«Nós, que tanto nos amávamos, nunca tínhamos trocado uma palavra afectuosa. Brincávamos e arranhávamo-nos como feras. Ele, fino, irónico, polido. Eu, o bárbaro. Ele, dominando-se, esgotando com à-vontade todas as manifestações da sua alma num sorriso. Eu, brusco, irrompendo num riso deslocado e selvagem.»
Nikos Kazantzaki. O Bom Demónio. Tradução de Fernando Soares. Editora Ulisseia, Lisboa,p.10
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