.................E sobre a solidão das casas,
entre o sono e o vinho derramado,
curvam-se os cascos do demónio -
ágeis, frágeis.
E o sonâmbulo desejo do nosso coração
tudo absorve ao alto, como uma tenebrosa
vertigem.
(pequeno excerto retirado do poema IV de 'Fonte')
Herberto Helder. A Colher na boca (Poesia Toda I). Lisboa, Assírio&Alvim, 1990, pp.64.
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia contemporânea. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta poesia contemporânea. Mostrar todas as mensagens
terça-feira, 18 de maio de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)