domingo, 24 de abril de 2011

«Dentro do fosso a erva era basta e alta, tirei o chapéu e arrumei as compridas folhudas hastes à roda da cara. Cheirei então a terra, o cheiro da terra estava na erva, que as minhas mãos entrançavam sobre o rosto, de tal maneira que fiquei sem ver.»


Samuel Beckett. Molloy. Tradução de Rui Guedes da Silva. Editorial Presença, 1964., p 37

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