Pão de guerra.
Yevgeny Vinokurov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 144
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sábado, 2 de setembro de 2017
«Não corro atrás de agradecimentos.
Sou eu que quero agradecer.»
Mikhail Lukonin. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 142
Sou eu que quero agradecer.»
Mikhail Lukonin. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 142
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«Tu estás fria, e a mim a tristeza queima-me.»
Margarita Aliger. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 131
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«Só tu não recebeste uma carta dele, noiva da neve.»
Margarita Aliger. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 130
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«Espera por mim, que eu voltarei,»
Konstantin Simonov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 128
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«Lembras-te, Aliocha, dos caminhos de Smoelensk,
Como caía sem fim a chuva forte,
Como nos traziam leite camponesas lassas,
Em cântaros, como crianças, contra os peitos murchos,
(...)»
Konstantin Simonov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 127
(...)
«Vê - chegou o tempo das estrelas cadentes
e, talvez, o momento de nos separarmos para sempre...
...E eu compreendo agora um pouco, como é preciso
amar, e ter pena, e perdoar, e
dizer adeus...»
Olga Bergolts. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 123
EU NUNCA POUPO O MEU CORAÇÃO
Eu nunca poupo o meu coração:
nem na canção, nem na amizade, nem na dor,
nem na paixão...
Perdoa-me, querido. O que aconteceu, aconteceu
amargamente para mim. E apesar de tudo isso - sou feliz.
E aquele cuja falta ou apaixonada, inflamavelmente sinto
e aquele que teme imaginárias tragédias,
no espectro, na pequena sombra indigna.
Tenho medo...E apesar de tudo - sou feliz.
Permite estas lágrimas e estes suspiros,
se batem censuras, como ramos à chuva:
terrível completo perdão. Terrível
indiferença.
O amor não perdoa. E apesar de tudo - sou feliz.
Olga Bergolts. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 121/2
nem na canção, nem na amizade, nem na dor,
nem na paixão...
Perdoa-me, querido. O que aconteceu, aconteceu
amargamente para mim. E apesar de tudo isso - sou feliz.
E aquele cuja falta ou apaixonada, inflamavelmente sinto
e aquele que teme imaginárias tragédias,
no espectro, na pequena sombra indigna.
Tenho medo...E apesar de tudo - sou feliz.
Permite estas lágrimas e estes suspiros,
se batem censuras, como ramos à chuva:
terrível completo perdão. Terrível
indiferença.
O amor não perdoa. E apesar de tudo - sou feliz.
Olga Bergolts. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 121/2
(...)
«Tudo o que no mundo saiu da mão do homem
Pela mão do homem pode ser reduzido a escombros.
Mas o caso é que
Na sua essência, a pedra
Não é boa nem má.»
Alexandr Bezmensky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 116
«Tudo o que no mundo saiu da mão do homem
Pela mão do homem pode ser reduzido a escombros.
Mas o caso é que
Na sua essência, a pedra
Não é boa nem má.»
Alexandr Bezmensky. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 116
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
''estrelas geladas''
Semyon Kirsanov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 106
(...)
«Mas chega sempre a separação, da qual
Não é costume haver novos encontros»
Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 105
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(...)
«A tua rapariga gostará mais do que tudo
Do fumo do céu nos teus olhos.»
Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 105
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QUE EU MORRA E OS ANOS PASSEM
Que eu morra e os anos passem,
Que eu em cinza seja para sempre.
Que venha pelos campos uma rapariga descalça:
Eu erguer-me-ei, vencendo a mortalidade,
Como poeira quente tocando as suas pernas
Que cheiram a margaridas até aos joelhos.
Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 104
SABER APRECIAR O AMOR
Saber apreciar o amor,
Especialmente apreciá-lo com os anos.
O amor não são suspiros num banco
Nem passeios ao luar.
Será tudo: lama e as primeiras neves.
E uma vida que é preciso viver juntos.
O amor é parecido com um bom poema:
Um bom poema não se faz sem sofrimento.
Stepan Shchipachyov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 103
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«Apertou-me a mão até me fazer chorar.»
Vera Inber. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 102
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terça-feira, 15 de agosto de 2017
«As cidades da morte,»
Alexei Gastev. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 74
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ADEUS, MEU AMIGO, ADEUS
Adeus, meu amigo, adeus,
Querido amigo, que trago no coração.
A separação predestinada
Para mais tarde promete novo encontro.
Adeus, meu amigo, sem aperto de mão nem palavras,
Não lamentes e não haja dor nem pena, -
Nesta vida morrer não é nada de novo,
Mas também nada de novo é viver.
* Este poema foi encontrado junto do cadáver do poeta. Foi, sem dúvida, o seu último poema.
Velemir Khlebnikov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 69
Querido amigo, que trago no coração.
A separação predestinada
Para mais tarde promete novo encontro.
Adeus, meu amigo, sem aperto de mão nem palavras,
Não lamentes e não haja dor nem pena, -
Nesta vida morrer não é nada de novo,
Mas também nada de novo é viver.
* Este poema foi encontrado junto do cadáver do poeta. Foi, sem dúvida, o seu último poema.
Velemir Khlebnikov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 69
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«Não acordes aquele que esgotou todos os sonhos,
Não perturbes aquele que não se realizou, -
Demasiado cedo o sofrimento e o cansaço
Encheram totalmente a minha vida.»
Velemir Khlebnikov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 67
Não perturbes aquele que não se realizou, -
Demasiado cedo o sofrimento e o cansaço
Encheram totalmente a minha vida.»
Velemir Khlebnikov. Antologia da Poesia Soviética. Tradução directa do russo, selecção, prefácio e notas de Manuel de Seabra. Editorial Futura., Lisboa, 1973., p. 67
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