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«E segurava o amor nas mãos.
Proclamava: secou a morte na morte.
O tempo passou dormindo, dormindo sobre um cavalo.
Dormirá
de vez o esquecimento?»
Carlos Nejar. A Idade da Eternidade. Poesia Reunida. Escritores dos Países de Língua Portuguesa. Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2001., p. 31
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