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sábado, 25 de novembro de 2017



«CATALINON - Quero beijar-te essas mãos frias como neve.»

Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 20

«Que salgado está o mar!»

Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 19
«Não posso distrair-me com coisas que não interessam. Quero pôr a cana ao vento e a isca na boca do peixe.»



Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 19
«(...) não pretendo imitar a comadre que concebe pelas orelhas e dá à luz pela boca.»


Tirso de Molina. O sedutor de sevilha e o convidado de pedra, o amor médico e o tímido no palácio. Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 16
«Está bem, mas não dê voltas ao meu coração, não me tire a gaze da ferida, pois sou eu quem tem de dar coragem aos outros neste luto sem morto que a menina está a ver.»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 144

« TIA

Para tudo existe consolo.»



Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 136

«O que sinto por dentro, guardo-o só para mim.»

Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 135

esperança morta

«Está tudo acabado...e, no entanto, com todas as ilusões perdidas, deito-me e levanto-me com a mais terrível das sensações, que é a sensação de ter a esperança morta.»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 134
«Acostumei-me a viver muitos anos fora de mim, pensando em coisas que se encontravam muito longe e agora, que essas coisas já não existem, continuo a dar voltas e mais voltas por um sítio frio, à procura de uma saída que não hei-de encontrar nunca.»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 133

«É esse o defeito das mulheres decentes destas terras! Não falar! Não falamos e precisamos de falar.»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 132

«Eu sei que ele fez hipoteca para pagar os meus móveis e o meu enxoval e isso é que me faz sofrer.»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 132

« MARTIM

É muito difícil ser poeta!
                           (Os homens saem.)

Depois, quis ser farmacêutico. É uma vida tranquila.»



Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 122

«Senhora, a gente não lhe podia mandar uma carta envenenada, para ele morrer de repente, mal abrisse o envelope?»


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 115
 AMA

Somos pouco mais ou menos da mesma idade mas, como eu trabalhei muito, encontro-me bem lubrificada, ao passo que a senhora, devido à vida airada, ficou com as pernas perras.


TIA

Então tu achas que eu não trabalhei?


AMA

Com as pontinhas dos dedos, com linhas, com talos de plantas, com doces. Mas esta aqui trabalhou com o lombo, com os joelhos, com as unhas.


TIA

Então governar uma casa não é trabalhar?

AMA

É muito mais duro esfregar o soalho.


TIA

Não estou disposta a discutir.

AMA

Olhe que não seria má ideia. É uma forma de matar o tempo. Ande lá, responda-me. Mas nós as duas ficamos de bico calado. Antigamente, a gente berrava: porque isto, porque aquilo, porque sim mais que também, porque o arroz doce, porque se não passares mais a ferro...


TIA


Eu já estou como hei-de ir..., e um dia sopas, outro dia migas, o meu copinho de água, e o meu terço no bolso, esperava pela morte com dignidade...Mas quando penso na Rosinha!

AMA

Aí é que está a ferida!


Frederico García Lorca. Dona Rosinha. A Solteira. Editorial Estampa, Lisboa,1973., p. 113/4

domingo, 30 de abril de 2017


«Porque é que não me diz ao menos a verdade? Você não se dá conta de que com essa falta de sinceridade me ofende mais do que se mo dissesse directamente? Ou será que, simplesmente 
, já não mereço qualquer comentário da sua parte?

VANEK

Já lhe disse que respeito as suas deduções...




Václav  Havel. Audiência, Vernissage, e Petição. Relógio D'Água, Lisboa, p. 225/6

«Que fazer? Que fazer? Teoricamente está claro. Cada um deveria começar a examinar a sua consciência.»


Václav  Havel. Audiência, Vernissage, e Petição. Relógio D'Água, Lisboa, p. 214
STANEK

A sua mulher gosta de gladíolos?


VANEK

Não sei...Talvez sim...



Václav  Havel. Audiência, Vernissage, e Petição. Relógio D'Água, Lisboa, p. 193

«Não pensamos que seja fácil sair desse círculo vicioso, mas é a tua única possibilidade e ninguém o fará por ti! Nisso cada um só pode contar consigo... Mas tu és suficientemente forte para aguentar essa solidão!»


Václav  Havel. Audiência, Vernissage, e Petição. Relógio D'Água, Lisboa, p. 159
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