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quinta-feira, 29 de dezembro de 2016
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
"Não te beijou por a traição poder levá-lo
a nunca mais tirar da sua a tua boca.
Cycnos, o algoz; Phylios, o encantado.
A perfeição vã do arco-íris nos lagos,
o alcantil das queixas, o vosso abandono.
As faias, os ramos de vidoeiro, nada
nem um pomar encapelado que dissesse
sê bem-vindo aos meus braços no pavor do voo."
-"Alguns Antecedentes Mitológicos"
- Joaquim Manuel Magalhães / Ilda David
- Assírio & Alvim, 1984 (1a edição)
a nunca mais tirar da sua a tua boca.
Cycnos, o algoz; Phylios, o encantado.
A perfeição vã do arco-íris nos lagos,
o alcantil das queixas, o vosso abandono.
As faias, os ramos de vidoeiro, nada
nem um pomar encapelado que dissesse
sê bem-vindo aos meus braços no pavor do voo."
-"Alguns Antecedentes Mitológicos"
- Joaquim Manuel Magalhães / Ilda David
- Assírio & Alvim, 1984 (1a edição)
quinta-feira, 20 de maio de 2010
sobre a poesia franco alexandrina (crítica literária)
« (...) as palavras com que nos faz partilhar o seu enfrentamento de mundo, a densidade emocional com que nos lembra a exaltante mágoa do encontro dos corpos, a encantação de que nos faz testemunhas e participantes, fazem da sua obra poética um dos exemplares trágicos do esquecimento a que a nossa recente poesia se encontra votada.»
Joaquim Manuel Magalhães. António Franco Alexandre. Os Dois Crepúsculos. Sobre Poesia Portuguesa Actual e Outras Crónicas. Lisboa: A Regra do Jogo, 1981., p.251
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