Mostrar mensagens com a etiqueta Albert Camus. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Albert Camus. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O suicídio

«O suicídio nunca foi tratado senão como fenómeno social. Aqui, pelo contrário, para começar, importa a relação entre o pensamento individual e o suicídio. Um gesto como este prepara-se, tal como acontece com uma grande obra, no silêncio do coração. O próprio homem o ignora. Uma bela noite, dá um tiro ou atira-se à água. De um gerente de prédios de rendimento que se matara, diziam-me certo dia que ele perdera a filha havia cinco anos, que mudara muito desde então e que essa história « o havia consumido». Não se pode desejar palavra mais exacta. Começar a pensar é começar a ser consumido. A sociedade não tem grande coisa a ver com estes princípios. O veneno está no coração do homem.»



Albert Camus. O Mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo. Tradução de Urbano Tavares Rodrigues. Livros do Brasil, Lisboa., p. 18
«Em todos os problemas essenciais (e por tal entendo os que podem fazer morrer e os que decuplicam a paixão de viver) só há provavelmente dois métodos de pensamento, o de La Palisse e o de Don Quixote.»



Albert Camus. O Mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo. Tradução de Urbano Tavares Rodrigues. Livros do Brasil, Lisboa., p. 17

''Trata-se somente de teimosia''

O absurdo e o suicídio

«Só há um problema filosófico verdadeiramente sério: é o suicídio. Julgar se a vida merece ou não ser vivida, é responder a uma questão fundamental da filosofia. O resto, se o mundo tem três dimensões, se o espírito tem nove ou doze categorias, depois.»
 

Albert Camus. O Mito de Sísifo. Ensaio sobre o absurdo. Tradução de Urbano Tavares Rodrigues. Livros do Brasil, Lisboa., p. 17

domingo, 28 de abril de 2013


«Se o sentimento religioso morre, fazendo desaparecer a via mística do conhecimento, se a razão abre falência, na crise do positivismo, do idealismo germânico e, de um modo geral, das conglomerações de ideias tendentes e eternizar e a universalizar os conceitos, o homem vê-se então perdido num universo onde tudo lhe é estranho e cuja linguagem não entende. O homem é um estrangeiro em terra alheia e, ignorando o código por que deve comportar-se, não pode senão comportar-se sem código ou por um código interior. É o tema de O Estrangeiro.»



In Prefácio, António Quadros



Albert Camus. Os Justos. Prefácio António Quadros. Edição Livros do Brasil, Lisboa., p. 18/9

«Sísifo é maior do que o seu rochedo.»

Albert Camus

Albert Camus

 
«Albert Camus impôs-se-me antes de mais nada como um dos poucos escritores sérios da nossa época (não são tantos, os escritores sérios, como o dá a entender a «bibliografia da fama literária»...) Escritor sério porque, para ele, a literatura não era um jogo, um pretexto para a afirmação pessoal, um meio de atingir a glória, uma actividade gratuita e sem responsabilidade no próprio destino do mundo ou ainda uma forma de enfeudamento às suspeitas forças de uma sociedade egolátrica ou desviada do seu mais fundo sentido criador. É este o ponto culminante do parentesco que me sinto com Albert Camus.»
 


In Prefácio, António Quadros



Albert Camus. Os Justos. Prefácio António Quadros. Edição Livros do Brasil, Lisboa., p. 14
« A única reforma subsistente será a reforma espiritual, que volte a colocar a Verdade no vértice da hierarquia dos valores.»


In Prefácio, António Quadros



Albert Camus. Os Justos. Prefácio António Quadros. Edição Livros do Brasil, Lisboa., p. 12-13

segunda-feira, 18 de julho de 2011

terça-feira, 12 de julho de 2011

Powered By Blogger