José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 75
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sábado, 29 de agosto de 2015
tela
Calam-se as vozes, pensam-se saudades.
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 75
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 75
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«Não precisavas de mais nada
a não ser
os necessários comprimidos
que te aguentavam o coração
ou, todos os amigos
de que precisavas e não vinham
ou, o grande amor que há dentro
da tua alma refugiada no pano de pó.»
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 61
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em times square
Rasgaram-se as rosas
no encadeado dos dedos
bem como o apetite
de quem tem raiva nos olhos...
Parti à procura da luz
que vinha do sexo
(por onde me debruçava)
acabando por encontrar a
tua face
enamorada de outras rugas!
Times Square
não tinha mudado de sítio
nem tão pouco
as mãos dos pobres
que se estendiam a cada canto.
Quando plenamente te ris-te
compreendi que tinha
outro céu
à minha frente...
22.Outubro.1981
Lisboa/Portugal
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 56
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«Puxo de vários cigarros e fumo-os avidamente.
No meio deles, reparo
há metade do meu vazio
como no choro de uma criança
que não tivesse lágrimas
como nas badaladas dum sino
que não tivesse horas.»
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 20
No meio deles, reparo
há metade do meu vazio
como no choro de uma criança
que não tivesse lágrimas
como nas badaladas dum sino
que não tivesse horas.»
José Manuel Capêlo. corpo-terra. Trelivro, Lisboa, 1982., p. 20
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