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domingo, 9 de outubro de 2016
segunda-feira, 11 de abril de 2016
domingo, 21 de dezembro de 2014
domingo, 10 de julho de 2011
É no ar que ondeia tudo! É lá que tudo existe!...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 174
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 174
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«Toda a beleza espectral, transferida, sucedânea,
Toda essa Beleza-sem-Suporte,
Desconjuntada, emersa, variável sempre
E livre - em mutações contínuas,
Em insondáveis divergências...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 173
Toda essa Beleza-sem-Suporte,
Desconjuntada, emersa, variável sempre
E livre - em mutações contínuas,
Em insondáveis divergências...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 173
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«Vou-me mais e mais enternecendo
Até chorar por Mim...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 170
Até chorar por Mim...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 170
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sábado, 9 de julho de 2011
«Que querem fazer de mim com estes enleios e medos?
Não fui feito para festas. Larguem-me! Deixem-me sosse-
Não fui feito para festas. Larguem-me! Deixem-me sosse-
[gar!...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 157
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«Ah, que me metam entre cobertores,
E não me façam mais nada!...
Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores!
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 157
E não me façam mais nada!...
Que a porta do meu quarto fique para sempre fechada,
Que não se abra mesmo para ti se tu lá fores!
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 157
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Último soneto
Que rosas fugitivas foste ali!
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço -
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste...Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 153/4
Requeriam-te os tapetes, e vieste...
- Se me dói hoje o bem que me fizeste,
É justo, porque muito te devi.
Em que seda de afagos me envolvi
Quando entraste, nas tardes que apareceste!
Como fui de percal quando me deste
Tua boca a beijar, que remordi...
Pensei que fosse o meu o teu cansaço -
Que seria entre nós um longo abraço
O tédio que, tão esbelta, te curvava...
E fugiste...Que importa? Se deixaste
A lembrança violeta que animaste,
Onde a minha saudade a Cor se trava?...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 153/4
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«Deram-me beijos sem os ter pedido...
Mas como sempre, ao fim -bandeiras pretas,
Tômbolas falsas, carroussel partido...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 146
Mas como sempre, ao fim -bandeiras pretas,
Tômbolas falsas, carroussel partido...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 146
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Ora amado ora traído...
«O grande doido, o varrido,
O perdulário do Instante -
O amante sem amante,
Ora amado ora traído...
Lançar os barcos ao Mar -
De névoa, em rumo de incerto...
- Pra mim o longe é o mais perto
Do que o presente lugar.»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 120
O perdulário do Instante -
O amante sem amante,
Ora amado ora traído...
Lançar os barcos ao Mar -
De névoa, em rumo de incerto...
- Pra mim o longe é o mais perto
Do que o presente lugar.»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 120
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A inigualável
«Queria-te nua e friorenta,
Aconchegando-te em zibelinas -
Sonolenta,
Ruiva de éteres e morfinas...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 111
Aconchegando-te em zibelinas -
Sonolenta,
Ruiva de éteres e morfinas...»
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 111
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sexta-feira, 8 de julho de 2011
Bárbaro
(...)
Mas ergues-te num espasmo - e às serpentes domas
Dando-lhes a trincar teu sexo nu, aberto...
As tranças desprendeste...O teu cabelo, incerto,
Inflama agora um halo a crispações e aromas...
Embalde mando arder as mirras consagradas;
O ar apodreceu da tua perversão...
Tenho medo de ti num calafrio de espadas -
A minha carne soa a bronzes de prisão...
Arqueia-me o delírio - e sufoco, esbracejo...
A luz enrijeceu zebrada em planos de aço...
A sangue se virgula e de desdobra o espaço...
Tudo é loucura já quanto em redor alvejo!...
Traço o manto e, num salto, entre uma luz que corta,
Caio sobre a maldita...Apunhalo-a em estertor...
... ... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... .... ... ... ... ... ... ...
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ...
-Não sei quem tenho aos pés; se a dançarina morta,
Ou a minha Alma só que me explodiu de cor...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 107
Mas ergues-te num espasmo - e às serpentes domas
Dando-lhes a trincar teu sexo nu, aberto...
As tranças desprendeste...O teu cabelo, incerto,
Inflama agora um halo a crispações e aromas...
Embalde mando arder as mirras consagradas;
O ar apodreceu da tua perversão...
Tenho medo de ti num calafrio de espadas -
A minha carne soa a bronzes de prisão...
Arqueia-me o delírio - e sufoco, esbracejo...
A luz enrijeceu zebrada em planos de aço...
A sangue se virgula e de desdobra o espaço...
Tudo é loucura já quanto em redor alvejo!...
Traço o manto e, num salto, entre uma luz que corta,
Caio sobre a maldita...Apunhalo-a em estertor...
... ... ... .... ... ... ... ... ... ... ... ... ... .... ... ... .... ... ... ... ... ... ...
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-Não sei quem tenho aos pés; se a dançarina morta,
Ou a minha Alma só que me explodiu de cor...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 107
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E os meus remorsos são terraços sobre o mar...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 102
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 102
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quinta-feira, 7 de julho de 2011
7
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 94
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 94
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CERTA VOZ NA NOITE RUIVANTE
Em sons cor de amaranto, às noites de incerteza,
Que eu lembro não sei de Onde - a voz duma Princesa
Bailando meia nua entre clarões de espada.
Leonina, ela arremessa a carne arroxeada;
E bêbeda de Si, arfante de Beleza,
Acera os seios nus, descobre o sexo...Reza
O espasmo que a estrebucha em Alma copulada...
Entanto nunca a vi mesmo em visão. Somente
A sua voz a fulcra ao meu lembrar-me. Assim
Não lhe desejo a carne - a carne inexistente...
É só de voz-em-cio a bailadeira astral -
E nessa voz-Estátua, ah! nessa voz-total,
É que eu sonho esvair-me em vícios de marfim...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 92/3
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Salomé
Insónia roxa. A luz a virgular-se em medo,
Luz morta de luar, mais Alma do que a lua...
Ela dança, ela range. A carne, álcool de nua,
Alastra-se pra mim num espasmo de segredo...
Tudo é capricho ao seu redor, em sombras fátuas...
O aroma endoideceu, upou-se em cor, quebrou...
Tenho frio...Alabrasto!...A minha Alma parou...
E o seu corpo resvala a projectar estátuas...
Ela chamam-me em Íris. Nimba-se a perder-me,
Golfa-me os seios nus, ecoa-me em quebranto...
Timbres, elmos, punhais...A doida quer morrer-me:
Mordora-se a chorar - há sexos no seu pranto...
Ergo-me em som, oscilo, e parto, e vou arder-me
Na boca imperial que humanizou um Santo...
Luz morta de luar, mais Alma do que a lua...
Ela dança, ela range. A carne, álcool de nua,
Alastra-se pra mim num espasmo de segredo...
Tudo é capricho ao seu redor, em sombras fátuas...
O aroma endoideceu, upou-se em cor, quebrou...
Tenho frio...Alabrasto!...A minha Alma parou...
E o seu corpo resvala a projectar estátuas...
Ela chamam-me em Íris. Nimba-se a perder-me,
Golfa-me os seios nus, ecoa-me em quebranto...
Timbres, elmos, punhais...A doida quer morrer-me:
Mordora-se a chorar - há sexos no seu pranto...
Ergo-me em som, oscilo, e parto, e vou arder-me
Na boca imperial que humanizou um Santo...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 86/7
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Escureço-me em delírios
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 85
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domingo, 3 de julho de 2011
Olho em volta de mim. Todos possuem -
Um afecto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 32
Um afecto, um sorriso ou um abraço.
Só para mim as ânsias se diluem
E não possuo mesmo quando enlaço.
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 32
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sábado, 2 de julho de 2011
Corro em volta de mim sem me encontrar...
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 27
Obras Completas de Mário de Sá-Carneiro. Poesias II. Colecção Poesia. Edições Ática., p. 27
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