os meus remorsos de Deus infernam-me,
[atormentam-me.
A mim nada me espanta ser escuma,
a salsugem da noite na madrugada infinita,
o que me escancara o espanto, o que me assusta
é saber o não saber, é adivinhar com a vista,
(...)»
Jorge Guimarães. Odes Nocturnas. Colecção Poesia e Verdade. Guimarães Editores, Lisboa, 1990., p. 57