segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
«Mulher e calar são coisas incompatíveis.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 252
« MADALENA - Com razão se chama ao amor enfermidade e loucura, pois sempre quem ama procura, como o enfermo, o pior.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 251
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«Mata-me ou deixa-me realizar os meus desejos.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 248
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«Quero voar, mas quanto mais o tento, mais me prendo.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 243
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«O amor covarde rebenta por sair da boca.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 241
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« O voo de uma familiaridade consegue mil impossíveis.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 240
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domingo, 10 de dezembro de 2017
«(...) um homem entrou-me na alma pelos olhos dentro, de maneira inesperada.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 235
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«(...) Que castelos de cartas construís no ar? Como andais tão descomposta, louca imaginação? Por causa tão insignificante quereis expor as minhas doideiras à opinião das bocas e à censura das línguas?»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 235
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«DUQUE - Quem és?
MIRENO - Não sou, serei. Foi só por pretender ser mais do que há em mim que desprezei o que era pelo que tenho de ser.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 230
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«(...) por luxo quero apenas a minha roupa. Choro os redemoinhos da vida.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 223
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«Creio que há em ti alguma nobreza.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 219
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«LARISO - Sois homem de bons miolos se fizerdes um pelourinho na povoação.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 218
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«TARSO - Podeis chorar um dilúvio de lágrimas. O vosso cabelo é ruivo e nos cabelos ruivos ninguém pode acreditar. Sei quanto sois finória. Mas, por Deus, não sereis capaz de me enganar, mesmo que vos veja chorar o tutano e a urina!»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 209
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«Andava eu cego para trazer comigo a ilusão.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 208
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«Dando dieta aos meus ciúmes, fiquei bom pouco a pouco. Já não sou tolo, Melissa, porque já não sou poeta.»
Tirso de Molina. O Tímido no Palácio . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 207/8
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quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
«(...) Dais-me a vossa mão?
D. ESTEFÂNIA - Vós a tomásteis já.
D. JERÓNIMA - Como esposo?
D. ESTEFÂNIA - Não sei.
D. JERÓNIMA - Insisto nisso ou aborreço-me. Como esposo? Dizei.
D. ESTEFÂNIA - Sim.
D. JERÓNIMA - Sim? Então, beijo-a. (Beija-lhe a mão.)
Tirso de Molina. o amor médico . Tradução de Orlando Neves. Livraria Civilização - Editora, Porto. 1967., p. 187
domingo, 3 de dezembro de 2017
Toda palavra é uma violência, violência tanto mais temível quanto
secreta e o centro secreto da violência, violência que se exerce já
sobre aquilo que a palavra nomeia e que ela não pode nomear senão
retirando sua presença- sinal, nós o vimos, de que a morte fala (essa
morte que é poder) quando falo (BLANCHOT, 2001, p. 86).
A questão é o desejo do pensamento (BLANCHOT, 2001, p. 43)
BLANCHOT, Maurice. A Conversa infinita. São Paulo: Escuta, 2001.
“Quando não devo pensar, aí é que eu penso, e quando é meu dever fazê-lo, não consigo.”
WALSER, Robert: A história de Helbling. In: Absolutamente nada e outras histórias. (tradução de
Sérgio Tellaroli) SP, Ed 34, 2014.
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Gilles Deleuze observou, a respeito de Kafka, que:
Não significa que os grandes autores, os grandes artistas sejam doentes, mesmo
que sublimes, nem que se busque neles a marca de uma neurose ou psicose,
como um segredo presente em sua obra, como a chave de sua obra. Não são
doentes; ao contrário, são médicos, médicos muito especiais. A obra de Kafka é
o diagnóstico de todas as potências diabólicas que nos esperam.''
DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. SP: 34; 3. Edição, 2000.
DELEUZE, Gilles. Conversações. Tradução de Peter Pál Pelbart. SP: 34; 3. Edição, 2000.
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“Coisas inteligentes, belas e sutis me ocorrem aos montes, mas toda vez que preciso pô-
las em prática elas não dão certo ou me abandonam, e lá fico eu, com cara de jovem
aprendiz incapaz de aprender”, diz um dos personagens, Helbling, um deslocado
funcionário de banco às voltas, o tempo todo, com seus desajustes no mundo:
Estou de facto doente? Tem tanta coisa errada comigo, falta-me tudo na verdade. Seria eu um homem infeliz? Possuiria predisposições incomuns? Seria uma espécie de doença ocupar-se continuamente, como faço, de questões como essas? Seja como for, não é coisa muito normal. Hoje, mais uma vez cheguei ao banco com dez minutos de atraso. Não consigo mais chegar no horário correto, como os outros. Na verdade eu deveria estar sozinho no mundo, eu Helbling, e nenhum outro ser vivo. Nenhum sol, nenhuma cultura, eu, nu, no alto de um rocha, nenhuma tempestade, nem uma única onda sequer, nenhuma água, nenhum vento, nenhuma rua, nenhum banco, nenhum dinheiro, nenhum tempo, nenhuma respiração.''
WALSER, Robert: A história de Helbling. In: Absolutamente nada e outras histórias. (tradução de Sérgio Tellaroli) São Paulo, Ed 34, 2014.
Estou de facto doente? Tem tanta coisa errada comigo, falta-me tudo na verdade. Seria eu um homem infeliz? Possuiria predisposições incomuns? Seria uma espécie de doença ocupar-se continuamente, como faço, de questões como essas? Seja como for, não é coisa muito normal. Hoje, mais uma vez cheguei ao banco com dez minutos de atraso. Não consigo mais chegar no horário correto, como os outros. Na verdade eu deveria estar sozinho no mundo, eu Helbling, e nenhum outro ser vivo. Nenhum sol, nenhuma cultura, eu, nu, no alto de um rocha, nenhuma tempestade, nem uma única onda sequer, nenhuma água, nenhum vento, nenhuma rua, nenhum banco, nenhum dinheiro, nenhum tempo, nenhuma respiração.''
WALSER, Robert: A história de Helbling. In: Absolutamente nada e outras histórias. (tradução de Sérgio Tellaroli) São Paulo, Ed 34, 2014.
pequeno conto no livro Absolutamente nada e outras histórias, A solicitação de emprego
(...) Tarefas grandes e difíceis não posso cumprir, e obrigações de natureza mais
vasta são demasiado complexas para minha cabeça. Não sou particularmente
sagaz e, o mais importante, não me agrada fatigar em demasia minha
capacidade de compreensão; sou antes um sonhador que um pensador, antes um
zero a esquerda que um auxílio, antes burro que perspicaz. Por certo, em sua
instituição altamente ramificada, que imagino pródiga em funções e subfunções,
há de haver um tipo de trabalho que possa ser realizado como num sonho. Sou,
para dizê-lo francamente, um chinês, isto é, uma pessoa para a qual tudo que é
pequeno e modesto parece belo e adorável, e terrível e pavoroso tudo quanto é
grande e assaz desafiador. A paixão por ir longe neste mundo me é
desconhecida.
WALSER, Robert: A solicitação de emprego. In: Absolutamente nada e outras histórias. (tradução de Sérgio Tellaroli) São Paulo, Ed 34, 2014.
WALSER, Robert: A solicitação de emprego. In: Absolutamente nada e outras histórias. (tradução de Sérgio Tellaroli) São Paulo, Ed 34, 2014.
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