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segunda-feira, 20 de abril de 2015
«Mas com grande espanto seu, Vassili Andréitch não pôde prosseguir porque os olhos se lhe encheram de lágrimas e o lábio inferior se lhe pôs a tremer convulsivamente. Deixou de falar, esforçando-se por abafar o soluço que lhe subia à garganta.»
Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 106
terça-feira, 14 de abril de 2015
''mas as acalmias eram breves''
Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 70
«Perto duma das casas, agitavam-se desesperadamente ao vento algumas peças de roupa postas a secar numa corda: duas camisas - uma branca e outra de cor -, cuecas, coturnos e uma saia. A camisa branca agitava-se com fúria, mexendo freneticamente os braços vazios.
-Ora vejam aquela preguiçosa que nem para um dia de festa passou a roupa a ferro! Mas quem sabe? talvez esteja doente... - concluiu Nikita, olhando as camisas.»
Leão Tolstoi. Senhor e Servo. Antologia dos Amigos do Livro. Tradução de José Marinho. Inquérito Lisboa, p. 32
quinta-feira, 6 de março de 2014
«Pareceu-lhe de repente que alguma coisa acabava de passar por diante da janela, do lado de fora.
''Quem é? Será o feitor?...'', pensou o velho, ouvindo os passos no vestíbulo.'' Talvez a minha velha não tivesse fechado bem a porta.''
O cão ladrou no pátio; ele atravessou o vestíbulo, em seguida, como depois contou o velho, procurou a porta, transpôs o limiar, pôs-se a caminhar ao longo da parede, às apalpadelas, topou com um barril e, novamente hesitante, parecia procurar o ferrolho.
Eis que o encontrara. O velho sente um calafrio por todo o corpo. O espírito mau entra com cara de homem.
Dutlov sabia já que era ele. Quer fazer um sinal da cruz, mas não o consegue. Ele aproxima-se da mesa, coberta com um tapete, tira-o, lança-o ao chão e precipita-se para o fogão.
Então o velho reconheceu que o espírito mau tinha tomado a figura de Polikuchka. Mostrava os dentes, as suas mãos balouçavam; subiu ao fogão, caiu sobre Dutlov e tentou estrangulá-lo.
-É o meu dinheiro! - disse Ilicht.
''Deixa-me!'', quis Semen articular, mas sem o poder fazer.
Polikey oprimia-lhe o peito com todo o peso de uma montanha. Dutlov sabia que uma oração o obrigaria a largar a presa, sabia qual era, mas não a podia sequer murmurar.»
Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 104/5
-É o meu dinheiro! - disse Ilicht.
''Deixa-me!'', quis Semen articular, mas sem o poder fazer.
Polikey oprimia-lhe o peito com todo o peso de uma montanha. Dutlov sabia que uma oração o obrigaria a largar a presa, sabia qual era, mas não a podia sequer murmurar.»
Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 104/5
terça-feira, 4 de março de 2014
«Duniacha aquecia cera amarela e deitava-a em água fria. Para que faria ela spusk*? Não sei, mas faziam-na todas as vezes que a barina se achava indisposta, e àquela hora estava quase doente.
*Esta preparação de azeite e de cera amarela quente e deitada em água fria é considerada pelo povo como um específico contra a enxaqueca e as nevralgias. Espalha-se sobre a cabeça do doente.
Leão Tolstoi. Polikuchka. Livros de bolso Europa-América., p. 86
domingo, 2 de março de 2014
domingo, 27 de novembro de 2011
«É para mim demasiado doloroso olhá-la nos olhos. E para ela também...Acredita no que te digo.»
Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 174
Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 174
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011
«Se ficas a saber tudo, em pouco tempo pões-te velha.»
Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 108
Leão Tolstoi. O poder das trevas seguido de O Cadáver vivo. Círculo de Leitores, Lisboa, 1980., p. 108
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