«Aprendemos a não nos desiludir porque não aspiramos a ser protagonistas de nada deste mundo. Bastamo-nos como ser parceiros na história que, por ser fingida, nos dá a garantia de ser inofensiva. Passa-se com os outros, e portanto temos a liberdade melhor de todas que é a de acreditar que estamos a salvo de tudo o que sucedeu e sucederá.»
Agustina Bessa-Luís. Doidos e Amantes. 2ª edição, Lisboa Guimarães Editores, 2005., p. 20