terça-feira, 1 de maio de 2018

'' horas difíceis e agónicas''

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

«Que seria da pobre humanidade, se, acaso, esgotada a sua provisão de víveres, houvesse de nutrir-se de migalhas?»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 94
«Não é o homem que inventa o mundo, como pretendem os idealistas, mas sim o mundo, de que nós somos elemento construtivo, que se deixa apreender e revelar na nossa carne, na nossa sensibilidade, no nosso cérebro e na nossa vontade.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 92

''isolamento neurasténico''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 92

''gerações abúlicas''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90
«Na filosofia, as nebulosidades revestem-se dum verbalismo impenetrável.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

When I'm Gone Who's loving You


«Fique Deus no céu e a cultura na terra.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

''gerações estéreis''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 90

cometimento

«O egoísmo funde-se com a consciência e serve-lhe de fermento.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 89

''obscurecimento das causas nos efeitos''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 87

Cate Blanchett by Julia Hetta for So It Goes Magazine Fall Winter 2017



«Desde a idade da pedra, o espírito trabalha para se situar além do homem e regê-lo como divindade que mergulhou na sua essência.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 87

''timidez dos iludidos''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86

«Era uma transmutação de valores operada por uma transformação de ilusões.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86

''eleição cultural''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 86


« - Não exageres, pois a ironia, dada a sua aparência álacre e fútil, não pratica a violência nem a truculência. Estima os deuses, embora não creias na seriedade dos seus gestos. Considera-os bons camaradas, mas maus protectores. Não os ofendas com os teus sarcasmos nem com os teus ditos insolentes.A pouca verdade que neles existe pertence a um mistério imenso que os condena. Inquilinos do Olimpo, não lhes fica bem o direito de proprietários. Em vez de seres julgado por eles, julga-os tu, consoante os princípios que a justiça escreveu na tua consciência.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 85

per.cu.ci.en.te

que percurte ou fere

«(...) - Sê verdadeiro para contigo e para com os outros - não deplores os ídolos que tombares.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 84


« Observa-te, estuda-te e analisa-te como cuidado.

-Mas como poderei inclinar-me sobre o meu ser profundo e, num exame minucioso, arrancar à psiche o denso véu que a encobre?
-É uma questão de paciência e de preparação inteligente. Os atletas sofrem, gemem e suam para serem dignos de figurar nas olimpíadas. A ideia de que algum dia serão vencedores dá-lhes ânimo para as maiores provações. Custar-te-á muito imitá-los, não para dominares o corpo, antes o espírito, que vale bastante mais?
- Tens a certeza de que não me vou entregar a um trabalho superior às minhas forças? Os deuses favorecerão os meus intentos?
- Confia em ti e a pouco e pouco verás quantas falsas ilusões te embalam. O homem sábio não teme fantasmas nem pavores.


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 83/4

«A justiça mora em nós e infeliz de quem não a descobre na sua consciência.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 83

«Janklévitch quase chegou a afirmar que a ironia é filha da ociosidade, sendo, portanto, um produto fabricado para iludir a fome de verdade. Engana-se o mestre. O riso, sim, brota de nós - uma que outra vez - para preencher um momento sem significação. A ironia, pelo contrário, é uma abelha infatigável que não gosta de iludir o tempo em colóquios desnecessários. A sua missão é esta: impedir que o optimismo se instale nas sociedades com a sua bagagem de viajante sem imaginação.»



Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 81/2

''ilha sem farol''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 78

«Os sonhos que passam e não se realizam são instantes que não voltam, convites que não se repetem.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 78

''crises monetárias''


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 74

«, à semelhança de Hamlet, a contas com o delírio, usarei do monólogo para me entender.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 74
«Para viver é indispensável crer e para crer é condição, sine qua non, amar.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72

«A sapiência dos pais não satisfaz inteiramente a febre dos filhos.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 72

Composer Alma Mahler was considered ''the most beautiful woman in Vienna''



falência moral

''Estou cansada de te amar.''

“A rainha sem coroa do fascismo”

Margherita Sarfatti

segunda-feira, 30 de abril de 2018

acinte

masculino
ação praticada com a intenção de contrariar, irritar ou provocar alguémteimapirraça
advérbio
intencionalmente
por acinte
de propósito, de caso pensado

pária


nome de 2 géneros
1.
indiano que, segundo o antigo sistema de castas, pertencia à casta mais baixa,
sendo segregado pela sociedade e privado de todos os direitos religiosos
2.
figurado pessoa marginalizada ou excluída pela sociedade

Amber Witcomb photographed by Julia Hetta for Luncheon Magazine


I'm Mad Again
The Animals
I had a friend one time, at least I thought he was my friend
For he came to me, said "I ain't got no place to go"
I said "take it easy man, you can come home to my house,
I'll get you a pillow where you can rest your head"
Took him home with me, let him in my house,
Let him drive my Cadillac that I could not afford
When I found out he'd been messin' around with my baby
You know I'm mad like Al Capone (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
Like Sonny Liston yeah (I'm burnin' up)
You know baby I'm mad (I'm burnin' up)
Like Cassius Clay (I'm burnin' up)
You know I'm mad (I'm burnin' up) you know I'm mad
Yeah baby, alright baby (I'm burnin' up)
I'm mad, come on (I'm burnin' up)
Took him home with me, introduced him to my baby,
He began to talk to her, made her think the moon was blue
You know I think I ought to tell you daddy
I'm mad, I said I'm mad with you
I don't know what I'm gonna do to you
I might drown you, I might shoot you
I just don't know because I'm mad
I said I'm mad (I'm burnin' up)
You know I'm mad (I'm burnin' up)
I don't have to tell you I'm mad (I'm burnin' up)
I'm mad with you yeah (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
Yeah yeah yeah (I'm burnin' up)
I said I'm mad (I'm burnin' up)
You know I'm mad, oh baby I'm mad
Oh I said I'm mad, you know I'm mad, oh baby I'm mad
Compositores: John Lee Hooker

quarta-feira, 25 de abril de 2018

A Impossibilidade Poética de Conter o Infinito

Artista plástico português Edgar Martins

''Silóquios e Solilóquios sobre a Morte, a Vida e outros Interlúdios''

Artista plástico português Edgar Martins




Este par
te, aquele par
te

e to
dos, to
dos se
vão

Gali
za fi
cas sem ho
mens

que po
ssam co
rtar teu pão


Tens em troca
órfãos e órfãs
tens campos de solidão
tens mães que não têm filhos
filhos que não têm pai
Coração
que tens e sofre
longas ausências mortais
viúvas de vivos mortos
que ninguém consolará

Letra: Rosália de Castro

sábado, 21 de abril de 2018

''O Som que os Versos Fazem ao Abrir''



«Há várias maneiras de conceber o mundo: as crianças sonham-no, os velhos amarguram-no, os optimistas  poetisam-no, os pessimistas degradam-no. Onde está a verdade?»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 59
«- Feliz de quem, depois de perder tudo reconhece que lhe resta ainda um pensamento para se guiar e um princípio para se defender.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 56

''o cair das ilusões''

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 56
«(...) matando ou deixando-se matar, Freud encontrou campo aberto para as suas descobertas.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 53

impressionável

Brenda Holloway, Every Little Bit Hurts





Every little bit hurts
Every little bit hurts
Every night I cry
Every night I die
Every night I wonder why
You treat me cold
Yet you won't let me go
Every little hurt does
Every little hurt does
To you I am a toy
And you're the girl
Who has the say
Why I should play 
Yeah you hurt me
Desert me I just can't take
The loneliness you give me
I just can't go
Another night this way
Come back to me
Darlin' you'll see
I can give you all the things
You wanted me for
If you will stay with me
Every little bit hurts
Every little bit hurts
Every night I cry
Every night I die
Every night I wonder why
You treat me cold
Yet you won't let me go
Come back to me
Darlin' you'll see
I can give you all the things
That you wanted me for
If you will stay with me
Every little bit hurts
Every little bit hurts
Every little bit hurts
Compositores: Ed Cobb
Letras de Every Little Bit Hurts 

quinta-feira, 19 de abril de 2018


malquistar


tornar malquistoindisporinimizar
verbo pronominal
zangar-se


''O espírito não se vende nem se aluga, por não existir medida nem cálculo que o avalie.''

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 45

roseamente

«Não é a Cruz que te pesa, mas sim os teus vícios que te pesam.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 43

''Hipótese inverificada''


«Morrer é acabar: o fim depois do princípio, a saída depois da entrada, o nada após o ser.»


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 38

«Como retirar à vida o que ela roubou à morte?»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 38
«Mas é, porém, com a angústia, com as feridas gravadas no coração pelo inútil esforço das suas pulsações, que nós divisamos o ocaso - lá no fim da descrença e do tédio.»

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 36

''Deus e o diabo, a substância, a identidade, a eternidade.''

Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 31







sábado, 14 de abril de 2018

«O passado diz: - Ainda não morri completamente!
   Principiam as ressurreições


Joaquim Manso. Pedras para a Construção dum Mundo. Livraria Bertrand, Lisboa., p. 35

hegemonia

he.ge.mo.ni.a
eʒəmuˈniɐ
nome feminino
1.
supremacia de uma cidade, povo ou nação sobre outras cidades, povos ou nações
2.
figurado supremacia
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