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sexta-feira, 7 de abril de 2023

 sobre cultura

''tudo aquilo que faz da vida algo digno de ser vivido''

T.S.Eliot

domingo, 30 de setembro de 2018

«Por isto, e só por isto, temos existido »

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 51

« Ossos secos não fazem mal a ninguém.»

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 51
(...)

«A altura é agora propícia, como ele pensa,
A refeição acabou, ela está cansada e aborrecida,
Tenta captá-la com carícias,
Que não são repelidas, embora não sejam desejadas.
Excitado e decidido, ataca de repente;
As suas mãos pesquisadoras não encontram defesa;
A vaidade dele não exige retribuição
E toma a indiferença por bom acolhimento.»


T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 39
(...)

«Eu, Terésias, embora cego, palpitando entre duas vidas,
Velho de seios femininos enrugados, posso ver
Na hora violeta, a hora da noite que nos arrasta»

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 37

O SERMÃO DO FOGO

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 35
(...)

«Devias ter vergonha, disse eu,  de parecer tão velha.
(E ela só tem trinta e um anos.)
Não é minha a culpa, disse ela, desanimada,
Foram os comprimidos que tomei para o desmancho, disse ela.
(Ela já teve cinco e quase morreu quando nasceu o Jorginho.)»



T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 31
(...)

«Os meus nervos estão mal esta noite. Sim, mal. Fica ao pé de mim.
«Fala comigo. Porque é que nunca falas? Fala.
       «Em que estás a pensar? Em que pensas? Em quê?
«Nunca sei em que estás a pensar. Pensa.»

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 29
(...)

«Aquele cadáver que plantaste o ano passado no teu jardim
«Já começou a despontar? Dará flor este ano?
«Ou a súbita geada perturbou o seu canteiro?»

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 25

domingo, 9 de setembro de 2018

« Mostrar-te-ei medo num punhado de poeira.»

T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p. 23
«Tu não sabes dizer nem supor, pois apenas conheces
Um monte de imagens quebradas, onde o sol bate,
E a árvore morta não oferece abrigo, nem o grilo trégua,»


T.S.ELIOT. A Terra sem Vida. Colecção Poesia. Edições Ática. Lisboa., p.

sexta-feira, 31 de agosto de 2018

«Vai, vai, vai, disse a ave:
O género humano não pode suportar mais realidade.»

T.S. ELIOT

domingo, 11 de fevereiro de 2018

«Porque todos os convidados dos cocktails dos Chamberlayne se esquecem absolutamente de que há muito mais gente, cá fora da sala de estar, com razões de ser próprias que excedem qualquer pretexto de escapatória espalhafatosa para as psicoses dos Chamberlayne e anexos. Sob o ponto de vista de cada uma das personagens centrais da peça, as outras são pretextos de evasão à vacuidade própria; o casal necessita mesmo de se sentir incompatível, afectivamente divorciado, como justificação de experiências, aparentemente convictas, que cada qual procura fora da vida conjugal.»

Irene Gaspar  in VÉRTICE Revista de Cultura e Arte, Março 1952, Vol. XII. 103., p. 124

The Murder in the Cathedral

Eliot

domingo, 21 de setembro de 2014

«Não nos deu ideias mas um outro mundo de pensar e de sentir.»

T.S. Eliot sobre o conjunto da obra de Henry James

segunda-feira, 28 de abril de 2014

RAIN FALLING



"Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre a mesa;
Vem comigo por certas ruas semi-desertas
Que são refúgio de vozes murmuradas
De noites sem repouso em hóteis baratos de uma noite
E restaurantes com serradura e conchas de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes «Qual será?»
Vem lá comigo fazer a tal visita."

"A Canção de Amor de J. Alfred Prufrock"
T. S. Eliot 

quinta-feira, 27 de março de 2014

quinta-feira, 7 de abril de 2011



«Esta é a utilidade da memória:
Libertação – não diminuição do amor mas crescimento
Do amor para além do desejo, e assim libertação
Do futuro e do passado.»

segunda-feira, 7 de março de 2011

Esta é a utilidade da memória:
Libertação – não diminuição do amor mas crescimento
Do amor para além do desejo, e assim libertação
Do futuro e do passado.


Thomas Stearns Eliot

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

S'io credesse che mia risposta fosse
A persona che mai tornasse al mondo,
Questa fiamma staria senza più scosse.
Ma per cìo che giammai di questo fondo
Non tornò viva alcun, s'i'odo il vero,
Senza tema d'infamia ti rispondo.



Então vem, vamos juntos os dois,
A noite cai e já se estende pelo céu,
Parece um doente adormecido a éter sobre
[a mesa;
Vem comigo por certas ruas semi-desertas
Que são refúgio de vozes murmuradas
De noites sem repouso em hotéis baratos de
[uma noite
E restaurantes com serradura e conchas
[de ostra:
Ruas que se prolongam como argumento
[enfadonho
De insidiosa intenção
Que te arrasta àquela questão inevitável...
Oh, não perguntes «Qual será?»
Vem lá comigo fazer a tal visita.

(...)


T.S.Eliot. A canção de amor de J. Alfred Prufrock. Edição bilingue do poema e de um texto crítico de E. Pound. Trad. de João Almeida Flor. Assírio & Alvim, Lisboa, 1985, p.17
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