Mafalda Frias, António Rochette Cordeiro e Luís Alcoforado, Professores da FPCE - Universidade de Coimbra
segunda-feira, 31 de maio de 2021
Mafalda Frias, António Rochette Cordeiro e Luís Alcoforado, Professores da FPCE - Universidade de Coimbra
domingo, 30 de maio de 2021
«O marulho das folhas com pássaros nas vozes
O sol adormecido nos braços da giesta»
''Lá onde o sangue em flor se desenlaça''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 118
''angústia florida''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 116
''Pausa de pátria entressonhada. É um crisol.''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 115
''Para serem rasgados ventres baldios''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 111
''Pela boca de um rio clandestino''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 107
''Inferno disfarçado em navegação''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 107
''corvos civilizados''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 106
''pátria escurecida''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 99
''Abrir mais uma flor no nosso lodo''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 89
''Quando uma laranja comer um rapaz''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 85
''Há noites que são lírios e são feras''
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 71
''(...) as imensas doses de consolação que a consciência administra''
Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 135
que secam folhas nas árvores dos dedos.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 55
V
Toma o meu corpo transparenteno que ultrapassa tua exigência taciturna.
Onda de amargura numa água tranquila.
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 49
E aos pés um coração de louça
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 46
encalhado em renúncia ou cobardia.»
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 46
Principia a noite
Natália Correia. Antologia Poética. Organização, selecção e prefácio Fernando Pinto do Amaral. 4ª Edição. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 2019., p. 33
''para nossa salvação da nossa pior miséria''
Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 108
'' o velho ironista e moralista''
Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 106
«Pecar é ignorar.»
Kierkegaard. O Desespero A Doença Mental. Tradução de Ana Keil. RÉS- Editora, Porto, s/d, p. 103
moda unissexo
«(...) perceber as abissais diferenças entre homens e mulheres, diferenças ocultas pela moda unissexo ou pela emergência de numerosas identidades de fronteira.»
J.L.Pio Abreu. Quem Nos Faz como Somos. Publicações Dom Quixote. Lisboa, 2007., p. 21«Defino identidade como o modo como uma pessoa se reconhece a si própria e se dá a conhecer às outras pessoas. Obviamente, a identidade não se pode confundir com o corpo, embora possa ser produzida por ele e assinalada intencionalmente ou não, no próprio corpo. Com frequência, o corpo submete-se aos desígnios da identidade. Independentemente do seu modo de construção, a identidade contribui para a formação do «eu», mas esta noção pode ter outros componentes, como as sensações presentes, os sentimentos pessoais, o sentido de auto-agência e a unidade e continuidade da experiência. A «identidade» diferenciada do «eu» pode ainda relacionar-se com o «Me» (o Eu objectivo) e o «Self» ( o Eu subjectivo) com larga aceitação em psicologia e originalmente definida por George Herbert Mead e William James no início do século XX. A personalidade não implica o auto-reconhecimento e define-se objectivamente, podendo ser mensurável.»
sábado, 29 de maio de 2021
''Quem são os responsáveis pela nossa loucura ou pela falta dela''
Carlos Fiolhais, in Prefácio do Livro Quem Nos Faz como Somos, do Psiquiatra J.L.Pio Abreu
sexta-feira, 28 de maio de 2021
quinta-feira, 27 de maio de 2021
A ‘Imaginação cívica’
It is easy to pretend that nobody can change anything, that we are in a world
in which society is huge and the individual is less than nothing: an atom in a wall, a grain of rice in a rice field.
But the truth is, individuals change their world over and over,
individuals make the future, and they do it by imagining that things can be different.»
«Neil Gaiman: Why our future depends on libraries, reading and daydreaming»
Jean De Florette (Orage)
quarta-feira, 26 de maio de 2021
terça-feira, 25 de maio de 2021
Entropia
domingo, 23 de maio de 2021
Måneskin - Zitti E Buoni
Loro non sanno di che parlo
Giallo di siga fra le dita
Io con la siga camminando
Scusami, ma ci credo tanto
Che posso fare questo salto
E anche se la strada è in salita
Per questo ora mi sto allenando
Vi conviene toccarvi i coglioni
Vi conviene stare zitti e buoni
Qui la gente è strana, tipo spacciatori
Troppe notti stavo chiuso fuori
Mo' li prendo a calci 'sti portoni
Sguardo in alto tipo scalatori
Quindi scusa mamma se sto sempre fuori, ma
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Questi uomini in macchina e non scalare le rapide
C'è scritto sopra una lapide, in casa mia non c'è Dio
Ma se trovi il senso del tempo risalirai dal tuo oblio
E non c'è vento che fermi la naturale potenza
Dal punto giusto di vista, del vento senti l'ebrezza
Con ali in cera alla schiena ricercherò quell'altezza
Se vuoi fermarmi ritenta, prova a tagliarmi la testa perché
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Non sa di che cosa parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
Parla, la gente purtroppo parla
Non sa di che cosa parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
Parla, la gente purtroppo parla
Non sa di che cazzo parla
Tu portami dove sto a galla
Che qui mi manca l'aria
E tu sei fuori di testa, ma diversa da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
Siamo fuori di testa, ma diversi da loro
sábado, 22 de maio de 2021
sexta-feira, 21 de maio de 2021
terça-feira, 18 de maio de 2021
«Nenhuma emoção parece autêntica se não apanharmos o modo como ela respira.»
J.L.Pio Abreu. Como tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 85
''Cada um necessita do seu próprio teatro para ser levado à cena.''
J.L.Pio Abreu. Como tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 77
« (...) a psicose maníaco-depressiva é uma doença dos ritmos e interacção, processados no diencéfalo humano, e a esquizofrenia uma doença do «esquema espácio-territorial» e cognição, processados no telencéfalo.»
J.L.Pio Abreu. Como tornar-se doente mental. 25.ª edição. Editora Dom Quixote, Abril de 2018, p. 20A Lei Basaglia ou Lei 180
''Basaglia Law or Law 180 (Italian: Legge Basaglia, Legge 180) is the Italian Mental Health Act of 1978 which signified a large reform of the psychiatric system in Italy, contained directives for the closing down of all psychiatric hospitals[1] and led to their gradual replacement with a whole range of community-based services, including settings for acute in-patient care.[2] The Basaglia Law is the basis of Italian mental health legislation.[3]:64 The principal proponent of Law 180[4]:70 and its architect was Italian psychiatrist Franco Basaglia.[5]:8 Therefore, Law 180 is known as the “Basaglia Law” from the name of its promoter.[6] The Parliament of Italy approved the Law 180 on 13 May 1978, and thereby initiated the gradual dismantling of psychiatric hospitals.[7] Implementation of the psychiatric reform law was accomplished in 1998 which marked the very end of the state psychiatric hospital system in Italy.[8] The Law has had worldwide impact as other counties took up widely the Italian model.[9]:125 It was Democratic Psychiatry which was essential in the birth of the reform law of 1978.[10]:95
The law itself lasted until 23 December 1978. Then, its articles were incorporated, with very little changes, into a broader law (Italian: legge 23 dicembre 1978, n. 833 - Istituzione del Servizio sanitario nazionale) that introduced the National Sanitary System.[11]
Contents
General objectives[edit]
The general objectives of Law 180/1978 included creating a decentralised community service of treating and rehabilitating mental patients and preventing mental illness and promoting comprehensive treatment, particularly through services outside a hospital network.[12] Law 180/1978 introduced significant change in the provision of psychiatric care.[12] The emphasis has shifted from defense of society towards better meeting of patients' wants through community care.[12] New hospitalizations to the “old style” mental hospitals stopped instantly.[12] The law required re-hospitalizations to cease without two years.[12] Nobody was involuntarily discharged into the community.[12]
History[edit]
The new Italian law was created after conducting the long-term pilot experiments of deinstitutionalization in a number of cities (including Gorizia, Arezzo, Trieste, Perugia, Ferrara) between 1961 and 1978.[13]:665 These pilot experiments succeeded in demonstrating that it was possible to replace outdated custodial care in psychiatric hospitals with alternative community care.[13]:665 The demonstration consisted in showing the effectiveness of the new system of care per its ability to make a gradual and ultimate closure of psychiatric hospitals possible, while the new services, which can appropriately be called “alternative” instead of “complementary” to the psychiatric hospitals, were being created.[13]:665 These services include unstaffed apartments, supervised hostels, group homes, day centers, and cooperatives managed by patients.[13]:665
In the early sixties, a critical factor for development of the new Law was the availability of widespread reform movements across the country led by the trade unions, the working class, university students, and radical and leftist parties.[4]:70 This unique social milieu led to the passing of innovative legislative bills including legislation on rights for workers, abortion, divorce and finally, Law 180.[4]:70
Main provisions[edit]
Law 180 was based on the following main provisions:[4]:71
- Psychiatric assistance was to be shifted away from mental hospitals to Community Mental Health Centres, newly organized in a sectorised or departmental manner to assure integrations and connections with services and community resources.
- Hospitalization of new patients to the existing mental hospitals was not to be allowed. The construction of new mental hospitals was also prohibited.
- Psychiatric wards were to be opened inside General Hospitals with a limited number of beds (no more than 14–16).
- Compulsory treatments were to be exceptional interventions applied only when adequate community facilities could not be accessed and when at the same time the treatment outside of the hospital was not accepted by the patient.
Effects of Law 180[edit]
Dichotomy in mental health treatment[edit]
Since the passing of Law 180 in 1978, the Italian Mental Health Act has produced serious debate, disputing its sociopolitical implications, appraising its positive points and criticizing its negative ones.[14] However, the international discussion has never questioned what Law 180 has done to improve the destiny of the mental ill who commit crimes.[14] The Italian experience demonstrates how, when there are no convenient solutions, difficult issues may be sidestepped.[14] Italian legislation has created a dichotomy in mental health treatment: to its credit it has given the law-abiding mentally ill the right to refuse treatment and has stopped all further admission of mental patients; at the same time, it allows the law-breaking mentally ill to be confined in special institutions on indeterminate sentences, thereby depriving them of all civil rights.[14] As a consequence, the approval of Law 180 led to the closure of psychiatric hospitals in Mantova, Castiglione delle Stiviere and in Mombello.
Main consequences[edit]
The main long-term consequences of implementation of Law 180 are that:[15]
- Patients who were staying in mental hospitals before 1978 were gradually discharged into the community, and;
- The availability of psychiatric beds in Italy is lower than in other comparable countries: Italy has 46 psychiatric beds for every 100, 000 population, compared with 58 in the United Kingdom and 77 in the United States of America.
Legacy[edit]
American psychiatrist Loren Mosher called the Basaglia Law a revolutionary one[16] and believed that valuable lessons might be learned from the gradualism intrinsic to the models used in developing the law, and from the national health insurance support which implemented it.[17]
In 1993, Italian psychiatrist Bruno Norcio stated that Law 180 of 1978 was and still is an important law:[18] that it was the first to establish that the mentally ill must be cured, not secluded; that psychiatric hospitals must cease to exist as places of seclusion; and that the mentally ill must be granted civil rights and integrated into community life.[18]
In 2001, Stefano Carrara wrote that in Italy, the “enlightened” (as per the definition provided by Nobel laureate Rita Levi-Montalcini) Law 180/1978, more known as “Basaglia Law”, gave rise little more than twenty years ago to model of psychiatric care considered so avant-garde in the world that it was put under observation by some countries, such as France, for its export.[19]
In 2009, P. Fusar-Poli with coauthors stated that thanks to Basaglia law, psychiatry in Italy began to be integrated into the general health services and was no longer sidelined to a peripheral area of medicine.[20]
British clinical psychologist Richard Bentall argues that after Franco Basaglia had persuaded the Italian government to pass Law 180, which made new hospitalizations to large mental hospitals illegal, the results were controversial.[21]:74 In the following decade many Italian doctors complained that the prisons had become depositories for the seriously mentally ill, and that they found themselves “in a state psychiatric-therapeutic impotence when faced with the uncontrollable paranoid schizophrenic, the agitated-meddlesome maniac, or the catatonic”.[22]:101 These complaints were seized upon psychiatrists elsewhere, eager to exhibit the foolishness of abandoning conventional ways.[21]:74 However, an efficient network of smaller community mental health clinics gradually developed to replace the old system.[21]:74
Giovanna Russo and Francesco Carelli state that back in 1978 the Basaglia reform perhaps could not be fully implemented because society was unprepared for such an avant-garde and innovative concept of mental health.[23] Thirty years later, it has become more obvious that this reform reflects a concept of modern health and social care for mental patients.[23] The Italian example originated samples of effective and innovative service models and paved the way for deinstitutionalisation of mental patients.[23]
According to Corrado Barbui and Michele Tansella, after 30 years of implementation, Law 180 remains unique in mental health law around the world, as Italy is the only country where traditional psychiatric hospitals are outside the law.[15]''
Fonte: Wikipédia