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sábado, 29 de agosto de 2015

«Se me dói o ventre de não amar.»

Ana Maria Botelho. Céu de Linho. Sociedade de Expansão Cultural,  Lisboa, 1972.p 89

     FOI UM BURBURINHO NA CIDADE
NINGUÉM TINHA PÃO PARA A CRIANÇA
    QUE QUERIA MAIS PÃO


    O jornal dias depois
    divulgou a notícia:

«Encontradas misteriosamente mortas, uma mulher e uma criança num quarto alugado de um terceiro andar da Avenida Almirante Reis.  Estavam trancadas as portas. A Senhora Fulana de Tal  moradora no segundo andar do mesmo prédio, deu pelo triste sucesso, ao atender de manhã no patamar da escada o padeiro, por sentir um cheiro nauseoso que vinha  de cima. Preveniu imediatamente a esquadra. O Chefe Tal está procedendo a investigação para esclarecer a origem deste acto tão desumano e tresloucado.»


Ana Maria Botelho. Céu de Linho. Sociedade de Expansão Cultural,  Lisboa, 1972., p. 83
«Gemer não vale a pena
traz saudades»

Ana Maria Botelho. Céu de Linho. Sociedade de Expansão Cultural,  Lisboa, 1972.p. 67

«Hoje não senti
O frio da minha alma.»

Ana Maria Botelho. Céu de Linho. Sociedade de Expansão Cultural,  Lisboa, 1972.p 33

A MINHA POEIRA AO VENTO

 Ana Maria Botelho. Céu de Linho. Sociedade de Expansão Cultural,  Lisboa, 1972.
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