Mostrar mensagens com a etiqueta antónio osório. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta antónio osório. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017


«Porque se embriagam
os que derrubam árvores e apanham peixes?»



António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 83

MAIAKOVSKI


Aos trinta e seis anos
um tiro no coração.
Assim
crucificaste 
este século.

Emigrante
doutro tempo,
acertaste
onde era preciso
tocar,
pôr as mãos,
encontrar o futuro,
Maiakovski.


António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 61

«Cinzas
sem morte dentro,
mortas por fora.»



António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 59

«ao calor da boca dos cães.»


António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 57

«Alguém como eu acaso te beijou?»


António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 56

domingo, 29 de janeiro de 2017

«Assim te amo sem lágrimas.»

António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 52

ELEGIA PARA ANA ACHMATOVA

Foi em 5 de Março, quase no fim deste Inverno.
Com outra luz gostaria de ter entregue o corpo.

Nevoeiro que nos montes se rasgava. despeda-
çado pelas árvores mais altas, herdara de Emily
Dickinson o deslumbrante hálito sonâmbulo e
de Safo o voo apaixonado.

Safo, Emily Dickinson - duas vezes morta.


António Osório. Por Eduardo Lourenço. Colecção Poetas. Editorial Presença., p. 51

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

O CAÇADOR

(...)

«E até reles serventes torna os cães.»

António Osório. A ignorância da morte. Colecção forma.Editorial Presença, Lisboa., p. 33
Powered By Blogger