«As crianças choravam porque o medo não as deixava dormir.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 94
コカインの時間を介しての旅です
« Ainda vejo as luzes das labaredas que se levantavam ali onde empilharam os mortos. Juntavam-nos com pás ou faziam-nos rodar como troncos até ao fundo da encosta, e quando o montão se fazia grande, empapavam-no com petróleo e deitavam-lhe fogo. O fedor era levado pelo ar para muito longe, e muitos dias depois ainda se sentia o cheiro a morto chamuscado.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 77
« Terás que regressar assim que te vejas cercado. Esperar-te-ei aqui. Aproveitarei o tempo para medir a pontaria, para saber onde te vou colocar a bala. Tenho paciência e tu não tens, é essa a minha vantagem. Tenho o meu coração que resvala e dá voltas no seu próprio sangue, e o teu está arruinado, azedo e cheio de podridão. É essa também a minha vantagem. Amanhã estarás morto, ou talvez depois de amanhã ou dentro de oito dias. Não importa o tempo. Tenho paciência.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 37
« E assim que cresceram deu-lhes para andar com homens do piorio, que lhes ensinaram coisas más. Elas aprenderam depressa e percebiam muito bem os assobios, quando as chamavam a altas horas da noite. Depois saíam até de dia. Iam a toda a hora buscar água ao rio e às vezes, quando uma pessoa menos esperava, ali estavam elas no curral, rebolando-se no chão, todas despidas e cada uma com um homem em cima.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 29/30
«O rio começou a crescer há três noites, lá para a madrugada. Eu estava muito adormecido e, no entanto, o estrondo que o rio trazia ao arrastar-se fez-me acordar imediatamente e saltar da cama com a minha manta na mão, como se tivesse acreditado que se estava desmoronando o tecto da minha casa.»
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 27
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 27
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 22
Juan Rulfo. A planície em chamas. Tradução do original de Ana Santos. Cavalo de Ferro, 1ª edição, 2003., p. 20
''Quando somos jovens e temos ofertas, geralmente nos perdemos de tanto dom, e escolhemos não escolher: antes, somos escolhidos. É o que Isabel deseja: ser escolhida.''
''Portugal, a alteridade da alteridade, o dia seguinte do sonho americano bulímico.''
Pedro,lembrando Inês
Em quem pensar,agora,senão em ti? Tu, queTu Fu
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 179Li Qi
690-751
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 131Chen Zi'Ang
656-698
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 121
Han Shan
séculos V-VI
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 111Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 103
Shen Yue
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 99Xie Lingyun
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 95Xie Lingyun
385-433
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 93Tao Yuanming
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 91
Cao Zhi, 192-232
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 83
Imperador dos Han, Liu Qie
r. ~141 ~87
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 63(...)
Anónimo
[ Zhuo Wenjun c. 200 ]
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 59Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 53
Autoria: anónimo c. 1000?
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 49
Shijing
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989, p. 43
Shijing
Uma Antologia de Poesia Chinesa. Gil de Carvalho. Assírio & Alvim, Lisboa, 1989
Um herói
À mesura
Da sua estatura
Vai sempre à procura
Ond' inda ninguém foi
Um herói
Não descura
Um ou outro dói-dói
Uma dura aventura
Não mata mas mói
Caso venha a ser preciso
Arriscar qualquer coisinha
Na operação
Um herói no seu juízo
Leva sempre uma pilinha
Em cada mão
Com a cobertura da instituição
Mais aquilo do Deus-Pátria-Canhão
Um herói nunca se corta
Meio olho-vivo, meio mão-morta
A porta
Não importa
Um herói
Façanhudo
É de tudo capaz
Faz ao peixe miúdo
O que mais ninguém faz
You might also like
Canção dos Despedidos
José Mário Branco
Se Do Império
José Mário Branco
Grândola, Vila Morena
José Afonso
Um herói
Catrapás
Salta dos quadradinhos
Puxa os cordelinhos
E eles vêm atrás
Com algum equipamento
Assegura a quadratura
Da operação
E o simbólico instrumento
É uma armadura dura
Em cada mão
Um herói é o garante, o bastão
Dessa coisa do Deus-Pátria-Canhão
Nunca tеme, nunca se corta
Come pеixinhos da horta
Mulher morta
Não aborta
Poder
Quem o tem, tem ascendente
Poder
Quem o tem, faz-se valente
Bem usado
Mal usado
O poder é prepotente
Assim
Diz o povo amiúde
Assim
Herói era toda a gente
Mais val' rico e com saúde
Do que pobre e doente
Jaan Kaplinski [Estónia]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 200Jaan Kaplinski [Estónia]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 196Hugo Von Hofmannsthal [Áustria]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 193Harold Norse [EUA]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 188Giacomo Leopardi [Itália]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 170
Forough Farrokhzad [Irão]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 150Forough Farrokhzad [Irão]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 146Forough Farrokhzad [Irão]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 144Forough Farrokhzad [Irão]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 143Fernando Valverde [Espanha]
Vasco Gato. Lacre. Traduções e Versões de Poesia. 5ª Edição. Língua Morta., p. 136