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domingo, 10 de novembro de 2019

O tempo da Saudade é, portanto, um tempo sem passado, sem presente e sem futuro, a sua vivência, dando-se ao nível da consciência, anula a importância de qualquer marcação de duração de extensão. Diríamos, pois, que a extensão da Saudade é puramente temporal, e que essa temporalidade é a experiência imediata do confronto com a irreversibilidade como verdade.

 Noronha, Maria Teresa de (2007) A SAUDADE: Contribuições fenomenológicas, lógicas e ontológicas. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda., p. 203

sábado, 29 de agosto de 2015


«Saudades o que são? São cinzas frias
Que foram fogo e luz no coração;»


Anrique Paço D' Arcos. Poesias Completas. 2.ª Edição. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Lisboa, 2006., p.

domingo, 14 de junho de 2015

«E saudade de não ter saudade,
Saudade de tempos em que a tinha.»


Fernando Pessoa. Fausto -Tragégia Subjectiva. Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio por Eduardo Lourenço. Editorial Presença., p. 38

segunda-feira, 7 de março de 2011


«Os românticos, como afirma Eduardo Lourenço (1999), não viajam realmente em direcção ao passado, antes trazem o passado para o presente, fazendo da palavra Saudade, e do sentimento que ela exprime, de sofrimento e de doçura, a sua verdadeira musa.»




Delfina de Araújo Madureira. Sehnsucht e Saudade Para uma história comparada do pathos. Universidade do Minho, 2008.
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