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sábado, 27 de outubro de 2018
«O mar de monstros e lume»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 149
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«Perdida de morrer em cada estrela,
Esgotada de explosões de fim do mundo,
Dispersa onde não sei. Mas sei sofrê-la
a ela, à pobre vida, em cada ser
mais destroçado e só e mais imundo.
(...)»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 149
Esgotada de explosões de fim do mundo,
Dispersa onde não sei. Mas sei sofrê-la
a ela, à pobre vida, em cada ser
mais destroçado e só e mais imundo.
(...)»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 149
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(...)
«A cinza é dos meus dias,
Que a cinza é de eu ser nada
Ser nada de ninguém.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 145
«A cinza é dos meus dias,
Que a cinza é de eu ser nada
Ser nada de ninguém.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 145
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SUICIDAS (II)
A mão correu a cortina
E abriu-se logo o deserto.
E o silêncio.
E a agonia.
No fulgor de pedra fina,
Só eu ouvia e sabia
A data no tempo certo.
Nos cabelos enredados
De espinhos e palhas velhas
O mar deixara de ser
Os infinitos recados
De inumeráveis centelhas.
Lá porque não houve enterro
Nem retrato no jornal
Todos cavaram a cova.
Todos pisaram a terra
E alguns cantaram felizes
Na volta do funeral.
Agora vão descansar
Depois da cruz levantada.
Já é costume entre nós
Suicidar camaradas.
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 142
E abriu-se logo o deserto.
E o silêncio.
E a agonia.
No fulgor de pedra fina,
Só eu ouvia e sabia
A data no tempo certo.
Nos cabelos enredados
De espinhos e palhas velhas
O mar deixara de ser
Os infinitos recados
De inumeráveis centelhas.
Lá porque não houve enterro
Nem retrato no jornal
Todos cavaram a cova.
Todos pisaram a terra
E alguns cantaram felizes
Na volta do funeral.
Agora vão descansar
Depois da cruz levantada.
Já é costume entre nós
Suicidar camaradas.
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 142
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(...)
«Porque só vós sabeis
A cor do desespero
Que há no escuro.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 141
«Porque só vós sabeis
A cor do desespero
Que há no escuro.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 141
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«Ouvir arder o trigo,»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 135
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«A tristeza de ser quem em mim não conheço.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 134
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sexta-feira, 26 de outubro de 2018
«A queixa sem garganta,»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 123
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« A MORTE DE CALAR.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 115
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«O que sei, não entendo.
A minha liberdade
Não a vendo
Por qualquer ilusão.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 111
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«Quando chegar a hora em que o homem não queira
Perder-se, desfazer-se atrás de tantos mundos,
O Mundo morrerá.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 100
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«Que os rios têm asas
E os homens são rios.»
Natércia Freire. Obra Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p. 5 Poética. Volume II. Imprensa Nacional - Casa da Moeda., p.87
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