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sábado, 25 de fevereiro de 2017
«Os beijos livremente caem de seus lábios»
Luis Cernuda. Antologia Poética. Edição bilingue. Selecção, tradução, prólogo e notas de José Bento. Edições Cotovia, Lisboa, 1990., p.
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sábado, 12 de novembro de 2011
«A morte é outra espera.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 106
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 106
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«É muita a água deste mar,
Tenho fogo no coração.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 97
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TUDO PASSA
«LEMBRO-ME que te lembrava
E já teu nome me tortura.
Assim o que amamos decorre,
Assim passa assim acaba
E surge a nova ventura.
Assim se esquece,
Assim se morre.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 83
E já teu nome me tortura.
Assim o que amamos decorre,
Assim passa assim acaba
E surge a nova ventura.
Assim se esquece,
Assim se morre.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 83
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«Não adoeça o coração
De esperar.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 70
De esperar.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 70
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«Nascer é outra morte,
Morrer um nascimento,»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 64
Morrer um nascimento,»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 64
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«No silêncio dos céus arde
O Verbo criador,»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 53
O Verbo criador,»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 53
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« - Não busques sonhos perdidos.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 44
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 44
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ADÃO ONDE ESTÁS?
«TREME a terra das almas; range
A humanidade; agacham-se os povos,
Escurece o céu e nas nuvens
Forja-se o raio das noites claras
De tempestade; a génese do mundo
Alumia outra vez o abismo do nada.
As estrelas já não guiam como outrora
O navegante. Quem espera o sol?
E levanta-se do fundo do abismo
O sussurro de Deus quando chamava:
- («Adão, Adão» e o homem se escondia
Por detrás da mulher angustiada,
Envergonhado, nu e temeroso,
Vendo a sua sombra nas eternas águas.
Nuvens escuras sobem desde a terra
Levam ao alto a negra catarata
Que rebenta nos ares e o dilúvio
Varre cidades, lava o pó caído.
Prossegue o lodo subjugando a luz,
A história foge e o milagre passa.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 37/8
A humanidade; agacham-se os povos,
Escurece o céu e nas nuvens
Forja-se o raio das noites claras
De tempestade; a génese do mundo
Alumia outra vez o abismo do nada.
As estrelas já não guiam como outrora
O navegante. Quem espera o sol?
E levanta-se do fundo do abismo
O sussurro de Deus quando chamava:
- («Adão, Adão» e o homem se escondia
Por detrás da mulher angustiada,
Envergonhado, nu e temeroso,
Vendo a sua sombra nas eternas águas.
Nuvens escuras sobem desde a terra
Levam ao alto a negra catarata
Que rebenta nos ares e o dilúvio
Varre cidades, lava o pó caído.
Prossegue o lodo subjugando a luz,
A história foge e o milagre passa.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 37/8
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APELO
«MAIS perto...mais...
Arranca-me de mim
Que me afundo
No meu nada.
Dá-me a minha alma,
Que sem alma
Para que quero eu o mundo?»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 22
Arranca-me de mim
Que me afundo
No meu nada.
Dá-me a minha alma,
Que sem alma
Para que quero eu o mundo?»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 22
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REPOUSO CORDIAL
«Já trespassado de golpes,
Coração, a tua polpa
Macerada no martírio
Em doçura amadurece.
Depois te farás terriço
Que adubará no sepulcro
A semente que criaste
Para eterna carnadura.
Benditos golpes; são beijos
Dessa pura e santa boca
De Deus nosso Pai terrível;
Beijos que matam de angústia
De amor que adivinha a morte
E chupa o sangue da alma.
Furioso acometias,
Coração, e a tua fúria
Valeu-te o seres batido.
Repassado de doçura
Descansarás feito terra
Na terra que foi teu berço.
A terra será teu céu
E o céu será teu berço.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 20
Coração, a tua polpa
Macerada no martírio
Em doçura amadurece.
Depois te farás terriço
Que adubará no sepulcro
A semente que criaste
Para eterna carnadura.
Benditos golpes; são beijos
Dessa pura e santa boca
De Deus nosso Pai terrível;
Beijos que matam de angústia
De amor que adivinha a morte
E chupa o sangue da alma.
Furioso acometias,
Coração, e a tua fúria
Valeu-te o seres batido.
Repassado de doçura
Descansarás feito terra
Na terra que foi teu berço.
A terra será teu céu
E o céu será teu berço.»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 20
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A FÉ E A NOITE
«SONHEI que acabava o sonho
E acordei. Fazia escuro;
Não via estrelas nem lua
Estava sozinho no mundo.
Voltei para trás o olhar
Perdi a fé por não ver;
Ganhei-a ao olhar em frente
Pois só se crê no futuro.
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 16
E acordei. Fazia escuro;
Não via estrelas nem lua
Estava sozinho no mundo.
Voltei para trás o olhar
Perdi a fé por não ver;
Ganhei-a ao olhar em frente
Pois só se crê no futuro.
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 16
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COMBATE SEM FIM
OLHA, Josué, não te enganes,
Não pares sol, a luta;
Mas deixa correr as horas
Pois cada hora é a última.
Também se luta de noite,
E dormindo se duvida;
Também morrendo se vive,
Não há resposta sem pergunta.
«Não podeis ir aonde eu vou» (1)
Dizia Jesus à turba.
E disseram os Judeus:
- Irá ele suicidar-se?
Nem Quem Faz se suicida
Nem se apaga o sol; sepulta
O lume debaixo da terra
E alumia-lhe as entranhas.
Josué deixa que a noite
A paz do berço nos traga;
Amanhã é outro dia,
São o mesmo sempre e nunca.
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 11
Não pares sol, a luta;
Mas deixa correr as horas
Pois cada hora é a última.
Também se luta de noite,
E dormindo se duvida;
Também morrendo se vive,
Não há resposta sem pergunta.
«Não podeis ir aonde eu vou» (1)
Dizia Jesus à turba.
E disseram os Judeus:
- Irá ele suicidar-se?
Nem Quem Faz se suicida
Nem se apaga o sol; sepulta
O lume debaixo da terra
E alumia-lhe as entranhas.
Josué deixa que a noite
A paz do berço nos traga;
Amanhã é outro dia,
São o mesmo sempre e nunca.
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O., Braga, p. 11
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«fome de ser mais, fome de Deus, fome de amor eterno»
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O. - Braga
Miguel de Unamuno. Creio no futuro. Textos, traduzidos e dispostos ritmicamente por Manuel Simões. Editorial A. O. - Braga
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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Alma ausente
No te conoce el toro ni la higuera,
ni caballos ni hormigas de tu casa.
No te conoce tu recuerdo mudo
porque te has muerto para siempre.
No te conoce el lomo de la piedra,
ni el raso negro donde te destrozas.
No te conoce tu recuerdo mudo
porque te has muerto para siempre.
El otoño vendrá con caracolas,
uva de niebla y montes agrupados,
pero nadie querrá mirar tus ojos
porque te has muerto para siempre.
Porque te has muerto para siempre,
como todos los muertos de la Tierra,
como todos los muertos que se olvidan
en un montón de perros apagados.
No te conoce nadie. No. Pero yo te canto.
Yo canto para luego tu perfil y tu gracia.
La madurez insigne de tu conocimiento.
Tu apetencia de muerte y el gusto de su boca.
La tristeza que tuvo tu valiente alegría.
Tardará mucho tiempo en nacer, si es que nace,
un andaluz tan claro, tan rico de aventura.
Yo canto su elegancia con palabras que gimen
y recuerdo una brisa triste por los olivos.
Frederico García Lorca
ni caballos ni hormigas de tu casa.
No te conoce tu recuerdo mudo
porque te has muerto para siempre.
No te conoce el lomo de la piedra,
ni el raso negro donde te destrozas.
No te conoce tu recuerdo mudo
porque te has muerto para siempre.
El otoño vendrá con caracolas,
uva de niebla y montes agrupados,
pero nadie querrá mirar tus ojos
porque te has muerto para siempre.
Porque te has muerto para siempre,
como todos los muertos de la Tierra,
como todos los muertos que se olvidan
en un montón de perros apagados.
No te conoce nadie. No. Pero yo te canto.
Yo canto para luego tu perfil y tu gracia.
La madurez insigne de tu conocimiento.
Tu apetencia de muerte y el gusto de su boca.
La tristeza que tuvo tu valiente alegría.
Tardará mucho tiempo en nacer, si es que nace,
un andaluz tan claro, tan rico de aventura.
Yo canto su elegancia con palabras que gimen
y recuerdo una brisa triste por los olivos.
Frederico García Lorca
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