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DESVANECES-TE AO AMANHECER
Desvaneces-te ao amanhecer.
Só fica a tua sombra entre as minhas mãos,
uma presença de ar, desejo e sonho e riso
que dissipa o seu incêndio consumido
(...)
Justo Jorge Padrón. Extensão da Morte. Editorial Teorema, 2000., p. 29