terça-feira, 10 de março de 2015


«Aquela dor simulada passa por verdadeira mágoa, e Péricles, devorado de angústia, suspirando e derramando grossas lágrimas, torna e embarcar, e abandona Tarso. Jura de nunca mais lavar a cara nem cortar o cabelo; veste-se com um saco, e embarca. Sobrevém uma tempestade que lhe despedaça o navio, mas de que ele escapa. Permiti agora que vos leia o epitáfio de Marina, escrito pela criminosa Dionisa.»



William Shakespeare. Péricles Príncipe de Tiro. Trad e revisto por João Grave. Lello & Irmão Editores, Porto, 1976., p. 126/7
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