«2. Mas, porque ainda te amas desordenadamente, receias sujeitar-te à vontade dos outros.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 90
quarta-feira, 8 de abril de 2015
«(...), se o teu coração não estiver dividido contra ti.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
«(...) se desejas que a tua carne também te obedeça.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
«(...) a sua carne ainda não lhe obedece perfeitamente, mas resiste e murmura muitas vezes.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 89
«Eu, amando-me desordenadamente, me perdi.»
«Não deves fiar-te muito na presente disposição do teu espírito, pois facilmente pode mudar-se em disposição contrária.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83
Eu nada sou e eu não o sabia.
«As menores faíscas desta estimação presunçosa de mim mesmo serão extintas no abismo do meu nada, sem que jamais possam outra vez acender-se.
Neste abismo é que Vós me fazeis conhecer a mim mesmo; que me ensinais o que eu sou, o que fui e o estado de que saí. Eu nada sou e eu não o sabia.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83
Neste abismo é que Vós me fazeis conhecer a mim mesmo; que me ensinais o que eu sou, o que fui e o estado de que saí. Eu nada sou e eu não o sabia.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 83
terça-feira, 7 de abril de 2015
«Clarisse baixou os olhos, humilhada.»
Fernando Namora. Domingo à Tarde. Editora Arcádia. 4ª Edição. p. 36
«Só quem ama é que pode compreender os gritos do amor.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 78
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 78
«4. Quem ama voa, corre, vive alegre, é livre e nada o embaraça. Reparte tudo por todos e possui tudo em todos, porque descansa naquele bem único e soberano, que é superior a tudo e do qual procedem todos os bens.
Não atende às dádivas, atende só a quem as dá.
O amor, às vezes, não sabe limitar-se, pois vai além de todos os limites.
Não há peso que o oprima, não faz caso dos trabalhos; empreende mais do que pode; não se desculpa com a impossibilidade, pois crê que tudo lhe é possível e permitido.
É poderoso para tudo e executa acções impossíveis a quem não ama.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 77
V - OS ADMIRÁVEIS EFEITOS DO AMOR DE DEUS
«2. Mas, porque ainda sou fraco no amor e improfícuo na virtude, necessito de que me fortaleçais e consoleis. Vinde, pois, muitas vezes, à minha alma e ensinai-lhe a obedecer-Vos.
Livrai-me das minhas paixões e curai o meu coração de todos os afectos desordenados, para que, curado no meu interior, possa ser puro para amar-Vos, forte para sofrer e firme para perseverar em Vosso serviço.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 76
segunda-feira, 6 de abril de 2015
«(...) que Vos dignais amar a minha alma, quando vierdes ao meu coração,»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 76
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 76
«Escreve as minhas palavras no teu coração.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 74
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 74
«Envergonha-te, Sídon, diz o mar.»
in Imitação de Cristo
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 73
Livro Terceiro. A Fonte das Consolações, p. 73
INCLINAÇÃO NATURAL
"A fatalidade consiste
em não depender de nós não desesperar
embora possamos às vezes fazer o gesto necessário
para sairmos de uma sombra asfixiante
Outras vezes o dia amanhece como um barco de vidro
e a transparência aligeira-nos os músculos e as veias
O inesperado surge com a leveza do que já nem sonhávamos
e de novo podemos erguer a coluna da delicada confiança
ou projectar no dia a diagonal do desejo de ser
o que não poderíamos ser mas que seremos ainda que não sendo
O que é em si não é para nós
embora possamos apropriar-nos dele
e ser para nós um símbolo
uma palavra
um momento de contemplação
Mas o arco do seu ser
ultrapassa-nos
e deixa-nos atrás da sua presença inteira
Nós sentíamos os ramos do fogo nas veias
como um peixe lascivo
e a nossa perspectiva é conduzi-lo a uma forma ainda em gestação
para que ele irradie
ocupando o espaço com a indolência felina do seu volume verde"
-"Deambulações Oblíquas"
- Ramos Rosa
«EXT. POSTO DE GASOLINA/TRASEIRAS - DIA
Edgar está sentado numa grade de botijas de gás vazias, nas
traseiras do posto de abastecimento, a fumar um cigarro
enquanto desabafa com IDALINA. Esta é uma negra de cinquenta
anos, forte, e ouve-o com paciência enquanto fuma também.
EDGAR
Qualquer dia agarro numa pistola e
enfio-lhe seis referências AZ-42-
nove-nove-barra-37 pelos cornos
adentro.
Idalina não diz nada.
EDGAR (CONT’D)
Juro, Idalina. O tipo está a mexer-me
com os nervos.
Idalina atira a beata para o chão e levanta-se.
IDALINA
Tu não vais fazer nada, Edgar. Só
sabes é falar...»
O Dez: o Presente. Guião de João Nunes, 2008
Edgar está sentado numa grade de botijas de gás vazias, nas
traseiras do posto de abastecimento, a fumar um cigarro
enquanto desabafa com IDALINA. Esta é uma negra de cinquenta
anos, forte, e ouve-o com paciência enquanto fuma também.
EDGAR
Qualquer dia agarro numa pistola e
enfio-lhe seis referências AZ-42-
nove-nove-barra-37 pelos cornos
adentro.
Idalina não diz nada.
EDGAR (CONT’D)
Juro, Idalina. O tipo está a mexer-me
com os nervos.
Idalina atira a beata para o chão e levanta-se.
IDALINA
Tu não vais fazer nada, Edgar. Só
sabes é falar...»
O Dez: o Presente. Guião de João Nunes, 2008
Não eram palavras
o que escrevíamos nas paredes,
meu Amor.
Eram as tuas mãos e as minhas
entrelaçadas numa manhã fria
em que pombas voavam dos teus olhos
para me contarem liberdade.
Depois,
enquanto as acácias
vertiam folhas
sobre o teu rosto
para beijares a manhã,
surpreendias-te
com os meus dedos
em forma
de girassóis azuis
tangendo os teus cabelos
enrubescidos de prata
Não eram palavras
o que deixámos nas ruas,
meu Amor.
Eram as certezas plenas
dos nossos corpos
abraçados no infinito
duma qualquer madrugada de silêncio.
Pedro Abrunhosa
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
"reza, à noite, antes de se deitar. E escreve. Tudo vem à superfície da sua solidão. Ela, pobre, só procura nas palavras compactas, na tinta que as escreve, os sinais indubitáveis da voz. No papel, frente aos olhos. Para que lhes respondam.
Debruça-se para o peitoril da janela. Na imensa proximidade, cresce a mancha esbranquiçada de um dejecto de pássaro. Um borrão cheio de fome. Diz: os meus olhos fazem crescer os objectos."
Debruça-se para o peitoril da janela. Na imensa proximidade, cresce a mancha esbranquiçada de um dejecto de pássaro. Um borrão cheio de fome. Diz: os meus olhos fazem crescer os objectos."
-"Grito"
- Rui Nunes
- Rui Nunes
domingo, 5 de abril de 2015
eximir
verbo transitivo
isentar; desobrigar; dispensar
verbo pronominal
1. esquivar-se
2. desobrigar-se
''(...) em muitas ocasiões serás pesado a ti mesmo.''
in Imitação de Cristo
Livro Segundo. O mundo interior, p. 64
Livro Segundo. O mundo interior, p. 64
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