sábado, 16 de abril de 2011

« - Acertas no alvo, mas sempre por acaso.
   - Por acaso? Não falho uma flecha.
   -Mesmo que atirasses bem cem flechas, era sempre por acaso.
   -Então o que é por acaso? Quem consegue acertar sem ser por acaso?»




Italo Calvino. O Cavaleiro Inexistente. Tradução de Fernanda Ribeiro. Editorial Teorema, Lisboa, 1998. p. 88

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