhas levantaram-se, reuniram as suas trouxas, apertaram os lenços negros em volta da cabeça e principiaram a fazer o sinal da cruz e a chorar.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 234
Etiquetas:
carta a Greco,
Nikos Kazantzakis
«Hoje, como há dois mil anos, a vida está novamente em decomposição, mas os problemas que agora perturbam o equilíbrio do espírito e do coração são mais complexos e a sua solução mais difícil e sangrenta.»
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232/33
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232/33
Etiquetas:
carta a Greco,
Nikos Kazantzakis
''edredões imundos''
Nikos Kazantzakis. Carta a Greco. Trad. Armando Pereira da Silva e Armando da Silva Carvalho. Editora Ulisseia, Lisboa, p. 232
Etiquetas:
carta a Greco,
imagens,
Inverno,
Nikos Kazantzakis
''Self cheio de lacunas que o torna permeável''
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 101
''profundos adictos de admiração''
«No entanto, como o que procuram é a admiração a carência perdura, a falta de amor genuíno continua a corroer o seu mundo interno. O bloqueio afectivo vai ganhando terreno, o amor fica cada vez mais longe, a proximidade relacional acaba por ser evitada pois desencadeia angústias graves ao Self pouco coeso que ameaça desmoronar-se.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 100
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 100
Etiquetas:
amor,
disfarces de amor,
saúde mental,
self,
solidão
festa de lágrimas
«Crêem que a posse de objectos poderosos lhes torna possível esconder a dor que sentem e minimizar o seu fundo depressivo, passando a viver uma vida assente numa festa de lágrimas.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 99
Etiquetas:
amor,
disfarces de amor,
dor,
saúde mental
enquistar
conjugação
verbo intransitivo e pronominal
1. converter-se em quisto
2. endurecer
3. figurado ficar seguro como um quisto; encaixar-se
4. figurado não evoluir; não progredir
verbo intransitivo e pronominal
1. converter-se em quisto
2. endurecer
3. figurado ficar seguro como um quisto; encaixar-se
4. figurado não evoluir; não progredir
Etiquetas:
língua portuguesa,
significados
«Seguindo as ideias de Klein sobre as posições, Wilkinson, Gabbard (1995) referem-se à existência de um espaço romântico que se situa entre o amante e o amado. Trata-se de uma experiência intrapsíquica e interpessoal que implica a existência de modos de relacionamento depressivos e paranóides-esquizóides relacionados com cada um dos parceiros. O modo esquizóide-paranóide implicando a idealização e receptividade à relação e envolvendo a coerção do amado, através da identificação projectiva, sendo possível aos amantes fantasiarem que parte de si próprios foi depositada no amante.»
Isabel Mesquita. Disfarces de Amor. Relacionamentos Amorosos e Vulnerabilidade narcísica. Isabel Mesquita. Climepsi Editores, Lisboa, 2013., p. 95
Subscrever:
Mensagens (Atom)