Mostrar mensagens com a etiqueta relâmpagos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta relâmpagos. Mostrar todas as mensagens
sexta-feira, 14 de maio de 2010
terça-feira, 11 de maio de 2010
«Não foi sem dificuldades que este livro rompeu através dos interstícios do mundo até chegar às tuas mãos, leitor, para aí, como um deserto a abrir noutro deserto, criar uma irradiação simbólica, magnética, onde o branco do papel e o negro das palavras, essas cores que segundo Borges se odeiam, pudessem fundir-se e converterse nessa outra a que, na enigmática expressão de Sá- Carneiro, a saudade se trava. Como um desses objectos cujo peso, assim que neles pegamos, instantaneamente se divide entre as nossas mãos e a alma, é mesmo de crer que ele esteja já dentro de ti - e algo de mim com ele. Acolhe-o, pois, com benevolência, que, chegada a altura, havemos de arder juntos.»
Luís Miguel Nava. Vulcão. Lisboa, Quetzal, 1994, p.63.
Luís Miguel Nava. Vulcão. Lisboa, Quetzal, 1994, p.63.
Etiquetas:
Luís Miguel Nava,
poesia,
poetas portugueses,
relâmpagos
Poder-me-ão entender todos aqueles
de quem o coração for a roldana
do poço que lhes desce na memória.
Se alguma coisa vi foi com o sangue.
De alguém a quem o sangue serviu de olhos poderá
falar quem o fizer de mim.
Luís Miguel Nava. Poemas.Porto, Limiar, 1987, p.79.
de quem o coração for a roldana
do poço que lhes desce na memória.
Se alguma coisa vi foi com o sangue.
De alguém a quem o sangue serviu de olhos poderá
falar quem o fizer de mim.
Luís Miguel Nava. Poemas.Porto, Limiar, 1987, p.79.
Etiquetas:
Luís Miguel Nava,
poesia,
poetas portugueses,
relâmpagos
Subscrever:
Mensagens (Atom)