(FRAGMENTO)
Lá onde o espírito nada teme e se vive de cabeça erguida;
Lá onde o conhecimento é livre;
Lá onde o mundo não foi dividido por estreitas paredes
intermédias;
Lá onde as palavras emanam da profunda sinceridade;
Lá onde o esforço infatigável estende os braços para a
perfeição;
Lá onde a clara corrente da razão não morre no árido
e morno deserto do costume;
Lá onde o espírito por ti guiado avança no alarga-
mento contínuo do pensamento e da acção;
Nesse paraíso de liberdade, meu pai, permite que a minha
pátria se levante.
Rabindranath Tagore
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domingo, 21 de janeiro de 2018
domingo, 4 de novembro de 2012
sábado, 3 de novembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
« - É estranho - disse Akshay com um suspiro de tristeza - que quanto mais virtuosa uma mulher é, tanto pior é tratada; parece que o céu reserva as suas mais duras provações àqueles que menos as merecem.»
Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 209
domingo, 23 de setembro de 2012
Que teria sucedido para sentir tanta a sua solidão?
«Donde vinham esses soluços que lhe subiam à garganta? Porque recordava ela as tristezas da sua jovem existência? Na véspera tinha-se esquecido que era órfã, de que não tinha mais ninguém no mundo senão o seu esposo. Que teria sucedido para sentir tanta a sua solidão?»
Rabindranath Tagore. O Naufrágio. Tradução de Telo de Mascarenhas. Editorial Inquérito, Lisboa., p. 99/100
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Aforismos
34. «Ninguém agradece o seu passado
ao leito seco do rio.»
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 103
ao leito seco do rio.»
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 103
LONGE DE TI SEI DO TEU ROSTO
TOMASTE-ME pela mão,
levaste-me contigo
e sentaste-me no trono
diante dos homens.
Comecei a ficar tímido,
incapaz de agir,
inútil para o caminho.
Duvidava de tudo,
e discutia comigo a cada passo,
não fosse caso
que pisasse algum espinho
no favor humano.
Veio a pedrada,
soou o tambor do insulto,
e a minha cadeira
rolou humilhada no pó.
Livre por fim!
Os caminhos abertos à minha frente;
as minhas asas cheias do desejo do céu!
Vou com as estrelas errantes da meia-noite,
mergulhar na profundidade sombria!
Sou como a nuvem de verão
no meio da tempestade,
que arranca a sua coroa de oiro
e cinge o raio como uma espada,
presa pela cadeia do relâmpago!
Com que desesperada alegria
corro pelo caminho poeirento
dos desprezados,
a caminho da tua boa-vinda final!
O menino encontra a mãe
ao sair do seu ventre.
Agora que estou separado de Ti,
fora da tua casa
que bem distingo o teu rosto!
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 67/8
levaste-me contigo
e sentaste-me no trono
diante dos homens.
Comecei a ficar tímido,
incapaz de agir,
inútil para o caminho.
Duvidava de tudo,
e discutia comigo a cada passo,
não fosse caso
que pisasse algum espinho
no favor humano.
Veio a pedrada,
soou o tambor do insulto,
e a minha cadeira
rolou humilhada no pó.
Livre por fim!
Os caminhos abertos à minha frente;
as minhas asas cheias do desejo do céu!
Vou com as estrelas errantes da meia-noite,
mergulhar na profundidade sombria!
Sou como a nuvem de verão
no meio da tempestade,
que arranca a sua coroa de oiro
e cinge o raio como uma espada,
presa pela cadeia do relâmpago!
Com que desesperada alegria
corro pelo caminho poeirento
dos desprezados,
a caminho da tua boa-vinda final!
O menino encontra a mãe
ao sair do seu ventre.
Agora que estou separado de Ti,
fora da tua casa
que bem distingo o teu rosto!
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 67/8
AMOR QUE LIBERTA
OS QUE me amam neste mundo
fazem quanto podem para me deter;
mas TU
não procedes assim no teu amor,
que é o maior de todos,
e deixas-me livre.
Eles nunca se atrevem
a deixar-me sozinho,
com medo que os esqueça;
mas passam dias e dias
sem que Te deixes ver.
E embora não chame por Ti
nas minhas orações,
embora não Te guarde no coração,
o teu amor
espera sempre
o meu amor.
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 48
fazem quanto podem para me deter;
mas TU
não procedes assim no teu amor,
que é o maior de todos,
e deixas-me livre.
Eles nunca se atrevem
a deixar-me sozinho,
com medo que os esqueça;
mas passam dias e dias
sem que Te deixes ver.
E embora não chame por Ti
nas minhas orações,
embora não Te guarde no coração,
o teu amor
espera sempre
o meu amor.
Rabindranath Tagore. O Coração da Primavera. Editorial A. O. 3ª edição., p. 48
domingo, 19 de fevereiro de 2012
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