sábado, 27 de agosto de 2016

“Quem disse que as noites são para o sono?”  

MARILYN MONROE

sexta-feira, 26 de agosto de 2016


train d'enfer

«Carneirada, Cólera, Febre Amarela, Cheia de Santa Maria,»


Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 187

''Brancaflor''

Osvaldo Alcântara in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 180

''sapatinho de vidro''


Simplicidade




Eu queria ser simples naturalmente
sem o propósito de ser simples.

Saberia assim sofrer com mais calma
e rir com mais graça.
Saberia amar sem precipitações.

Os meus sonhos não meteriam esses rumos impossíveis
de terras mais além.
Bastar-me-ia a curta travessia no mar do canal
num dos nossos minúsculos veleiros
para ir conhecer a ilha defronte.

Não teria ambições de posse e grandezas.
Contentar-me-ia
com os insignificantes objectos que os pobres estimam
                                                                                               [ingenuamente:
algum canivete com argola para pendurar no cinto
que bem me serviria para picar na palma da mão
o tabaco para o cachimbo.
Ou talvez quisesse um relógio barato
desses que vinham do Japão antes da guerra.

Chegá-lo-ia ao ouvido do meu filho mais novo
só para lhe ver no rosto
a expressão de espanto e curiosidade. 

E quando estivesse assentado à porta de casa
nas pesadas noutes  de Verão
veria as horas no mostrador luminoso.

Eu queria ser simples
e a minha vida seria
sem egoísmos, sem ódios, sem inveja, sem remorsos.
A minha felicidade
não incomodaria ninguém
nem haveria impropérios nem blasfémias
nos meus momentos difíceis.

Seria sem gramática
a minha poesia,
feita toda de cor
ao som do violão
com palavras aprendidas na fala do povo.

Eu queria ser simples naturalmente
sem saber que existia a simplicidade.

                                                                                                       Caderno de um ilhéu, 1956



Jorge Barbosa in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 173

''saudades antigas''

Poema do Mar


O drama do Mar,
o desassossego do Mar,
                     sempre
                     sempre
                     dentro de nós!



Jorge Barbosa in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 168

''mulheres amoráveis''



"Quando Pedro me fala sobre Paulo, sei mais de Pedro que de Paulo."


Sigmund freud

«Deslizas mansamente noite e dia»


José Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 149

«Se queres, vem! e amortalhemos juntos
O cadáver de tantas ilusões...»

José Lopes in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 148

«Beija-a com fúria o sol, dentes de fogo a comem.»


Eugénio Tavares in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 146

''gélido suor''

«A Ilha, sobre o mar.»


Eugénio Tavares in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 145

«A paz é, já, um crime;»

Eugénio Tavares in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 145

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

I'm a black man in a white world



I've been low, I've been high 
I've been told all my lies 
I've got nothing left to pray 
I've got nothing left to say

I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white...

I'm in love but I'm still sad
I've found peace but I'm not glad
All my nights and all my days
I've been trying the wrong way

I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world

I feel like I've been here before
I feel that knocking on my door
I feel like I've been here before
I feel that knocking on my door
And I've lost everything I had
And I'm not angry and I'm not mad

I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world

I've been low and I've been high
I've been told all my lies
I've got nothing here to pray
And I've got nothing left to say

I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world
I'm a black man in a white world

I'm in love but I'm still sad
I've found peace but I'm not glad
All my nights and all my days
I've been trying the wrong way

I'm a black man in a white world
(I don't mind who I am)
I'm a black man in a white world
(I don't mind who you are)
I'm a black man in a white world
(I'm not wrong, I'm not wrong)
I'm a black man in a white world
(Oh it's alright, it's alright)
I'm a black man in a white world
(Oh it's alright)

«Minha flor minha flor de querer-te»


Manuel Ferreira in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 134

«Naquele ano a chuva choveu tanto
que a memória nunca mais teve sentido.»


Manuel Ferreira in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 130

«para proteger o fogo nos altares e as crianças adoptaram a
                                                                                                               [nudez.
As termiteiras deixaram de existir e as formigas aladas
perderam as asas. Os pés dos mais velhos fenderam-se em chagas
e as mamas das virgens, mal eram tocadas, colavam-se aos dedos
como cinza húmida. Os lábios dos sexos das mulheres paridas
inchavam carnudos de uma carne branca e os ventres pendiam 
como fruta mole.
Naquele ano a chuva foi excessiva
e os horizontes deixaram de existir.»

Manuel Ferreira in 50 Poetas Africanos. Plátano Editora, 1ª Edição, Lisboa., p. 129
            El poeta es un historiador que imagina lo que
sucede.

                                                             Octavio Paz

«Não morre, quem ama.
Nem o ser amado.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 95


«Amar possui herdades
de almas moradas
entre si. As idades
do amor são camadas
de morte. »


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 93

«O esquecimento cortava
o dia ao meio.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 92

«Pega a ilha pela mão.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 91

Futuro disse: «Vou.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 89

«Retiramos a morte desta ilha. Como se carda lã.
   E o sol em nós não pára de crescer. Igual ao mar.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 88

tramela




"Over"


I can't hold this day
Anymore
Understand me
Anymore

To tread this fantasy, openly
What have I done

Ooh this uncertainty, is taking me over

I can't mould this stage
Anymore
Recognise me
Anymore

To tread this fantasy, openly
What have I done

Ooh this uncertainty, is taking me over
is taking me over

To tread this fantasy, openly
What have I done

Ooh this uncertainty, is taking me over
is taking me over
is taking me over

« Todo o galope é um pássaro.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 87

«As pálpebras amor baixavam.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 87
«O louva-a-deus e alguns grilos são róseos ossos da tarde.»

Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 85

«(...)                                        Laranja na mão da 
infância.
     Futuro, depois, queria prender o mar, entre os dentes.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 85

domingo, 21 de agosto de 2016

A IDADE DO MAR


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 85

«A biblioteca arfava de lua.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 82

« Viver é ir ao fundo de uma agulha.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 80

«Não para de olhar o mar.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 78

« - A alma é estar em casa.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 74

« - A morte perde peso quando amamos.»


Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 74

What Your Cigarette Says About Your Dating Habits

cigarette psychology

Fashion Palette 2013 Sydney - Runway
cigarette psychology
In case you cannot read the teeny, tiny type:
A) Just a guess for this female mannerism: insecure, afraid to lose the cigarette. She probably holds on to her man like glue.
B) Typical grasp of a female bored with her date. She has to concentrate on the tip to keep from yawning.
C) Dr. Neutra claims this man is an intellectual, a very brainy type of guy, a contemplative character.
D) This person is generally unreliable, weak, hard to live with, and inclined to excessive lying.
E) Very terse individual, direct, straightforward, and inclined to stubbornness
F) A hail fellow, well-met character who enjoys high living. A Texas Millionaire type.
G) This guy is obviously daring, calculating, literally likes to “play with fire.”
H) A dreamer, always off on a tangent
I) Very pessimistic, ecessive in business caution.
Look, personal thoughts on this: none of these people know how to hold a cigarette. The psychology of all of them should actually be “idiot.” Or, alternatively, “Idiot who does not know how to hold a cigarette.”
You hold it facing outwards, dummy. You do not hold the lit end of a cigarette as close to your vulnerable palm as humanly possible. “Playing with fire” is not a cool, admirable virtue. It is a thing done by idiots. I know that, and I don’t even smoke.
Ver aqui

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