Mostrar mensagens com a etiqueta anatole france. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta anatole france. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012


«-Quero fazer-me monge para fugir ao desespero.
    E contou-lhe o seu amor, dizendo que Eufrósina, a  noiva, havia desaparecido de repente, que a procurava em vão havia oito anos e que se sentia queimado, ressequido de amor e de desgosto.
    Ela respondeu-lhe com uma celeste suavidade:
    -Senhor, essa Eufrósina, cuja perda chorais tão amargamente, não merecia tanto amor. Só a vossa imaginação torna preciosas a sua beleza; na realidade, ela é vil e desprezível. O que resta do seu transitório corpo não vale um simples lamento. Julgais que vos é impossível viver sem Eufrósina e no entanto, caso a encontrásseis, nem sequer a reconheceríeis.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 266

«Feliz criança que foge do mundo no seu traje de inocência!»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 264
«(...) divisavam-se os ossos mais cobertos de sujidade do que carne.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 246
«A fome espalhava-se pelo reino e milhões de infelizes comiam pedras em vez de pão.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 243
«Eis que ela languesce no seu leito virginal,
Muito pálida, envolta em finos panos.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 228

domingo, 29 de janeiro de 2012

«E foi com a alma desolada que me ajoelhei aos pés do leito onde a minha amada Annie repousava sob uma cruz de rosas, muda, branca, e com as pálidas violetas da morte sobre as faces.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 190/1

«(...) senti a boca amarga e o coração enlutado.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 190

«Baltasar era dotado de uma alma simples; mas o amor é sempre um sentimento muito complexo.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 149

«A sabedoria torna as pessoas felizes - retorquiu Sembobitis.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 146

«A minha bem-amada é como um jardim fechado.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 104

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

«Creio sinceramente na virtude e na felicidade. São duas coisas inseparáveis, mas raras; escondem-se. Descobri-las-emos sob os humildes tectos ocultos no coração dos campos.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 87

«Nado em plena alegria, encontro-me magnificamente embriagado. Pronuncio em completa consciência e na sublime plenitude do seu significado esta palavra de todas as bebedeiras, de todos os entusiasmos e de todos os encantamentos: «Não sei quem sou!»
 

Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 77

«SE A FELICIDADE CONSISTE EM JÁ NÃO SENTIR»

Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 76
«O pavor de morrer aterrava-a e ao mesmo tempo o suicídio atraía-a.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 74

«Aconteceu-me como a qualquer outro ter sido amado: isso é a felicidade, Saint-Sylvain;»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 71

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012


«Até o facto de eu próprio pertencer à espécie humana faz-me morrer de vergonha e desgosto.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 62

«A Deusa parecia ainda encontrar-se molhada pela onda marinha.»


Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 58

domingo, 22 de janeiro de 2012

Biblioteca Real


    
          «Depois de os ter convidado a sentarem-se, o bibliotecário indicou com um gesto aos visitantes a enorme quantidade de livros que cobriam, as quatro paredes, desde o soalho até ao tecto.
         - Os senhores não ouvem? Os senhores não ouvem o barulho que eles fazem? Tenho os tímpanos furados. Estão sempre a falar ao mesmo tempo e em todas as línguas. Discutem acerca de tudo: Deus, a natureza, o homem, o tempo, o número e o espaço, o inteligível e o ininteligível, o bem e o mal, e examinam tudo, contestam tudo, afirmam tudo, negam tudo. Raciocinam acertada e desacertadamente. Uns são leves, outros pesados; uns alegres, outros tristes; uns são profundos, outros superficiais; alguns deles falam muito para nada dizer; acumulam sílabas e juntam os sons segundo as leis que eles próprios ignoram a origem e o espírito; são os mais satisfeitos de todos. Existem os de uma espécie austera e melancólica, que apenas especulam acerca de noções isentas de qualquer qualidade e se colocam cautelosamente ao abrigo das contigências naturais; debatem-se no vazio e agitam-se entre as invisíveis categorias do nada, e estes são encarniçados disputadores que utilizam para sustentar as suas entidades e os seus símbolos um furor sanguinário. »

(...)

«Não sabem, a maioria das vezes, nem aquilo que dizem nem aquilo que os outros disseram.»




Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 45/6
«Para me aliviar dos males que suporto durante o dia, escrevo-os durante a noite e vomito assim o fel de que me alimento.»



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 33
«Não era nem muito amado nem muito estimado pelo seu povo, o que lhe proporcionava a magnífica vantagem de nunca decepcionar ninguém. »



Anatole France. Contos Escolhidos. Selecção, Tradução e Prefácio de Mário Braga. Companhia Editora do Minho, 1967., p. 16
Powered By Blogger