«Filha: tendes escutado
quanto deixo convencido
esse tão tirano estado
de viver com um marido
cruel e mal inclinado.
Não vos fieis de propostas
nem das suas aparências.
Por não darmos más respostas,
nos propõem mil conveniências:
depois quebram-nos as costas.
Sempre foi o mais perfeito
o estado de celibato.»
Paula da Graça. Antologia da Poesia Feminina Portuguesa - António Salvado., p. 76