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terça-feira, 4 de março de 2014
«Da última dança vivida...
Que eu não sinta o coração!»
Adolfo Casais Monteiro. A Poesia da ''Presença''. Círculo de Poesia. Moraes Editores, Lisboa, 1972., p. 64
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domingo, 2 de março de 2014
«As mulheres amoráveis são todas; mas porque pressentem alguma humilhação na forma como são despedidas do coração dos homens, o que é justo porque o coração dos homens engana de noite e de dia, elas criam um calor de vingança até no que elas é expansão das melhores virtudes.»
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domingo, 23 de fevereiro de 2014
Ela queria amar.
«Ela queria amar. Incapaz de tolerar a frustração da idade e de tudo aquilo que a condenava e a excluía como objecto de amor, Maria Adelaide recorria a uma agressão destruidora que atingia o marido, os amigos, a sociedade denunciante. Mas, ao mesmo tempo que se sentia livre de amar, a violência das emoções despojava-a do sentimento do amor.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 194
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«Não se sente traído, quem ama não sente a traição, mas só tem o objectivo de recuperar a mulher ou o que dela resta.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 193
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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
«Não amava o marido, ou parecia-lhe que ele não a merecia, rica como era, bonita e submissa como uma freira ao seu apostolado. (...) Que prazeres tivera, que compensações, que esperanças? São perguntas que as mulheres fazem a si próprias quando o espelho as desengana.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 48
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