«Não sei como extenuada tu resistes
neste lago
de indiferença que é o teu coração; talvez
te salve um amuleto que guardas
junto ao bâton dos lábios,
à borla do pó-de-arroz, à lima das unhas: um ratinho branco,
de marfins; e é assim que existes!»
Eugenio Montale. Poesia. Selecção, tradução,
prefácio e notas de José Manuel de Vasconcelos. Assírio&Alvim, Lisboa,
2004., p. 161
domingo, 20 de novembro de 2011
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