domingo, 19 de janeiro de 2014

os meus remorsos de Deus infernam-me,
                                                          [atormentam-me.
A mim nada me espanta ser escuma,
a salsugem da noite na madrugada infinita,
o que me escancara o espanto, o que me assusta
é saber o não saber, é adivinhar com a vista,

(...)»



Jorge Guimarães. Odes Nocturnas. Colecção Poesia e Verdade. Guimarães Editores, Lisboa, 1990., p. 57
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