« Não deixes que a fortuna estrague a doçura da nossa pobreza.»
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 128
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«Sê-lo-emos bem depressa, e tu, que tão mal usas a pobreza, usarás muito pior a riqueza.» E isto é verdade. Pobre, ela é invejosa. Rica, será desprezível. O dinheiro não cura a doença. Só modifica os sintomas.»
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 116Um belo dia resolvi mudar
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 108
« O reu diz os seus segredos a um poço e eles ficam sem segurança. Quem confia os segredos ou uma história, deve contar com a pessoa que o escuta ou lê, pois uma história tem tantas versões como leitores. Cada um toma dela o que quer ou o que pode, talhando-a assim à sua própria medida. Alguns aceitam uma parte e rejeitam o resto; outros passam-na à peneira dos seus conceitos, outros ainda transformam-na a seu bel-prazer.»
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 84
Quem faz o Natal para todos nós? São os amigos
Quem nos dá prazer e dá calor? São os amigos
A quem é que damos a ternura? É aos amigos
A quem é que damos o melhor? É aos amigos
Os amigos são o nosso bolo de Natal
Cada amigo nosso vale mais que um Pai Natal
É um irmão nosso que trabalha no Natal
E com suas mãos faz a diferença do Natal
O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade
Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias.
"Os Operários do Natal" - textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa
« O tempo apodreceu e desfez estátuas mais antigas, feitas de madeira, os xoana. Apenas podemos ver na Hera de Samos, cujo longo corpo cilíndrico sobe do chão como um tronco de uma árvores, uma obra que conserva na pedra a forma que a madeira impunha aos xoana.
Sophia de Mello Breyner Andresen. Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 447
De amor nada mais resta que um Outubro
«Simular a idiotice modifica um estado de espírito e permite tomar uma nova posição mental. Quanto tenho aborrecimentos faço de idiota e a minha mulher não nota as preocupações.»
John Steinbeck. O Inverno do Nosso Descontentamento. Tradução de João Belchior Viegas. Edição «Livros do Brasil», Lisboa, 1962., p. 57
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 396
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 383
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 380
«Ele vai encostar a minha cabeça aos seu ombro para que eu possa chorar, chorar até que a minha solidão se desfaça.»
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 374
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 368
«Quem dá aos pobres empresta a Deus.»
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 355Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 352
No cortejo dos penitentes
O mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito do que o próprio mérito.
Autor: La Rochefoucauld , François |
Leon Tolstói. Infância e Adolescência. Edição Amigos do Livro, Lisboa, p. 78
Leon Tolstói. Infância e Adolescência. Edição Amigos do Livro, Lisboa, p. 75
« - Quem são? - perguntou o Gladíolo.
- Ela é a mulher mais chique e mais bem vestida desta terra. É uma espécie de tulipa. Ele é um snob.
- O que é um snob? - perguntou o Gladíolo.
-É uma espécie de Gladíolo.
- Que fazem os snobs?
- Têm muitos amigos e são muito convidados, e por isso toda a gente gosta muito deles e os convida muito.»
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 346
Sophia de Mello Breyner Andresen. Prosa. A Fada Oriana (1958). Assírio & Alvim. 1ª Edição, 2021., p. 343
Leon Tolstói. Infância e Adolescência. Edição Amigos do Livro, Lisboa, p. 68