Do you want me on your mind or do you want me to go on I might be yours as sure as I can say Be gone be faraway
Roses on parade, they follow you around Upon your shore as sure as I can say Be gone be faraway
Like fuel to fire
Into the town we go, into your hideaway Where the towers grow, gone to be faraway Sing quietly along
Pious words to cry into the under Upon your shore as sure as I can say Be gone be faraway
Oh what a day to choose Torn by the hours All that I say to you Is like fuel to fire
Into the town we go, into your hideaway Where the towers grow, gone to be faraway Never do we know, never do they give away Where the towers grow, only you will hear them say Sing quietly along Sing quietly along
« A mulher disse: - No livro que estou a traduzir aparece uma citação de Baudelaire: a única acção política que ele entende é a revolta. E eu pensei de repente: a única acção política que eu entendo é o amor. Franziska: - Só entre os homens é que há disso. A mulher : - E como é que te dás com o Bruno? Franziska: - O Bruno é uma pessoa que é como que feito para ser feliz. É por isso que ele anda agora tão descontrolado. E tão teatral! Ele faz-me nervos. Vou mandá-lo embora. A mulher: - Ah, Franziska. Isso dizes tu de todos. E acabas sempre por ser abandonada.» Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 63
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 55
«De noite a mulher estava sentada à mesa; chorava, imóvel, silenciosamente.»
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 55
«Coçou com violência a raiz dos cabelos com a mão inteira até ficar quase a sangrar.»
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 53
« A mulher: - Vou vestir-me bem para continuar a trabalhar. De repente apeteceu-me. O editor: - Toma comprimidos? A mulher: - Às vezes...para me manter acordada. O editor: - Quanto a isso preferia não dizer nada, uma vez que considera ameaças todas as advertências. Tome só cuidado em não apanhar aquele olhar suave e triste que têm tantos tradutores.»
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 52/3
Harlem River talk to me Tell me what you think about Harlem river I'm in love love love love Harlem River talk to me Where' we headed now Harlem River I'm in love love love love All because of you In my pearl and my diamond shoe I climbed a cloud Now i stole the moon Harlem River All because of you And Harlem River swallow me Put your hands around my neck And Harlem River I can't breathe They've got the lights down now And Harlem River give me wings Put my head up in the clouds And Harlem River all because Oh I'm nowhere now Harlem River The music's true And in my pearl and diamond shoes I climbed a cloud And now i stole the moon Harlem River All because of you And i don't know I don't…
Inimigo Rumor. Pedro Eiras. Livros Cotovia., p. 69
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
''Depois, chegou Janeiro. E, com Janeiro, as metástases no cérebro.''
António Araújo. A morte do Príncipe.
"a morte pode fazer com que uma pessoa se torne naquilo para que foi chamada a ser; ela é, talvez, no pleno sentido da palavra, uma realização" François Maurice Adrien Marie Mitterrand
«Au pays de l'idéal: J'attends d'un homme qu'il m'aime pour ce que je suis et pour ce que je deviendrai.»
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 43
« - Não fiques demasiado tempo sozinha. Senão morres disso.» Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 29
«De repente Bruno puxou por uma fotografia da mulher, pô-la em frente dela e queimou-a com o isqueiro. A mulher tentou não sorrir, olhou noutra direcção, mas depois sorriu.»
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 28
«Eu disse à Franziska que uns choques eléctricos eram capazes de te voltar a pôr a cabeça no seu lugar.» Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 28
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 23
«Franziska levou à boca o copo vazio; fez movimentos como se estivesse a beber.» Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 23
Peter Handke.A Mulher Canhota. Tradução de Maria Adélia Silva Melo. Difel., p. 10
domingo, 9 de fevereiro de 2020
«Sermos putas que sangram muito e de forma muito profunda na noite. Quando amam. Quando lhes escapa o coração da caixa dos sonhos mortos.» Inimigo Rumor. Lupe Gómez. Livros Cotovia., p. 68
«À grama queimada e sem água, dentro do seu olhar, ressecado como um vaso deixado a sós, diante da porta que se abre, as nuvens, uma a uma, saindo pela janela.»
Inimigo Rumor. Jenaro Talens. Livros Cotovia., p. 56
« Pensar no contrário da música. Pensar em um homem parado frente a pia da cozinha em silêncio. Pensar no que o homem vê e em seu desejo de que os objectos se mantenham em silêncio. Pensá-lo de tal modo que também as aparências se mantenham em silêncio. Pensar que de todo modo não tem importância.»
Inimigo Rumor. Aníbal Cristobo. Livros Cotovia., p. 53
Inimigo Rumor. Dora Ribeiro. Livros Cotovia., p. 51
«Dona Estética, você apesta a auto-complacência. Dona Senhora, ama da doença e enfermeira da melancolia: as suas partes baixas cheiram mal, se me permite esta grosseria, ou mesmo que não mo permita.»
Inimigo Rumor. Jorge Riechmann. Livros Cotovia., p. 59
«Aos poucos, Selena volta a brilhar no céu da minha boca. Mas não posso abusar. Ainda estou fraco para a emoção de tocá-la. Não devo esquecer que acabo de sair de uma temporada no inferno.»
Inimigo Rumor. Eudoro Augusto. Livros Cotovia., p. 44
Inimigo Rumor. João Camilo. Livros Cotovia., p. 32
«Decifre-me, dizia-lhe eu, cumpra a sua promessa. Mas ele não parecia ouvir-me e repetia que só o sofrimento me esperava, que em mim, como um país devastado pela peste, germinavam e haviam de desenvolver-se as forças temíveis da autodestruição.»
Inimigo Rumor. João Camilo. Livros Cotovia., p. 31
« Como o meu pai, ele fez-me compreender que em mim só existiam razões para ver o futuro como angústia.»
Inimigo Rumor. João Camilo. Livros Cotovia., p. 31
That God's overlooked Front door like a decency With no follow-up Patriotic mountain love A peasant tycoon Forget about your womanhood Sing no other tune
When I leave, where will you call home? When I leave, where will you call home?
Chicken carcass floating on a sea Of broken cabers Overcrowded Odeon I'm sweating tears I've been there and I am there still Mid-aftermath Heroic and colossal baby When you look back
When I leave, where will you call home? When I leave, where will you call home? When I leave, where will you call home? When I leave, where will you call home?
Miguel Ângelo Lupi, Fausto Sampaio, José de
Moura, Neves e Sousa, Cruzeiro Seixas, Eleutério Sanches ou Dília Fraguito Samarth
''Minha obra é negra, é feminina e é marginal. Sou uma rebelde. Nunca me preocupei em mascarar ou asfixiar qualquer coisa que pudesse ou não se encaixar nos padrões do que se entende por arte. Sempre busquei um não conformismo frente ao que está estabelecido. Tive de superar muitos obstáculos porque sou uma mulher, porque sou negra e porque era muito velha para ser considerada um dos jovens talentos brasileiros da arte. '' (Gomes, 2018, apud Collymore) Obra de Sónia Gomes
Now I'm interested in embroidery and knitting in order to make a parallel between the process of handcraft and the process of nature. Creating structures with threads similar to the tissues ofaplant for example. The knitting in the work forces us to change our view of nature, and explore its structures and processes (Barboza, 2015)
''história de resistência criativa narrada no feminino'' Teresa Matos Pereira
«O modelo de uma sociedade patriarcal, que domina as construções sócio-culturais ocidentais encontra-se na base de uma invisibilidade e subalternização da actividade artística da mulher. » Teresa Matos Pereira
«Ana Teresa Barboza (n. 1981, Lima, Chile) estudou Pintura na Faculdad de Arte de la Pontificia Universidad Católica do Perú entre 1999 e 2004. Para além do percurso desenvolvido enquanto artista plástica, Ana Teresa Barboza, desenvolveu igualmente uma atividade no âmbito do design de vestuário.
A utilização do têxtil como suporte plástico, designadamente a conjugação do bordado com outras modalidades como a fotografia, a colagem, o desenho, a performance ou a instalação assume-se como eixo central dos seus processos criativos. O têxtil permite — lhe, por um lado, a explorar os limites das técnicas que lhe estão associadas e, por outro, problematizar um conjunto de modalidades de representação e discursividade quer em termos do formalismo da imagem, quer no âmbito do significado.
As técnicas têxteis, nomeadamente o bordado, encontram-se associadas a um conjunto de significados onde a imagem da mulher e o discurso acerca da condição feminina se cruzam num espetro de subalternização e invisibilidade que se estende igualmente às próprias modalidades artísticas (consideradas como "artes menores", "artesanato", "artes aplicadas "ou "artes decorativas") e remetidas para uma esfera da domesticidade.»
«A fadiga, conduz o solitário no seu isolamento.» Peter Handke.Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 58
And make out a smile, though I wear a frown And I won't take it all lying down 'Cause once I get started I go to town
'Cause I'm not like everybody else I'm not like everybody else I'm not like everybody else I'm not like everybody else
And I don't want to ball about like everybody else And I don't want to live my life like everybody else And I won't say that I feel fine like everybody else 'Cause I'm not like everybody else I'm not like everybody else
But darling, you know that I love you true Do anything that you want me to Confess all my sins like you want me to There's one thing that I will say to you I'm not like everybody else I'm not like everybody else
I'm not like everybody else I'm not like everybody else And I don't want to ball about like everybody else And I don't want to live my life like everybody else And I won't say that I feel fine like everybody else 'Cause I'm not like everybody else I'm not like everybody else
Like everybody else Like everybody else Like everybody else Like everybody else
If you all want me to settle down Slow up and stop all my running 'round Do everything like you want me to There's one thing that I will say to you I'm not like everybody else I'm not like everybody else
I'm not like everybody else I'm not like everybody else And I don't want to ball about like everybody else And I don't want to live my life like everybody else And I won't say that I feel fine like everybody else 'Cause I'm not like everybody else I'm not like everybody else
Like everybody else (like everybody else) Like everybody else (like everybody else) Like everybody else (like everybody else)
Used to cut the rock with no glove on Shove on, for the block, developed a 'Love Jones' The reasons why your hoe got them rug burns It's 'No limit', call me 'Mr. Serv-on' Work all day till the work gone Talking back in the day when I had chirp phone My nigga made a wrong turn, got flipped in the zone Had to say I was a smoker just so I could go home Everyday another episode I'm just tryna hear the beat like a stethoscope Like my bassline's thick, like a Texas hoe It was written but the signature not legible Drink so much, I could drown a fish On some other shit, a demon on the hunt for the succubus Why you on some cuddle shit? Hit it then fuck a bitch I don't think you know who you're fucking with
Two tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Two tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing
Danny is dangerous, Run the Jewels is chaos and arrangement Shit'll give your fuck face a face lift Papa did the triple Lindsey flip when the 'cane hit Mama never met a bottle that she couldn't drain quick, aye Stuck in a rude mood, the fuck shit approaches Like we believe in nothing, Lebowski, there's no motive I'm Babylon, tryna get bags like fuck all of 'em Death is on my couch and I'm tellin' him jokes, stallin' him Plus, I offer one of my smokes, he smoked all of 'em True Doom eat up the crew like 'Mm... Food' Say the name, it's like you're praying for pain, we too rude Gotta brain? You gon' move it or lose it, you screwed I'm profane, yes deranged and I say, "Real shit" If I'm correct, the really cool kids probably callin' it 'lit' Call the shit that I am culling from my brain with a switch Hold my beer, I'm 'bout to go and get rich, motherfuckers
Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing
Hold up, I don't give a fuck 'bout Trump, who got dumped Who protestin' collections at their garbage dump? And I don't really give a fuck about giving a fuck And who feels the black celebrities ain't givin' enough Give 'em the dick, fat slick son of a bitch Better than you are, what you are's the son of a whore My dad told me that your mom was something mean on her knees But thank God we ain't related 'cause she swallowed the seeds Happy belated, I'm elated to know we ain't related So tell your special kids stop saying, "Auntie Shay" to my lady I sip on fine wines, fine dine with dimes and nines I got an Einstein mind and I still tote iron I'm a P-I-M-P in my own rhyme Space age, gorilla pimpin' out the cage with mine (What you steal from me nigga?) If it's goddamn mine (Would you kill for me nigga?), bitch, you out yo' goddam mind And that's goddamn right, I'm goddam Mike Win in the end, like Tina did goddamn Ike
Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing Three tears in the bucket, fuck it I don't care about nothing, nothing
Peter Handke.Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 28
«(...); neste país, cada qual permanecerá, até ao final da história da nação, a sós com a sua própria fadiga.» Peter Handke.Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 27
«(...), criança serôdia, que está a mais, »
Peter Handke.Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 26
Peter Handke.Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 25
domingo, 2 de fevereiro de 2020
zangarilho
zɐ̃ɡɐˈriʎu
nome masculino
regionalismo pessoa que anda sempre para trás e para diante
«Amigos de três ao vintém descobrem-se mais depressa do que um laparoto na caça. » Alves Redol. Constantino guardador de vacas e de sonhos. Publicações Europa- América. p. 40/1
«Em Arranhó, ouviu ele contar, houve um homem que matou à podoa uma ranchada de gente da família só porque lhe tiraram no tribunal uma vinha que dava aí cinco almudes.»
Alves Redol. Constantino guardador de vacas e de sonhos. Publicações Europa- América. p. 40