quarta-feira, 24 de novembro de 2021
'' os comedores-de-coisas-imundas''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 165
sábado, 20 de novembro de 2021
''Foram repelidos por uma nuvem de pedras''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 162
sexta-feira, 19 de novembro de 2021
Silvina Rodrigues Lopes, ainda em A anomalia poética e dialogando com Calvino, equaciona a possibilidade de “a literatura responder acima de tudo a uma consciência aguda de limites, consciência de mortalidade, ou melhor, de morrer em cada instante como único vestígio da experiência – marca de memória, na memória, que permanece expectante e imperceptível na linguagem que em nós se deteve para passar”
''A todo o momento, o homem tende a justificar a sua pertença ao mundo, uma necessidade de pertença indissociável da certeza da sua finitude e marcada por um profundo desejo de imortalidade. Fá-lo de muitas maneiras e a literatura não é de todo procedimento menor ou excepção no contexto. Como escreve Harold Bloom em O Cânone Ocidental, “Um poema, um romance ou uma peça adquirem todas as desordens da humanidade, inclusive o medo da mortalidade, o qual se trasmuda, na arte literária, na demanda de ser canónico (…) ” (Bloom, 2000)
quinta-feira, 18 de novembro de 2021
Acho uma moral ruim
Trazer o vulgo enganador:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado
Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseado nos mitos,
pode roubar à vontade
Esses por quem não te interessas
Produzem quanto consomes
Vivem das tuas promessas
Ganhando o pão que tu comes
Não me dêem mais desgostos
Porque sei raciocinar ...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!
Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.
Poeta António Aleixo
sábado, 13 de novembro de 2021
'' o pânico atacou os outros.''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 149
quinta-feira, 11 de novembro de 2021
segunda-feira, 1 de novembro de 2021
''charcos de sangue''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 148
«Acima de tudo isto - as vozes dos capitães, o estridor dos clarins e do vibrar das liras - as balas de chumbo e de barro sibilavam e cortavam o ar, fazendo saltar as espadas das mãos e os miolos dos crânios.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 148«(...), encolhiam os ombros e explicavam tudo com as ilusões da miragem.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 144
''trapos pardos''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 144
sábado, 30 de outubro de 2021
domingo, 24 de outubro de 2021
''A solidão da obra – a obra de arte, a obra literária – desvenda-nos uma solidão mais essencial. Exclui o isolamento complacente do individualismo, ignora a busca da diferença; não se dissipa o fato de sustentar uma relação virial numa tarefa que cobre toda a extensão dominada do dia. Aquele que escreve a obra é apartado, aquele que a escreveu é dispensado. Aquele que é dispensado por outro lado, ignora-o. Essa ignorância preserva-o, diverte-o, na medida em que o autoriza a perseverar. O escritor nunca sabe que a obra está realizada. ''
BLANCHOT
sábado, 23 de outubro de 2021
''Perde-se o emprego e a seguir as merdas começam a acontecer.''
Matt Haig. A Biblioteca da Meia-Noite. p. 31
quarta-feira, 20 de outubro de 2021
segunda-feira, 11 de outubro de 2021
«Veio a noite, uma noite sem luar.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 142
''Anunciador-das-Luas''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 142
''hábeis em ver bem ao longe''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 141
''fizeram fogueiras para servirem de sinais''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 141
« - Se tens medo, vai-te! »
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 140
sábado, 9 de outubro de 2021
quarta-feira, 6 de outubro de 2021
sábado, 2 de outubro de 2021
''Entendiam o universo da arte apenas como uma razão das suas narrativas e ambições pessoais, cujos juízos morais eram apenas uma questão de o fim justificar os meios. Definiram todo o conceito de crítica de arte, como obediente — privando-a assim da sua autonomia e individualidade. No fim de contas, a obediência tinha que ver com a melhor forma de se aproveitarem da crítica. Foram profetas no sentido de doutrinar e reduzir todo o pensamento crítico a uma única lei para procurarem realizar os seus objectivos, com uma força inexorável (louve-se).''
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terça-feira, 28 de setembro de 2021
Rui Vieira Nery, musicólogo, e Pedro Carneiro, maestro, ontem nas conversas criativas do COGITO:
segunda-feira, 20 de setembro de 2021
domingo, 19 de setembro de 2021
“A única solução possível para o problema da irreversibilidade - a impossibilidade de se desfazer o que se fez embora não se soubesse nem pudesse saber o que se fazia - é a faculdade de perdoar. A solução para o problema da imprevisibilidade da caótica incerteza do futuro está contida na faculdade de prometer e cumprir promessas.“
«(...) , só, e dirigia-se para além da lagoa»
sábado, 18 de setembro de 2021
sexta-feira, 17 de setembro de 2021
''invulnerável ao ferro''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 131
''bramindo punhais''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 115
iurte
'' a cinza dos perfumes queimados na ocasião da partida''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 103
quinta-feira, 16 de setembro de 2021
quarta-feira, 15 de setembro de 2021
segunda-feira, 13 de setembro de 2021
''estrelas meio perdidas na escuridão''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 109
ANTES SER A SERPENTE, QUE A EVA DOMESTICADA...
domingo, 12 de setembro de 2021
sábado, 11 de setembro de 2021
'' o sangue da ave''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
''corre descalço pela beira dos precipícios''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 106
''a cinza dos perfumes queimados na ocasião da partida''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
« O Anunciador-das-Luas»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 101
«O etíope tirou da cintura uma comprida adaga e logo as três foram decepadas. Uma delas, saltando por entre os restos do banquete, caiu dentro da tina, onde flutuou por algum tempo, com a boca aberta e os olhos fixos. A claridade da madrugada penetrava já pelas fendas das paredes. Os três corpos, deitados de bruços, pareciam três fontes, inundado de sangue os mosaicos do pavimento, ocultos quase por um pó azul. O sufeta meteu a mão naquele lodo ainda quente, e esfregou com ele os joelhos: era um remédio.»
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 99
''fígados de passarinhos''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 98
''arroxeados lábios''
Gustave Flaubert. Salambô. Texto Integral. Tradução de F. da Silva Vieira. Editorial Minerva. Lisboa., p. 97
quinta-feira, 9 de setembro de 2021
Gen. 3, 6 Viâit igitur mulier quod bonum esset lignum aâ uescendum, et pulchrum oculis, aspectuque delectabile: et tulit defructu ãlius, et comedit deditque uiro suo, qui comedit (Trad. da Bíblia dos Capuchinhos) "Vendo a mulher que o fruto da árvore devia ser bom para comer, pois era de atraente aspecto, e precioso para esclarecer a inteligência, agarrou do fruto, comeu, deu dele ao seu marido, que estava junto dela, e ele também comeu"
"Tentatio uos non apprehendat nisi humana"
"que não vos sobrevenha nenhuma tentação que não seja humana".
Quantalibet urbs sublimítate murorum et clausarum portarum firmitate muniatur, posterae unius quamuis pamissimae proditione uastabitur
"Por mais altos que sejam os muros, e por mais sólidas que sejam as portas a protegerem uma cidade, ela será pela traição de um só alçapão secundário, ainda que pequeníssimo, devastada".
...impossibile namque est extingui ignita corporis incentiua, priusquam ceterorum quoque principalium uitiorum fomites radicitus excidantu
"É que é impossível que o fogo que incendeia o nosso corpo seja extinguido se, primeiro que tudo, os estímulos dos vícios principais não forem eliminados pela raiz..."
"Acerca da tentação da gula"
''O livro V das Instituições Cenobíticas de João Cassiano apresenta como título De Spirítu Gastrimargiae "Acerca da tentação da gula". De entre a lista de combates que devem ser conduzidos pelo monge que aspira à perfeição, a saber, pela ordem em que Cassiano os indica, gastrimargía, fornícatío, auaritia, ira, tristitia, acedia, uana gloria, superbia, a gula surge como o primeiro vício a ser dominado'' .