«No limite do campo, Agilulfo passava lentamente. Sobre a armadura branca pendia um longo manto negro. Caminhava como quem não quer olhar, mas sabe que o olham, e crê dever mostrar que isso não lhe importa, quando, pelo contrário, importa-lhe sim, mas de uma maneira diferente daquela que os outros poderiam compreender.»
Italo Calvino. O Cavaleiro Inexistente. Tradução de Fernanda Ribeiro. Editorial Teorema, Lisboa, 1998. p. 88
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