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«Não são noites, são rios
de suor na almofada.
O mais está parado.
É uma ausência da alma.
Não são noites, são horas
hora a hora empurradas.
O mais está parado.
É uma ausência de lágrimas.
1964»
Fernando Assis Pacheco. A Musa Irregular. Edições Asa. Lisboa, 1991., p. 160
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