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segunda-feira, 6 de janeiro de 2020
«mais-u-ma-noi-te-sem-dor-mir»
Peter Handke. Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 14
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« O dormir como meio de fuga estava fora de causa: já que aquela espécie de fadiga dava origem a um entorpecimento que, usualmente, não permitia sequer o mais leve movimento do dedo mínimo, sim, nem um pestanejar; até mesmo a respiração parecia bloqueada, de forma que se fixava a ideia de estar paralisado até ao mais íntimo, ficando transformado numa estátua de fadiga; e se, efectivamente, era conseguido o passo para a cama, após rápido adormecer mais semelhante ao desmaio - nem a menor sensação de sono - e logo depois da primeira volta na cama, dava-se um lento despertar, até à insónia, as mais das vezes noites inteiras, pois a fadiga no quarto soía irromper sempre à tardinha, ou ao cair da noite, com o escurecer.»
Peter Handke. Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 13
Peter Handke. Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 13
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
- a «fadiga-solidão»
Peter Handke. Para uma Abordagem da Fadiga. Tradução de Isabel de Almeida e Sousa. Difel, Lisboa, 1989., p. 12
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