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domingo, 21 de janeiro de 2018

GITANJALI

(FRAGMENTO)


Lá onde o espírito nada teme e se vive de cabeça erguida;
Lá onde o conhecimento é livre;
Lá onde o mundo não foi dividido por estreitas paredes
                                                                       intermédias;
Lá onde as palavras emanam da profunda sinceridade;
Lá onde o esforço infatigável estende os braços para a
                                                                             perfeição;
Lá onde a clara corrente da razão não morre no árido
                                         e morno deserto do costume;
Lá onde o espírito por ti guiado avança no alarga-
          mento contínuo do pensamento e da acção;
Nesse paraíso de liberdade, meu pai, permite que a minha
                                                                   pátria se levante.


Rabindranath Tagore

domingo, 4 de novembro de 2012



(...)

«Para que são essas lágrimas? Porque cobres o rosto com as mãos! Fiz-te sofrer, minha idolatrada? Pois esquece o que te disse que conformar-me-ei com o presente.»


Tagore. CHITRA. Poema Lyrico. Editorial Paulista S. Paulo., p. 81

sábado, 3 de novembro de 2012


«Todo o meu ser será teu, se me disseres, o que e a quem buscas.»


Tagore. CHITRA. Poema Lyrico. Editorial Paulista S. Paulo., p. 31

MADANA

«Não necessitas instrução, formosa beldade! Os olhos cumprem seu dever sem serem amestrados (...)»



Tagore. CHITRA. Poema Lyrico. Editorial Paulista S. Paulo., p. 17


CHITRA

«(...) Nada sei dos artifícios femininos que conquistam corações. Meus braços têm forças para curvar o arco, porém ignoro a artimanha de Cupido e a arte dos olhos.»



Tagore. CHITRA. Poema Lyrico. Editorial Paulista S. Paulo., p. 17

sábado, 29 de setembro de 2012

«ai! as barreiras entre um coração humano e outro, são impenetráveis. A nossa alma permanece eternamente solitária...»


Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 233

«(...) Tive sempre que guardar todos os meus pensamentos - não tinha a quem os confiar e isso torna-me difícil exprimi-los; muita gente toma a minha reserva por orgulho.»


Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 230
«Os obstáculos foram postos no nosso caminho para nos tornar fortes; não deve desesperar.»


Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 211

« - É estranho - disse Akshay com um suspiro de tristeza - que quanto mais virtuosa uma mulher é, tanto pior é tratada; parece que o céu reserva as suas mais duras provações àqueles que menos as merecem.»



Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 209

domingo, 23 de setembro de 2012


«Ficaram assim até à hora do crepúsculo; o orvalho da noite caía sobre eles como lágrimas.»



Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 148

Que teria sucedido para sentir tanta a sua solidão?


«Donde vinham esses soluços que lhe subiam à garganta? Porque recordava ela as tristezas da sua jovem existência? Na véspera tinha-se esquecido que era órfã, de que não tinha mais ninguém no mundo senão o seu esposo. Que teria sucedido para sentir tanta a sua solidão?»



Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 99/100

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aforismos

34. «Ninguém agradece o seu passado
ao leito seco do rio.»



Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 103
«Não é este eco das minhas escuras cavernas
o eco das tuas canções?»


Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 96

LONGE DE TI SEI DO TEU ROSTO

TOMASTE-ME pela mão,
levaste-me contigo
e sentaste-me no trono
diante dos homens.
Comecei a ficar tímido,
incapaz de agir,
inútil para o caminho.
Duvidava de tudo,
e discutia comigo a cada passo,
não fosse caso
que pisasse algum espinho
no favor humano.

Veio a pedrada,
soou o tambor do insulto,
e a minha cadeira
rolou humilhada no pó.
Livre por fim!
Os caminhos abertos à minha frente;
as minhas asas cheias do desejo do céu!
Vou com as estrelas errantes da meia-noite,
mergulhar na profundidade sombria!

Sou como a nuvem de verão
no meio da tempestade,
que arranca a sua coroa de oiro
e cinge o raio como uma espada,
presa pela cadeia do relâmpago!
Com que desesperada alegria
corro pelo caminho poeirento
dos desprezados,
a caminho da tua boa-vinda final!

O menino encontra a mãe
ao sair do seu ventre.
Agora que estou separado de Ti,
fora da tua casa
que bem distingo o teu rosto!






Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 67/8

AMOR QUE LIBERTA

OS QUE me amam neste mundo
fazem quanto podem para me deter;
mas TU
não procedes assim no teu amor,
que é o maior de todos,
e deixas-me livre.

Eles nunca se atrevem
a deixar-me sozinho,
com medo que os esqueça;
mas passam  dias e dias
sem que Te deixes ver.

E embora não chame por Ti
nas minhas orações,
embora não Te guarde no coração,
o teu amor
espera sempre
o meu amor.



Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 48
(...)

«Não sei que é isto que se agita em mim,
não sei que quer dizer isto que sinto!»


(...)

Não deixes passar as horas na sombra!
Acende a lâmpada do amor
com a tua vida!»




Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 42/3

domingo, 19 de fevereiro de 2012

''serpente escura''


«Olhar-nos-emos nos olhos
e cada um irá por seu caminho...»


Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 23
«Quero o que não tenho
e tenho o que não quero.»


Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 22
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